Oxalis nigrescens A.St.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873s297 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03C9878C-FFFB-0232-D715-8672FE23FB59 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Oxalis nigrescens A.St. |
status |
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Oxalis nigrescens A.St. View in CoL -Hil.
Erva ou subarbusto ereto, glabrescente, com folhas pinadas trifolioladas, folíolos elípticos ou lineares e flores geralmente amarelas. Ocorre em campos e cerrados no leste do Brasil, sendo especialmente comum em Minas Gerais e Goiás. Não foi possível confirmar a ocorrência desta espécie no estado. Abreu (2011) citou as seguintes amostras da espécie no Mato Grosso do Sul: Bodoquena, Rod. Bodoquena a Morraria do Sul, G. Hatschbach 73992 (MBM); Bonito, Assentamento Guaicurus, J.M. Silva 4921 (MBM); Caracol, Rio Perdido, J.M. Silva 4841 (MBM); Porto Murtinho, Faz. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, G. Hatschbach 74027 (MBM).
Comentários
As Oxalidaceae nativas ou exóticas invasoras do estado do Mato Grosso do Sul somam 17 espécies, todas pertencentes a Oxalis L. A maioria das espécies de Oxalis do estado pertence a Oxalis subg. Thamnoxys (Endl.) Reiche emed. Lourteig, cuja maior diversidade está nos campos e cerrados do Brasil central e na Mata Atlântica (Lourteig 1994). Espécies deste subgênero são geralmente arbustivas ou subarbustivas com folhas pinadas trifolioladas (às vezes unifolioladas). As demais espécies encontradas no estado pertencem a Oxalis subg. Oxalis , sendo a maioria destas exóticas naturalizadas em áreas antropizadas.
A lista de espécies nativas e naturalizadas de Oxalis do Mato Grosso do Sul é menor que a do estado de São Paulo, com 23 espécies ( Fiaschi & Conceição 2005), porém maior que a do Distrito Federal, com apenas 9 espécies registradas ( Fiaschi, 2006).A riqueza do gênero no Mato Grosso do Sul é, entretanto, consideravelmente menor que a dos estados da região Sul do Brasil, como Rio Grande do Sul (27 spp., Grigoletto et al. 2014), Santa Catarina (29 spp., Lourteig 1983) e Paraná (32 spp., Fiaschi 2014). Nesses estados, a maior diversidade da família deve-se essencialmente à maior extensão e diversidade fisionômica do domínio da Mata Atlântica no sul e sudeste do Brasil do que no Centro-Oeste. Além disso, nos estados do sul do país existe uma riqueza maior de espécies de Oxalis subg. Oxalis , que totalizam mais de 96% das espécies de Oxalis no Rio Grande do Sul, ca. 86% das espécies no Paraná e em Santa Catarina, e apenas ca. 23.5% da riqueza de Oxalis no Mato Grosso do Sul.
A presença de uma pequena extensão do domínio do Chaco no Mato Grosso do Sul contribui de maneira significativa para a diversidade de Oxalis no estado, uma vez que duas das 17 espécies listadas ocorrem predominantemente em áreas chaquenhas: Oxalis erosa Knuth e Oxalis renifolia Knuth.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.