Ommata elegans White, 1855
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003900001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13307748 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/6619DB53-FFF6-FFB9-48B5-7BC345E9ACA1 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ommata elegans White, 1855 |
status |
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Ommata elegans White, 1855 View in CoL
( Fig. 4 View FIGURAS 4‑7 )
Ommata elegans White, 1855: 194 View in CoL ; Ødegaard & Frame, 2007: 705 (hosts).
Ommata (Ommata) elegans View in CoL ; Monné, 2005: 480 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 119 (checklist); 2006: 119 (checklist); Wappes et al., 2006: 17 (checklist); Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, 2007: 100; Swift et al. 2010: 27 (checklist).
Diagnose: Ommata elegans View in CoL difere das demais espécies do gênero por ter os metatarsômeros I-III branco-amarelados (mais escuros nas demais espécies).
Tegumento preto. Escapo castanho-avermelhado; antenômero III castanho-escuro; antenômeros IV-VII dos machos inteiramente castanhos; antenômeros IV-VII das fêmeas castanho-escuro; antenômero VIII inteiramente branco-amarelado; antenômero IX branco-amarelado; antenômeros X-XI pretos. Cabeça e protórax dos machos pretos e, nas fêmeas, avermelhados. Área vítrea do terço basal dos élitros de castanho-avermelhada; do ápice do terço médio até aproximadamente o quarto apical de nitidamente translúcido até moderadamente escurecido; quarto apical castanho. Profêmures castanhos, com a base do pedúnculo um pouco mais clara; meso- e metafêmures castanhos, com aproximadamente a metade basal do pedúnculo castanho-amarelado. Tíbias castanhas. Pro- e mesotarsos castanhos, em geral, com o tarsômero V mais escuro do que os demais; metatarsômeros I-II branco-amarelados; metatarsômero III castanho; metatarsômero V branco-amarelado.
Variabilidade cromática: tegumento castanho-escuro; escapo castanho-escuro ou preto (às vezes, castanho com partes enegrecidas); antenômero III preto; antenômeros IV-VII dos machos com colorido muito variável, de inteiramente castanhos até totalmente pretos, ou castanho-avermelhados até castanhos na base (desde apenas na base até cerca de 3/4 da extensão do antenômero) e pretos no restante (os espécimes examinados, provenientes do México, apresentam esses antenômeros distintamente anelados); antenômeros IV-VII nas fêmeas, de castanho-escuro até pretos; antenômero VIII de inteiramente branco-amarelado até avermelhado, frequentemente, com área enegrecida no ápice (essa área, às vezes, ocupa a maior parte do antenômero); antenômero IX de branco-amarelado até avermelhado na base (extensão variável, mas frequentemente até aproximadamente o meio), com o restante preto; antenômeros X-XI pretos (frequentemente, o ápice do antenômero XI é castanho-escuro); prosterno das fêmeas, frequentemente, com a área mais próxima das coxas, de acastanhada até enegrecida; área vítrea do terço basal dos élitros de castanho-avermelhada até preta; quarto apical dos élitros de castanho até castanho-escuro; profêmures castanho-escuros, exceto na base, que é mais clara; meso- e metafêmures castanho-escuros, exceto na metade basal do pedúnculo, que é mais clara; tíbias castanho-escuras (às vezes, as tíbias posteriores são enegrecidas); pro- e mesotarsos castanho-escuros; metatarsômero III castanho até castanho-escuro; metatarsômero V castanho-amarelado na metade basal e castanho-escuro ou enegrecido no restante.
Macho ( Fig. 4 View FIGURAS 4‑7 ): Rostro curto, aproximadamente tão longo 1/4 do comprimento dos lobos oculares inferiores. Distância entre os lobos oculares inferiores de 0,05 a 0,15 vezes a largura de um lobo. Distância entre os lobos oculares superiores de 2,3 a 2,5 vezes a largura de um lobo. Antenas de 2,2 a 2,3 vezes mais longas do que os élitros. Área dorsal da cabeça, entre os olhos, com pubescência esbranquiçada.
Pronoto com calosidades distintas (às vezes, pouco marcadas), brilhantes, em geral, com pontos mais grossos e esparsos do que no restante do disco: uma longitudinal, alongada, que se inicia próximo da base e termina no meio (às vezes, prolongada até proximidades da borda anterior); duas transversais localizadas aproximadamente no meio, frequentemente fundidas a calosidade longitudinal, conferindo aspecto de “ T ” ou “Y” quando essa termina no mesmo nível das transversais, ou de cruz, quando essa se prolonga em direção à borda anterior; margem anterior pouco mais estreita do que a posterior; disco com pontuação abundante e confluente, pubescente (exceto sobre as calosidades) e com pelos longos e moderadamente abundantes. Laterais do protórax e metade do prosterno mais próxima das procoxas com pubescência branco-acinzentada bem visível. Metasterno convexo, aplanado no meio; pilosidade abundante, branco-acinzentada mais abundante ao longo da sutura metasternal; pontuação grossa e abundante nas laterais. Élitros com pelos longos e moderadamente dispersos no terço basal, glabros ou subglabros no restante, exceto no extremo apical, que é marginado por pelos curtos e abundantes, branco-amarelados ou branco-acinzentados. Urosternitos com pubescência branco-acinzentada, entremeada por pelos longos. Metatarsômero I aproximadamente um pouco mais longo que II-III reunidos.
Fêmea: Distância entre os lobos oculares superiores de 3,3 a 3,5 vezes a largura de um lobo. Antenas de 2,1 a 2,3 vezes mais longas que os élitros.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 6,7-7,8/6,8-8,7; comprimento do protórax, 1,5-1,6/1,5-2,0; largura anterior do protórax, 0,9-1,1/1,0-1,3; largura posterior do protórax, 1,0-1,2/1,1-1,4; largura umeral, 1,2-1,4/1,3-1,7; comprimento elitral, 4,4-5,2/4,6-5,6.
Tipo, localidade-tipo: Holótipo macho ( Fig. 4 View FIGURAS 4‑7 ), coletado na Venezuela, depositado no BMNH. Sharon Shute ( BMNH) enviou-nos a seguinte informação sobre o holótipo: “The registration of the O. elegans type 1844-21 says purchased of Pamplin (collector?)” .
Distribuição geográfica: México [Jalisco ( Giesbert, 1991)], Costa Rica ( Hovore, 1990), Panamá ( Giesbert, 1991), Colômbia ( Monné, 2001), Venezuela ( White, 1855), Guiana ( Williams, 1931), Guiana Francesa ( Tavakilian et al., 1997), Bolívia ( Monné & Hovore, 2005) e Brasil ( Gemminger & Harold, 1872). Um dos parátipos de O. buddemeyerae , proveniente da Bolívia, estava identificado como O. elegans . Esse foi o espécime utilizado para registrar a espécie para a Bolívia. Assim, excluímos essa espécie da fauna boliviana.
Discussão: Zajciw (1966) incluiu O. elegans , em chave, entre as espécies sem tufo de pelos nas tíbias, o que foi um equívoco. White (1855) registrou na descrição original do gênero: “tibiae with a longish brush of hairs surrounding them at the tips”.
Giesbert (1991) foi o primeiro a registrar o dimorfismo sexual na coloração do pronoto: “sexual dichromatism of the head and pronotum (piceous in the male, reddish in the female)”. É provável que a cor do protórax apresente variação nos dois sexos (conforme ocorre em Acantiga maia ). No entanto, todos os machos examinados possuem o protórax preto.
De todas as espécies de Ommata [inclusive aquelas originalmente incluídas em O. ( Ommata )], O. elegans é a que apresenta maior variação no colorido dos antenômeros apicais e dos élitros. Os três machos provenientes do México (Jalisco) apresentam os antenômeros distintamente anelados, com a maior parte deles avermelhada e a área mais apical preta. Nos demais espécimes examinados e no holótipo, o anelamento está ausente ou não é bem delimitado e, nesse caso, em geral, a parte mais clara não se estende além do meio do antenômero. Também nos espécimes do México, o pedúnculo dos metafêmures é avermelhado em quase toda extensão, enquanto que nos espécimes do Panamá, a área mais clara, em geral, não ultrapassa o meio do pedúnculo.
Material examinado: MÉXICO, Jalisco: Estación de Biologia Chamela ( UNAM), 1 ♂ , 09-19.VII.1983, J.E. Wappes col. ( ACMT); 1 ♂ , 10-20.VII.1985, E. Giesbert col. ( FSCA); 1 ♂ , 10-20.VII.1985, E. Giesbert col. ( MZUSP) ; PANAMÁ, Panamá: cerca de 10 km N El Llano , 28.V-03. V .1984, 1 ♀, E. Giesbert col. ( FSCA); 8-10 km N El Llano , 2 ♂♂ , 26.IV-04. V .1992, E. Giesbert col. ( FSCA); 7-10 km N El Llano , 1 ♂, 1 ♀ , 14-22. V .1993, E. Giesbert col. ( FSCA); 3 ♂♂, 1 ♀ , 21-30.IV.1995, E. Giesbert col. ( FSCA); El Llano Carti Rd km 8-11, 1 ♀ , 26.IV-02. V .1992, J.E. Wappes col. ( ACMT); Bayano District (15 km W. Ipeti), 1 ♀ , 05. V .1984, E. Giesbert col. ( FSCA); Cerro Campana , 2 ♂♂ , 03-05. VI .1981, E. Giesbert col. ( FSCA); 33 ♂♂, 4 ♀♀ , 18-19. V .1984, E. Giesbert col. ( FSCA); 1 ♂, 1 ♀ , 18-19. V .1984, E. Giesbert col. ( MZUSP); 5 ♂♂, 1 ♀ , 19. V .1984, E. Giesbert col. ( FSCA); 1 ♂ , 18. V .1987, E. Giesbert col. ( FSCA); 1 ♂, 1 ♀ , 17. V.1987, E. Giesbert col. ( FSCA).
V |
Royal British Columbia Museum - Herbarium |
T |
Tavera, Department of Geology and Geophysics |
UNAM |
Universidad Nacional Autonoma de Mexico |
FSCA |
Florida State Collection of Arthropods, The Museum of Entomology |
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Ommata elegans White, 1855
Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S. 2010 |
Ommata (Ommata) elegans
SWIFT, I. P. & BEZARK, L. G. & NEARNS, E. H. & SOLIS, A. 2010: 27 |
TAVAKILIAN, G. L. & PENAHERRERA-LEIVA, A. Y. 2007: 100 |
WAPPES, J. E. & MORRIS II, R. F. & NEARNS, E. H. & THOMAS, M. C. 2006: 17 |
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 119 |
Ommata elegans
ODEGAARD, F. & FRAME, D. 2007: 705 |
WHITE, A. 1855: 194 |