Trichohippopsis exilis, Galileo & Martins, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492006000300001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F71368-E97D-FFD7-FF35-FDA524D5FC51 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Trichohippopsis exilis |
status |
sp. nov. |
Trichohippopsis exilis View in CoL sp. nov.
( Fig. 1 View FIGURAS 1-4 )
Etimologia. Latim, exilis = fino; alusivo à forma esbelta do corpo.
Cabeça com tegumento castanho-avermelhado, revestida por pubescência branco-amarelada na fronte e nas genas. Vértice com três faixas de pubescência amarelada, uma central e uma a cada lado; tegumento entre essas faixas densamente pontuado. Gula glabra com tegumento brilhante. Antenas castanhoavermelhadas com o ápice dos antenômeros III-IX mais escuros. Escapo achatado dorso-ventralmente, com cicatriz apical, densa e irregularmente pontuado, com pêlos curtos e curvos. Flagelômeros com pêlos muito longos, sinuosos, no lado interno.
Protórax castanho-escuro com margens anterior e posterior avermelhadas; com cinco faixas longitudinais de pubescência amarelada e densa,uma central no pronoto e quatro laterais; tegumento pontuado entre as faixas. Esternos torácicos fina e densamente pontuados, recobertos por pubescência esbranquiçada. Lados do metasterno com faixa estreita de pubescência amarelada.
Escutelo revestido por pubescência densa, amarelada. Élitros castanho-avermelhados com faixa longitudinal, dorsal, castanho-escura, paralela à sutura da base ao terço apical; em cada élitro três faixas longitudinais de pubescência amarelada esparsa, as duas laterais sobre a costa que é discreta e longitudinal; sobre os frisos sutural e lateral omesmo tipo de pubescência. Pontuaçãoelitral densa; extremidades arredondadas no ângulo sutural e subaguçadas no ângulo externo.
Pernas com tegumento avermelhado, menos a parte central dos fêmures, castanho-escura. Urosternitos castanho-escuros, densamente pontuados, com área central mais avermelhada e quatro faixas longitudinais de pubescência amarelada.
Dimensões, em mm, holótipo macho/parátipo fêmea. Comprimento total, 12,4/11,5; comprimento do protórax, 2,1/2,1; maior largura do protórax, 1,3/1,3; comprimento do élitro, 9,4/9,0; largura umeral, 1,9/1,8.
Material-tipo.Holótipomacho, BOLÍVIA, SantaCruz:
Buena Vista (4-6 km SSE, Hotel Flora & Fauna,
22-31.X.2002, Wappes & Morris col. ( MNKM). Parátipo fêmea, ditto (3,7 km SSE Hotel Flora & Fauna,
430 m), 5-15.XI.2001, M.C. Thomas & D.K. Dozier
col., “ blackligth trap,tropical transition forest” ( FSCA) ; ditto, 2 machos ( MZSP, FSCA) , fêmea, 15-22.XI.2001, mesmos coletores e formação ( MCNZ) ; ditto, macho
mesmos dados do holótipo, 15-22.XI.2002, R. Clarke
col. (ACMB).
Discussão. Trichohippopsis exilis sp. nov. distingue-se de T. suturalis Martins & Carvalho, 1983 pela presença de
faixas de pubescência amarelada na cabeça e no
protórax e pela presença de costas discretas nos élitros.
Trichohippopsis rufula Breuning, 1958 , que não exa-
minamos, tem o corpo uniformemente revestido por
pubescência vermelho-acastanhada, sem faixas escuras nos élitros. T. exilis difere por apresentar, em cada
élitro, uma faixa longitudinal acastanhada e três faixas
de pubescência amarelada.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.