Agonosoma flavolineatum Laporte, 1832, LAPORTE, 1832
publication ID |
https://doi.org/ 10.5281/zenodo.13156932 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13799913 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03B6A960-E77F-FFAC-FDD8-FAEE28CF2487 |
treatment provided by |
Luisschmitz |
scientific name |
Agonosoma flavolineatum Laporte, 1832 |
status |
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Agonosoma flavolineatum Laporte, 1832 ( Figs. lA-I, View Fig 2A-B, View Fig 3D, View Fig 4 A-B, View Fig SA-C, View Fig 6 View Fig )
Eurygasıer (Agonosoma) flavoliııeatum Laporte, 1832: 69. Scutellera dichroa Perry, 1833: 164, pl. 33, fig. 2, syn. n. Pachycoris líneatus Hahn & Herrich-Schaffer, 1836: 68, fig. 282, syn. n. Pachycorísflavolineatııs Germar, 1839: 101, pl. 1, fig. 6. Pachycorís bígatus Germar, 1839: 102 , syn. n. Pachycoris dichrous Germar, 1839: 103 - 104 . Agoııosonıaflavoliııeaııım Amyot & Serville, 1843: 44, pl. 2, fig. 2; Signoret, 1851: 329; Dallas, 1851: 41; Walker, 1867: 59. Agonosoma diclırouın ; Amyot & Serville, 1843: 45; Signoret, 1851: 329; Dallas, 1851: 42; Walker, 1867: 59. Agonosoma Iineazum Signoret, 1851: 329. Agonosoma bigatuııı Signoret, 1851: 330; Walker, 1867: 59.
Tipo. Näo localizado.
Localidade-tipo. Erroneamente citada como Bengala por LAPORTE (1832) e corrigida para Caiena por Amor & SERVILLE (1843).
Adultos. Corpo medindo de 11 mm a 13 mm de comprimento. Macho. Coloração variando de marrom claro a escuro ( Fig. 1 A View Fig ). Cabeça marginada por faixa, geralmente amarelada, curvada para cima na região anterior do olho e passando entre o olho e o ocelo; posteriormente paralela à outra faixa que margina o pronoto; escutelo marginado por faixa pouco mais larga que termina na altura do início do último esternito ( Fig. 1A View Fig ). Äpice Apice do escutelo com mancha triangular mediana, da mesma cor das faixasecomovértice orientado para aregião posterior. Região mediana dorsal com uma faixa semelhante às demais, indo do ápice da cabeça até pouco alem da metade do escutelo. Ventre quase sempre alaranj ado, às vezes esbranquiçado e com manchas negras de tamanhos variáveis nas regiões dos espiráculos; 12 segmento abdominal com mancha central maior do que as demais; 32 e 42 segmentos com um par de manchas submedianas; último esternito com mancha mediana de tamanho variável (Fig. ZA). Pernas negras, fêmuresalaranjados nos dois terços anteriores e tíbias com uma mancha da mesma cor, em torno da região mediana.
Fêmeas com três padrões básicos de coloração: 1) padrão dorsal semelhante ao descrito para o macho, ventre quase sempre esbranquiçado, às vezes, alaranj ado e sempre com manchas negras nas mesmas posições citadas para os machos, apenas a mancha do último csternito é mais basal e, geralmente, se prolonga até um pouco além da metade do segmento ( Fig. 2B View Fig ). Pernas semelhantes às dos machos; 2) dorsalmente amarelo ou, raramente, amarelo-avermelhado, com manchas escuras. Cabeça com duas faixas escuras que se alargam e se prolongam pelo pronoto atingindo pouco além da metade deste; escutelo com duas manchas escuras basais laterais; muitas vezes há uma terceira mediana distal, que pode se unir às anteriores através de faixas ou alargar-se para os lados, com duas projeções posteriores mais estreitas, que atingem o final do escutelo ( Fig. 1B-G View Fig ). Ventre, pernas e antenas totalmente negros; 3) dorsalmente ' fariando de vermelho-amarronzado a bordô, raramente com algum traço negro na cabeça ou manchas negras no escutelo (Fig. lH-I). Ventre, pernas e antenas totalmente negros.
Cabeça pouco mais curta do que o pronoto, mais estreita do que este na base ( Fig. 1A-I View Fig ); o_lhos localizados na região póstero-lateral, contíguos ao tórax, par de ocelos tres vezes mais distantes entre si do que dos olhos compostos e localizados numa região a partir da qual há uma depressão para frente e para os lados; antenas filiformes com cinco artículos, o 19 pouco mais longo 0 que o 29 e 0 39, 49 mais curto do que o 59 ( Fig. 3D View Fig ); rostro ultrapassa ligeiramente a cavidade coxal do 39 par de pernas, os dois ültimos segmentos unidos menores do que o anterior. Pronoto mais largo do que longo, hexangulado, vértices arredondados; hemiélitro com cerca de 8 mm, parte coriácea não coberta pelo escutelo, marrom com área amarelada próxima ao pronoto, número reduzido de nervuras; parte membranosa com áreas acinzentadas ( Fig. 4A View Fig ). Asa posterior com celula subcostal e comprimento total em torno de 6 mm ( Fig. 4B View Fig ). Metapleura com orifício glandular odorífero mais próximo da inserção das pernas do que da margem, prolongado em longo sulco falciforme anteriormente orientado, área evaporatória ligeiramente elevada. Tíbias anteriores com esporáo submediano bifurcado na face interna do primeiro 19 par, tarsos trímeros com garras e arólios. Escutelo recobrindo totalmente o abdome, porção anterior mais elevada que a restante, terço terminal acentuadamente curvada para baixe.
Nos machos o comprimento do último esternito abdominal é igual a soma dos anteriores ( Fig. 2A View Fig ), com extremidade arredondada cobrindo as estruturas genitais internas, enquanto que nas fêmeas é pouco mais de duas vezes a soma dos anteriores e com abertura final evidenciando partes da genitália (Fig. ZB).
Os cromossomos deA. flavolineatunz não apresentam um sistema céntrico localizado, quando observados ao microscópio Óptico. Segundo JOHN & LEWIS (1965), apesar das objeções, é geralmente aceito que todos os hemípteros têm cromossomos com centrômero difuso. PızA (1958), apud SMmi (1960) mantém sozinho a opinião heterodoxa de que os cromossomos em Heteroptera são dícêntricos, embora, recentemente, se conheçam algumas espécies desse grupo que têm cromossomos com centrômeros 1ocalizados.A. flavolíneatum possui 10 pares de autossomos sendo um deles evidentemente maior do que os demais, três pares, aproximadamente do mesmo comprimento e um pequeno. Os cromossomos sexuais são os menores, heteromórficos no macho (Figs. SA e 5B) e semelhantes entre si nas fêmeas ( Fig. 5 C View Fig ).
Dessa forma, as celulas somáticas de machos e fêmeas apresentam, respectivamente, 1 OXY e 10 XX cromossomos. Esses resultados foram obtidos a partir de machos e fêmeas de fenótipo semelhante, apesar das inúmeras tentativas para se conseguir o mesmo de fêmeas dos demais padrões básicos, conhecidos.
Embora a observação da formação de quiasmas não tenha sido objeto deste trabalho, é um dado importante nos estudos da variabilidade genética. Segundo DARLINGTON (1971), haveria uma ampla tendência de ser suprimida a formação de quiasmas e permutas no sexo heterogamético o que o associaria a uma menor variabilidade genética. E possível que haja relação dessa hipótese com a exibição de apenas um padrão de cor pelos machos deA. flavolineatunı, enquanto que entre as fêmeas, sexo homogamêtico, três padrões básicos de coloração podem ser observados.
Ninfas. Logo após a eclosão, são amarelas com regiões vermelhas no rostro e pernas. Ainda durante o 19 estádio adquirem cor marrom, com exceção das faixas laterais e dorsais do abdômen, que permanecem amarelas. Nos três últimos estádios são verde-folha-escuro com manchas amareladas na região dorsal do abdome ( Fig. 6 View Fig ); corpo ovalado, antenas com quatro artículos, o 19 mais curto do que os dois seguintes e o 39 mais curto do que o 49; pernas com tarsos dímeros e esporão bifurcado na face interna das tíbias anteriores; último esternito nas fêmeas evidenciando uma divisão mediana, especialmente nos últimos três estádios; nos macho é uma placa única e mais estreita do que as demais.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Agonosoma flavolineatum Laporte, 1832
Paleari, L. M. 1992 |
Pachycorís bígatus
Germar 1839: 102 |
Pachycoris dichrous
Germar 1839: 103 - 104 |
Eurygasıer (Agonosoma) flavoliııeatum
LAPORTE 1832 |