Macroeme similis, Martins & Galileo, 2011

Martins, Ubirajara R. & Galileo, Maria Helena M., 2011, Novas Espécies De Cerambycinae (Cerambycidae, Coleoptera) Da Região Neotropical, Papéis Avulsos de Zoologia 51 (11), pp. 189-195 : 190

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/s0031-10492011001100001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10238713

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03FC87B9-E65B-FD69-D5C2-FC0DFBAF4277

treatment provided by

Carolina

scientific name

Macroeme similis
status

sp. nov.

Macroeme similis View in CoL sp. nov.

( Fig. 1 View FIGURAS 1‑4 )

Etimologia: Latim, similis = semelhante; alusivo a semelhança com M. priapica (Thomson, 1857) , espécie-tipo do gênero.

Colorido geral castanho-alaranjado. Cabeça e pronoto castanho-escuros. Fronte densamente pontuada, os pontos relativamente grandes. Vértice com o mesmo tipo de pontuação; interior dos pontos microesculturado. Genas com ápice arredondado. Palpos maxilares pouco mais longos que os palpos labiais. Olhos inteiros. Lobos oculares superiores largos, tão distantes entre si quanto quase o dobro da largura de um lobo. Lobos oculares inferiores com alguns pelos inseridos entre os omatídios (50x). Antenas atingem os ápices elitrais na base do antenômero VII. Escapo com pontuação áspera. Antenômero III com pontos ásperos (30x).

Protórax mais longo do que largo, constrito na base; lados pouco convergentes para a borda anterior e mais largo atrás do meio. Pronoto com pontos contíguos e microesculturados no interior (40x); pubescência amarelada curta, muito esparsa. Metade posterior do pronoto com depressão e traço longitudinal escurecido. Processo prosternal estreito e curvo. Processo mesosternal com lados paralelos; no ápice, tão largo quanto metade de uma mesocoxa.

Élitros mais amarelados na região centro-dorsal; pontuação densa em toda a superfície; pelos elitrais curtos, abundantes e amarelados. Extremidades elitrais arredondadas.

Profêmures gradualmente alargados até o quarto apical. Meso- e metafêmures lineares, finamente pontuados. Metatarsômero I tão longo quanto II+III.

Face ventral do corpo alaranjada, coberta por pelos amarelados esparsos; urosternitos amarelo-alaranjados.

Dimensões em mm: Comprimento total, 11,9; comprimento do protórax, 2,6; maior largura do protórax, 2,3; largura do protórax no adelgaçamento basal, 1,1; comprimento do élitro, 8,2; largura umeral, 2,3.

Material-tipo: Holótipo macho, BOLÍVIA, Santa Cruz: Buena Vista (Hotel Flora & Fauna), 17-20.X.2000, R. Morris col. ( MNKM) .

Discussão: Macroeme similis sp. nov., na chave para as espécies ( Martins, 1997), é discriminada com M. condyla (Martins, 1971) pelos élitros sem áreas ou faixas escuras e pelas genas com ápice arredondado; distingue-se pelos antenômeros III e IV sem projeções no ápice interno. Em M. condyla , as pontas dos antenômeros III e IV têm tubérculos. Difere de M. priapica (Thomson, 1857) pelas menores dimensões, pelo protórax mais alongado e pela ausência de faixas pretas nos élitros. Em M. priapica , as dimensões são maiores (14 a 30 mm), o protórax é mais curto e mais expandido para os lados no meio e os élitros têm faixas longitudinais castanho-escuras. O protórax de M. similis sp. nov. é mais semelhante ao de M. cylindrica (Thomson, 1857) e difere pelos flagelômeros castanho-alaranjados e pela ausência de manchas pretas nos élitros. Em M. cylindrica ( Fig. 2 View FIGURAS 1‑4 ) os flagelômeros são pretos e os élitros têm manchas pretas.

R

Departamento de Geologia, Universidad de Chile

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Macroeme

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