Pyrpotyra paradisiaca

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S., 2010, Contribuição Para O Estudo Dos Rhinotragini (Coleoptera, Cerambycidae). Ii. Revisão De Ommata White, Papéis Avulsos de Zoologia 50 (39), pp. 595-621 : 616

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003900001

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/6619DB53-FFE0-FFA9-489D-788340F1AB21

treatment provided by

Felipe

scientific name

Pyrpotyra paradisiaca
status

 

Pyrpotyra paradisiaca

( Tippmann, 1953), comb. nov.

( Fig. 19 View FIGURAS 19‑23 )

Ommata (Ommata) paradisiaca Tippmann, 1953: 213 View in CoL ; Monné, 2005: 480 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 120 (checklist); 2006: 119 (checklist).

Diagnose: Pyrpotyra paradisiaca View in CoL difere das demais espécies do gênero pelo antenômero XI inteiramente branco-amarelado (no mínimo, em parte enegrecido em P. pytinga View in CoL sp. nov. e P. albitarsis View in CoL ).

Tegumento castanho-escuro até preto. Cabeça com ou sem áreas castanho-avermelhadas que, nas fêmeas, podem ocupar toda a face ventral; antenômeros V-VII parcialmente castanho-avermelhados (extensão variável) [IV-VI podem ser completamente pretos ( Zajciw, 1960)]; antenômeros IX-XI branco-amarelados ou amarelos ( Tippmann, 1953); protórax avermelhado dorsalmente e preto ou parcial ou totalmente avermelhado ventralmente; élitros azulmetálico escuros com reflexos violáceos e/ou esverdeados, exceto faixa triangular castanho-clara que se inicia na base e ultrapassa ou não o meio (parte mais estreita voltada para o ápice); pedúnculo dos fêmures amarelado; metatarsômeros I-IV branco amarelados ou castanho-amarelados (em geral, III-IV fracamente acastanhados); metatarsômero V branco-amarelado ou castanho-claro em extensão variável.

Macho: Rostro e área entre os lobos oculares inferiores e os tubérculos anteníferos com pubescência branco-acinzentada abundante, principalmente na margem do olho. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a aproximadamente 0,2 vezes a largura de um lobo. Distância entre os lobos oculares superiores de 1,6 a 1,7 vezes a largura de um lobo. Antenas de 2,2 a 2,3 vezes mais longas que os élitros; antenômero VIII pouco mais curto que o IX. Pronoto com pelos longos e esparsos, principalmente lateralmente, e pubescentes na região basal; pontuação grossa e esparsa, mas parcialmente confluente em algumas áreas. Quarto apical dos élitros convexo. Superfície ventral do protórax e abdome revestida de pubescência branco-acinzentada, exceto no terço do prosterno mais próximo da cabeça.

Fêmea ( Fig. 19 View FIGURAS 19‑23 ): Distância entre os lobos oculares inferiores de 0,55 a 0,75 vezes a largura de um lobo; distância entre os lobos oculares superiores de 1,8 a 2,5 vezes a largura de um lobo. Antenas 1,9 vezes mais longas do que os élitros.

Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 8,0-8,2/7,3-11,4; comprimento do protórax, 1,7/1,6-2,4; largura anterior do protórax, 1,1/1,1-1,5; largura posterior do protórax, 1,2/1,2-1,7; largura umeral, 1,4-1,5/1,4-2,1; comprimento elitral, 5,1-5,2/4,8-7,0.

Tipos, localidade-tipo: Holótipo macho, procedente do Peru (Ucayali, Pucallpa ), depositado no MNRJ e um parátipo macho, também coletado no Peru e depositado no USNM .

Distribuição geográfica: Colômbia (novo registro), Peru ( Tippmann, 1953), Guiana Francesa ( Tavakilian et al. 1997), Brasil [Amazonas (novo registro)].

Discussão: Não examinamos nenhum espécime proveniente da Guiana Francesa, mas as fotografias de todos os espécimes dessa região que tivemos acesso mostram que o antenômero XI é escuro. De acordo com Tippmann (1953) os antenômeros IX-XI são amarelos. Os espécimes examinados por nós, provenientes da Colômbia e do Brasil (Amazonas, Benjamin Constant), concordam com a descrição original e fotografia do holótipo em relação à coloração do antenômero XI. No entanto, dois espécimes do Brasil (60 km N Manaus) têm o antenômero XI negro, como os espécimes da Guiana Francesa. Como não encontramos diferenças morfológicas associadas com a mudança da cor do antenômero XI, acreditamos que é apenas uma variação da espécie .

Material examinado: COLÔMBIA, Putumayo: Parque Nacional Natural “La Paya Cabaña Chagra” (00°07’S, 74°56’W; 320 m), 1 ♂, 01-15.XII.2001, E. Lozano col. ( MZUSP) GoogleMaps . BRASIL, Amazonas: Benjamin Constant ( Rio Javari ), 1 ♀, XI.1960, Dirings ( MZUSP) ; 60 km N Manaus (Fazenda Esteio; ZF-3, km 23; Malaise ), 1 ♂, 1 ♀, 25.IX.1984, B.C. Klein col. ( INPA) .

V

Royal British Columbia Museum - Herbarium

MNRJ

Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro

USNM

Smithsonian Institution, National Museum of Natural History

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

INPA

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia

Loc

Pyrpotyra paradisiaca

Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Clarke, Robin O. S. 2010
2010
Loc

Ommata (Ommata) paradisiaca

MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 120
TIPPMANN, F. F. 1953: 213
1953
Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF