Attalea dubia (Mart.) Burret, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson, 2019, Palmeiras (Arecaceae) em Santa Catarina, sul do Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (2), pp. 88-107 : 90-93

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB61-1C6A-FCA2-FA21E3C1221A

treatment provided by

Felipe

scientific name

Attalea dubia (Mart.) Burret, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem
status

 

2.1 Attalea dubia (Mart.) Burret, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem View in CoL 10: 516, 537. 1929. Tipo: Brasil, Rio de Janeiro: prov. Sebastianopolitana (lectótipo, Martius, Hist. Natur. Palm. 3: t. 169, fig. 6. 1845, designado por Glassman, 1977).

( Figs. 1F, G View Figs , 3 View Fig )

Estipe solitário, 5-25 m alt., 30-50 cm diâm., apresentando superfície lisa. Folhas pinadas, 20 × 30 contemporâneas; bainha 1,2-1,8 m compr.; pecíolo 10- 16 cm compr.; raque 6-9 m compr., contendo 100-114 pinas de cada lado, inseridas em 3-4 planos e dispostas irregularmente sobre a raque, pinas medianas, 42-67 cm compr.. Inflorescências interfoliares com flores amareladas, pistildas e estaminadas ou somente com flores estaminadas na mesma planta; profilo oculto com 7-12 cm compr., bráctea peduncular 83-140 cm compr. total, 23-42 cm de parte expandida; pedúnculo 1 m compr.; raque 6-7 m compr., contendo 9-18 ráquilas; ráquilas das inflorescências andróginas 10-15 cm compr.; ráquilas da inflorescência masculina 18 cm compr., flores estaminadas distribuídas em fileira dupla em um dos lados dos ramos; flores estaminadas 2 cm compr.; flores pistiladas 2,5-4,0 × 1,5-1,7 cm, 6-10 estames. Frutos 6,0-8,5 × 3-4 cm, perianto persistente; mesocarpo amarelo, suculento-fibroso e adocicado; endocarpo ósseo 2,7-3,8 × 0,8-1,7 cm, elíptico, contendo 1-2(-3) sementes; endosperma homogêneo. Eófilo simples.

Nomes populares: camarinha, coqueiro-indaiá, indaiá, indaiá-açu, inaiá, naiá, palmito-do-chão.

Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Blumenau , 19.IX.2009, A. Stival-Santos, E. Legal & S. Silveira 3301 ( FURB) ; Brusque, Azambuja , 02.VIII.1947, R. Reitz 1810 ( HBR) ; Itajaí , 1956, R. Reitz s/nº ( HBR 36597 ) ; Itapoá, Reserva Volta Velha , G. A. Elias et al. 1 ( CRI) ; Salto do Pilão , 19.X.1958, R. Reitz & R. M. Klein 7361 ( HBR) ; Luís Alves, Braço Joaquim , 04.X.1954, R. Reitz & R. M. Klein 2242 ( HBR) .

Espécie heliófita e seletiva higrófita, distribuída desde o Espírito Santo até Santa Catarina, onde apresenta distribuição irregular e descontínua, variando entre 20 e 250 m de altitude, sendo mais frequente ao nordeste do Estado, principalmente nos municípios de Garuva, Itapoá e Joinville. Nos terrenos rochosos forma agrupamentos , principalmente nos municípios de Ibirama e de Lontras, também pode ser observada em campos, situados em topos de morro, sendo comum nos arredores do município de Luís Alves ( Reitz 1974) .

Sua distribuição, ainda que irregular, apresenta-se em densas populações, sendo uma característica da espécie persistir e desenvolver-se em áreas perturbadas ( Henderson et al. 1995, Henderson 2002). Durante as expedições foi localizado um indivíduo mais ao sul, no município de Laguna, não relatado anteriormente na literatura, este estava afastado do meio urbano e da proximidade de residências.

Seu estipe e folhas são utilizados na fabricação e cobertura de casas rústicas ( Lorenzi et al. 2010), embora tenha potencial paisagístico, é de difícil transplante. Deu o nome a cidade catarinense de Indaial ( Reitz 1974).

FURB

Universidade Regional de Blumenau

HBR

Universidade Federal de Santa Catarina

CRI

Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Arecales

Family

Arecaceae

Genus

Attalea

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