Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873202 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/79616F50-BB6B-1C66-FCA2-F9D1E5B72271 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon. |
status |
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4.2 Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc., L’Agric. Colon. View in CoL 10: 496. 1916.
Tipo: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL: sd., A.F.M. Glaziou 8059 (lectótipo, K!) .
( Figs. 5 View Figs E-H, 7)
Estipe 2-12 m alt., 20-50 cm diâm. Folhas pinadas, 20-39 contemporâneas; bainhas 113-156 cm compr.; pseudopecíolo fibroso e denteado, com 68 cm compr.; raque 1,3-2,1 m compr., 73-99 pinas regularmente distribuídas, dispostas em “V” sobre a raque; pinas medianas ca. 61 × 2,5 cm. Inflorescência interfoliar; pedúnculo 46-92 cm compr.; profilo com 36-52 × 4,0-6,0 cm; bráctea peduncular lenhosa, revestida por um denso indumento lanuginoso de cor castanho-avermelhada, 117-139 cm compr., parte expandida 80-105 × 14-21 cm; eixo da inflorescência 75-106 cm compr., 50-129 ráquilas, as da parte mediana da raque 10-47 cm compr. Flores amarelas; estaminadas ca. 5 mm compr.; pistiladas 5-11 mm compr. na mesma inflorescência. Frutos globosos 1,8-2,4 × 1,5-3,2 cm; mesocarpo amarelo, carnoso, pouco fibroso; endocarpo arredondado contendo 1-3 sementes 1,3-1,7 × 1,1-2,1 cm; endosperma homogêneo. Eófilo simples.
Nomes populares: butiá, butiá-da-serra, butiazeiro, butieiro, macuma, butiá-veludo, butiá-branco.
Material examinado: BRASIL, SANTA CATARINA, Lages, Bairro Conta Dinheiro , 30.X.2006, H. Lebkuchen s/nº ( LUSC 73 , 74 e 75), Campus UDESC, 24.IV.2015, G. A. Elias & R. Bortoluzzi 1415 ( CRI) ; Iraní, Campos de Iraní , 28.XII.1963, R. Reitz & R. M. Klein 16461 ( HBR) , Ponte Serrada , 3.I.1957, B. Smith & R. Reitz 9835 ( HBR) , Ponte Alta , 9.II.1951, R. Reitz 3820 ( HBR) ; São Domingos, Parque Estadual das Araucárias , 18.IV.2009, A. Stival-Santos & S. Silveira 1578 ( FURB) .
Material adicional examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Nova Prata , cultivado, 26.VIII.2012, K. Soares 30 ( HDCF) .
Espécie heliófita e com características de higrófita, ocorre nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde muitas vezes está associada à Floresta Ombrófila Mista. Em Santa Catarina apresenta distribuição irregular, variando entre 700 e 1.000 m de altitude, mas abundante em determinadas áreas, forma associações densas, principalmente, no município de Lebon Régis ( Reitz 1974, Lorenzi et al. 2010, Soares et al. 2014).
A espécie se enquadra na categoria VU (Vulnerável), pela IUCN, tendo suas ameaças representadas pelo reflorestamento com espécies exóticas, pecuária intensiva e perda de habitat pela expansão urbana ( Noblick 1998).
Por possuir hábito vistoso é muito utilizada para fins paisagísticos sendo comumente encontrada em praças e jardins. Tem seu uso destinado também para fabricação de chapéus, cestas e demais utensílios fibrosos ( Reitz 1974). Seus frutos possuem polpa utilizada na fabricação de muitos produtos alimentícios, incluindo sucos, geleias, licores e sorvetes ( Coradin et al. 2011).
CRI |
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Bairro Universitário |
HBR |
Universidade Federal de Santa Catarina |
FURB |
Universidade Regional de Blumenau |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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