Chrysoprasis rubricollis, Napp & Martins, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492006000400001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/FB4387F1-7B40-8C32-FCE3-C970C11FF8BB |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Chrysoprasis rubricollis |
status |
sp. nov. |
Chrysoprasis rubricollis View in CoL sp. nov.
( Fig. 5 View FIGURAS 5-8 )
Fêmea. Tegumento negro, protórax alaranjado. Cabeça opaca, irregularmente alveolada, pilosidade pouco visível. Genas impontuadas, tão longas quanto o lobo ocular inferior. Gula e submento opacos, alveolados, pilosidade inaparente.
Antenas alcançam o terço apical dos élitros. Escapo cilíndrico, sem sulco basal, opaco, com pontuação alveolada muito rasa e pilosidade pouco aparente. Antenômeros III-XI cilíndricos, um pouco deprimidos, os VI-X ligeiramente expandidos no ápice externo; III-VIII com espinho apical interno, mais robustos e longos nos III-VI. Antenômero III bicarenado e ligeiramente deprimido entre as carenas; IV-V com única carena; III-IV opacos com pontuação rasa e irregular e pilosidade esparsa, V-XI finamente pubescentes. Antenômero III cerca de 1/3 mais longo que o escapo e que o V e com o dobro do comprimento do IV; V-X com comprimentos subiguais; XI com 2/3 do comprimento do III, apendiculado.
Protórax quase tão longo quanto largo. Lados pouco e gradualmente divergentes da margem anteri- or até o terço posterior, depois atenuados para a margem basal; maior largura no terço posterior. Pronoto e lados do protórax opacos, impontuados, glabros. Prosterno glabro, com pontos irregulares e muito rasos, quase inaparentes; processo prosternal muito estreito entre as procoxas, dilatado no ápice e revestido com pubescência esbranquiçada. Mesosterno, metasterno e urosternitos finamente corrugados com pubescência curta e esbranquiçada;lados do metasterno com pontos grossos, subcontíguos e pubescência esparsa. Urosternito V transverso, arredondado no ápice.
Escutelo opaco, glabro, com raros pontos rasos. Élitros opacos; pontuação fina e biselada, rasa e esparsa na base, progressivamente adensada para os ápices e cerdas eretas e esparsas. Ápices transversalmente truncados, inermes.
Fêmures cilíndricos, delgados, com abas apicais dentiformes; pontuação fina e esparsa na base, progressivamente mais grossa e densa para a região apical onde os pontos são rasos, contíguos e alveolados; pilosidade pouco aparente. Mesofêmures com carena apical interna; metafêmures com carena apical nas duas faces,ultrapassam o ápice elitral pela ponta dos fêmures. Tíbias delgadas, carenadas, com pilosidade muito esparsa. Metatarsômero I mais longo que os seguintes somados.
Dimensões, em mm, fêmea. Comprimento total 9,0; comprimento do protórax 1,8; largura do protórax 2,0; comprimento do élitro 6,6; largura umeral 2,3.
Material-tipo. Holótipo fêmea, PANAMÁ, Panamá: Cerro Campana , 27.IV-4. V .1992, E. Giesbert col. ( CFHC) .
Discussão. A nova espécie pertence ao “grupo basalis ” ( Napp & Martins, 1995) que inclui atualmente cinco espécies e caracterizado, principalmente, pelo tegumento com pouco colorido metálico, élitros bicolores ou, quando unicolores, o protórax é bicolor ou inteiramente alaranjado. Pelo padrão de colorido, Chrysoprasis rubricollis sp. nov. é semelhante à C. bicolor (Olivier, 1795) da qual se distingue pelos élitros negros, sem brilho metálico, com pontos biselados,rasos e esparsos, protórax com lados divergentes e maior largura no terço posterior, antenas da fêmea mais curtas que o corpo e com os antenômeros III-V carenados, lados do metasterno com pontos grossos e contíguos e fêmures com pontuação rasa e carenados na região apical. Em C. bicolor , os élitros são verde-oliváceos com brilho metálico e pontuação fina, marcada, uniformemente distribuída em toda a superfície, o protórax é arredondado nos lados com a maior largura no meio, as antenas da fêmea são mais longas que o corpo e não carenadas, os lados do metasterno não têm pontos grossos e os fêmures têm pontuação grossa, densa e profunda e não apresentam carena apical ( Napp &Martins 1995:906, fig. 3).
V |
Royal British Columbia Museum - Herbarium |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.