Marmosa paraguayana (Tate, 1931)

Gatto-Almeida, Fernanda, Pontes, Jaqueline Santos, Sbalqueiro, Ives José, Hass, Iris, Tiepolo, Liliani Marilia & Quadros, Juliana, 2016, Diversidade, biogeografia, caracterização cariotípica e tricológica dos pequenos mamíferos não voadores do Parque Estadual Rio da Onça, Litoral Sul do Paraná, Papéis Avulsos de Zoologia 56 (7), pp. 69-96 : 79-80

publication ID

https://doi.org/ 10.11606/0031-1049.2016.56.07

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03F487D7-0652-FFF5-FD2F-FC50FCAAFE02

treatment provided by

Felipe

scientific name

Marmosa paraguayana (Tate, 1931)
status

 

Marmosa paraguayana (Tate, 1931)

Para Marmosa paraguayana , o cariótipo obtido foi o mesmo já descrito por Pereira, N.P. et al. (2008). Apresenta no conjunto autossômico três pares de cromossomos submetacêntricos, um par metacêntrico médio e dois pares de cromossomos acrocêntricos médios. O par sexual é composto por um X acrocêntrico médio e um Y acrocêntrico pequeno, resultando em um 2n = 14 e NF A = 20 ( Fig. 9B View FIGURA 9 ) .

A partir da análise dos pelos do único indivíduo coletado, foi obtido o padrão conoidal assimétrico para a cutícula e morfologia medular escalariforme que ocupava cerca de metade da espessura do pelo ( Fig. 7C View FIGURA 7 ), conforme descrito por Abreu et al. (2011).

Marmosa paraguayana foi capturada nove vezes (Fig. 10), sendo uma das capturas realizada em pitfall, uma em Tomahawk, e sete em armadilha do tipo Sherman. Embora não tenha sido a mais abundante, foi a única espécie de marsupial registrada por todos os métodos e nos dois estratos.

Não houve nenhuma recaptura, e dos nove indivíduos registrados, três eram machos e seis eram fêmeas, pesando entre 120 e 200 g. Uma das fêmeas, capturadas no mês de outubro, apresentava filhotes ainda sem pelos presos às mamas o que é consistente com o trabalho de Barros et al. (2008) que registraram estação reprodutiva, para essa espécie, de outubro a maio.

Esta espécie possui hábito de vida essencialmente arborícola, ocorrendo principalmente nas camadas mais elevadas, mas pode ser registrado no sub-bosque e eventualmente no solo (Vieira & Camargo, 2012). Marmosa paraguayana foi a espécie com maior número de capturas no sub-bosque, quatro registros foram realizados em armadilhas instaladas neste estrato.

Geralmente essa espécie não é considerada sensível a atividades antrópicas, por ser registrada comumente em fragmentos florestais (ex.: Goulart et al., 2006; Barros et al., 2008; Passamani & Ribeiro, 2009), porém no presente estudo, a mesma não foi registrada na área 1. Isso se deve provavelmente à má qualidade do sub-bosque da área. Situação parecida foi registrada por Passamani & Ribeiro (2009) que capturaram a espécie em relativa abundância em fragmentos e registraram apenas um indivíduo na matriz adjacente.

Kingdom

Animalia

Phylum

Chordata

Class

Mammalia

Order

Didelphimorphia

Family

Didelphidae

Genus

Marmosa

Darwin Core Archive (for parent article) View in SIBiLS Plain XML RDF