Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon.

Elias, Guilherme Alves, Soares, Kelen Pureza, Bortoluzzi, Roseli Lopes & dos Santos, Robson, 2019, Palmeiras (Arecaceae) em Santa Catarina, sul do Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (2), pp. 88-107 : 96-97

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB6B-1C66-FCA2-F9D1E5B72271

treatment provided by

Felipe

scientific name

Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon.
status

 

4.2 Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon. View in CoL 10: 496. 1916.

Tipo: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL: sd., A.F.M. Glaziou 8059 (lectótipo, K!) .

( Figs. 5 View Figs E-H, 7)

Estipe 2-12 m alt., 20-50 cm diâm. Folhas pinadas, 20-39 contemporâneas; bainhas 113-156 cm compr.; pseudopecíolo fibroso e denteado, com 68 cm compr.; raque 1,3-2,1 m compr., 73-99 pinas regularmente distribuídas, dispostas em “V” sobre a raque; pinas medianas ca. 61 × 2,5 cm. Inflorescência interfoliar; pedúnculo 46-92 cm compr.; profilo com 36-52 × 4,0-6,0 cm; bráctea peduncular lenhosa, revestida por um denso indumento lanuginoso de cor castanho-avermelhada, 117-139 cm compr., parte expandida 80-105 × 14-21 cm; eixo da inflorescência 75-106 cm compr., 50-129 ráquilas, as da parte mediana da raque 10-47 cm compr. Flores amarelas; estaminadas ca. 5 mm compr.; pistiladas 5-11 mm compr. na mesma inflorescência. Frutos globosos 1,8-2,4 × 1,5-3,2 cm; mesocarpo amarelo, carnoso, pouco fibroso; endocarpo arredondado contendo 1-3 sementes 1,3-1,7 × 1,1-2,1 cm; endosperma homogêneo. Eófilo simples.

Nomes populares: butiá, butiá-da-serra, butiazeiro, butieiro, macuma, butiá-veludo, butiá-branco.

Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Lages, Bairro Conta Dinheiro , 30.X.2006, H. Lebkuchen s/nº ( LUSC 73 , 74 e 75), Campus UDESC, 24.IV.2015, G. A. Elias & R. Bortoluzzi 1415 ( CRI) ; Iraní, Campos de Iraní , 28.XII.1963, R. Reitz & R. M. Klein 16461 ( HBR) , Ponte Serrada , 3.I.1957, B. Smith & R. Reitz 9835 ( HBR) , Ponte Alta , 9.II.1951, R. Reitz 3820 ( HBR) ; São Domingos, Parque Estadual das Araucárias , 18.IV.2009, A. Stival-Santos & S. Silveira 1578 ( FURB) .

Material adicional examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Nova Prata , cultivado, 26.VIII.2012, K. Soares 30 ( HDCF) .

Espécie heliófita e com características de higrófita, ocorre nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde muitas vezes está associada à Floresta Ombrófila Mista. Em Santa Catarina apresenta distribuição irregular, variando entre 700 e 1.000 m de altitude, mas abundante em determinadas áreas, forma associações densas, principalmente, no município de Lebon Régis ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010, Soares et al. 2014).

A espécie se enquadra na categoria VU (Vulnerável), pela IUCN, tendo suas ameaças representadas pelo reflorestamento com espécies exóticas, pecuária intensiva e perda de habitat pela expansão urbana ( Noblick 1998).

Por possuir hábito vistoso é muito utilizada para fins paisagísticos sendo comumente encontrada em praças e jardins. Tem seu uso destinado também para fabricação de chapéus, cestas e demais utensílios fibrosos ( Reitz 1974). Seus frutos possuem polpa utilizada na fabricação de muitos produtos alimentícios, incluindo sucos, geleias, licores e sorvetes ( Coradin et al. 2011).

CRI

Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário

HBR

Universidade Federal de Santa Catarina

FURB

Universidade Regional de Blumenau

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Arecales

Family

Arecaceae

Genus

Butia

Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF