Cacostola exilis, Galileo & Limeira-De-Oliveira, 2011
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492011001800001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/C7510532-1D0B-FFB0-FF68-2FC3FB82F9C0 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Cacostola exilis |
status |
sp. nov. |
73. Cacostola exilis View in CoL sp. nov. ( Fig. 12 View FIGURAS 7‑12 )
Etimologia: do latim, exilis = fino, magro, alusivo ao aspecto corporal.
Cabeça com tegumento castanho-escuro, quase preto. Fronte revestida por pubescência amarelada, moderadamente densa, mas mais concentrada numa área central losangular, que não toca os lados. Vértice com pubescência mais esparsa e finamente pontuado entre a pubescência (40x). Tubérculos anteníferos projetados. Lobos oculares superiores com cinco fileiras de omatídios. Lobos oculares inferiores com 2/3 do comprimento das genas. Antenas dos machos atingem as extremidades elitrais na base do antenômero VII; das fêmeas, na base do antenômero IX. Escapo sem pontos. Antenômero III castanho-escuro, sem anel basal amarelado; demais flagelômeros com anel basal estreito e alaranjado.
Protórax com tegumento castanho-escuro. Lados do protórax com gibosidade muito discreta no nível do terço posterior. Pronoto com três faixas indistintas de pubescência amarelada, uma central e outra a cada lado; pontuação (25x) fina, moderadamente abundante. Partes laterais do protórax cobertas por pubescência amarelada, menos numa faixa centro- -longitudinal. Prosterno revestido por pubescência amarelada.
Élitros com os lados discretamente intumescidos antes do ápice; tegumento castanho-escuro e com faixas longitudinais de pubescência esbranquiçada; a mais interna, paralela à sutura, desde a base até pouco além do meio; as outras, laterais e irregulares. Úmeros seguidos por linha longitudinal (careniforme), brilhante, até o terço anterior. Pontuação elitral na faixa escura sutural, densa até o terço apical. Extremidades elitrais arredondadas.
Pernas com tegumento castanho, cobertas por pubescência amarelada. Metatíbias dos machos engrossadas. Urosternitos castanho-escuros com pubescência organizada em faixas longitudinais, irregulares, nos lados do meio e pubescência compacta nos lados.
Dimensões mm, respectivamente macho/fêmea: Comprimento total, 8,5/7,9; comprimento do protórax, 1,3/1,1; maior largura do protórax, 1,5/1,4; comprimento do élitro, 6,4/5,9; largura umeral, 2,0/1,9.
Material-tipo: Holótipo macho, Brasil, Maranhão: Caxias (Campus UEMA, Morro do Alecrim ), 05-15.I.2009, F. Limeira-de-Oliveira col., luz branca ( MZUSP) . Parátipo fêmea, mesmos dados do holótipo, 25-31.I.2009, F. Limeira-de-Oliveira col., luz branca ( UEMA); parátipo fêmea, Carolina (Fazenda Cincorá), 17-22.X.2009, F. Limeira-de-Oliveira, R . O. Souza & M.B. Aguiar Neto col., armadilha luminosa ( MZUSP) .
Discussão: O padrão do colorido dos élitros com faixas estreitas, longitudinais e esbranquiçadas, é comum em espécies de Cacostola . Cacostola exilis sp. nov. difere de C. colombiana Martins & Galileo, 1999 , pela faixa sutural acastanhada dos élitros sem revestimento e ausência de faixas longitudinais acastanhadas e paralelas depois do meio. Em C. colombiana , a faixa sutural é revestida por pubescência amarelada e existem faixas curtas, castanhas, paralelas, situadas atrás do meio. Cacostola exilis difere de C. zanoa Dillon & Dillon, 1946 , pelo aspecto geral mais esbelto e também pelo desenho elitral que em C. zanoa tem grande área umeral coberta por pubescência amarelada e faixas dos lados do protórax largas e bem definidas.
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
R |
Departamento de Geologia, Universidad de Chile |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.