Eburodacrys separata, Galileo & Limeira-De-Oliveira, 2011

Galileo, Birajara Artins Maria Helena M. & Limeira-De-Oliveira, Francisco, 2011, Cerambycidae (Coleoptera) Do Estado Do Maranhão, Brasil., Papéis Avulsos de Zoologia 51 (18), pp. 275-293 : 275-293

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492011001800001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/C7510532-1D06-FFBD-FFB2-2FC3FCB5FAC0

treatment provided by

Felipe

scientific name

Eburodacrys separata
status

sp. nov.

14. Eburodacrys separata View in CoL sp. nov. ( Fig. 3 View FIGURAS 1‑6 )

Etimologia: do latim, separatus = separado, dividido; alusivo as manchas elitrais posteriores separadas.

Colorido geral amarelo-alaranjado. Fronte e vértice pontuados, com pelos esparsos. Lobos oculares superiores com cinco fileiras de omatídios, tão distantes entre si quanto o triplo da largura de um lobo. Antenas atingem o ápice dos élitros na ponta do nono artículo. Escapo pontuado, sem sulco no lado dorsal da base. Antenômero III com sulco raso.

Protórax com tubérculo látero-central e tubérculo látero-anterior concolores. Pronoto com dois pequenos tubérculos pretos, gibosidade centro-basal alongada e duas látero-basais; pontuado nos lados, com rugas transversais em toda superfície central. Partes laterais do protórax e prosterno rugosos. Processo prosternal, mesosterno, mesepimeros, mesosterno, metepisternos e lados do metasterno com pubescência densa, sedosa e amarelo-esbranquiçada. Centro do metasterno com pelos esparsos e longos. Mesosterno sem tubérculo.

Frisos marginais dos élitros acastanhados da base as terço apical. Cada élitro com três manchas ebúrneas: uma, mais ou menos alongada, no meio da base e duas centrais, estreitas; as centrais separadas entre si por largura menor do que a largura de cada uma das manchas; a central-externa inicia-se quase no mesmo nível da central-interna e ultrapassa-a posteriormente. Pontuação elitral densa e fina nos dois terços anteriores; pontos próximos à sutura ásperos. Extremidades elitrais transversalmente truncadas, com espinho externo preto e curto.

Pernas amareladas. Ápice dos meso- e metafêmures apenas mais escurecidos que os respectivos fêmures. Tíbias amareladas; metatíbias sem carena.

Dimensões em mm: Comprimento total, 15,9; comprimento do protórax, 3,2; maior largura do protórax, 3,7; comprimento elitral, 11,5; largura umeral, 4,4.

Material-tipo: Holótipo fêmea, Brasil, Maranhão: Carolina (Fazenda Cincorá), 17-22.X.2009, F. Limeira- -de-Oliveira, R. O. Souza & M.B. Aguiar Neto col., armadilha luminosa .

Discussão: Martins (1999) publicou chave para as espécies de Eburodacrys White, 1853 . Nessa chave, E. separata sp. nov. é discriminada com E. granipennis Gounelle, 1909 por apresentar espinho lateral do protórax concolor ao restante do tegumento, espinhos apicais dos élitros pretos e disco do pronoto transversalmente rugoso. Distingue-se pelas manchas elitrais muito mais estreitas, as posteriores separadas, e pelos espinhos dos ápices dos fêmures concolores ao restante. Em E. granipennis , as manchas centrais são contíguas e os espinhos femorais são pretos.

Eburodacrys granipennis foi descrita com base em único exemplar procedente de Jataí, Goiás, cuja fotografia encontra-se em Bezark (2008). Esse indivíduo tem os espinhos da ponta dos élitros curtos e concolores ao restante do tegumento, os espinhos dos meso- e metafêmures pretos e as manchas centrais dos élitros contíguas.

R

Departamento de Geologia, Universidad de Chile

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Eburodacrys

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