Polyrhaphis baloupae, Santos-Silva & Martins & Tavakilian, 2010
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003000001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F1B867-FFE7-FFA8-362D-FB656520F9F3 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Polyrhaphis baloupae |
status |
sp. nov. |
Polyrhaphis baloupae View in CoL sp. nov.
( Figs. 64, 65 View FIGURAS 61‑71 , 85 View FIGURAS 84‑85 )
Etimologia: A espécie é dedicada a Odette Baloup, coletora do holótipo.
Fêmea ( Fig. 64 View FIGURAS 61‑71 ): Corpo fracamente deprimido ( Fig. 65 View FIGURAS 61‑71 ). Cabeça, em vista dorsal, quase tão longa quanto o protórax; pouco alongada atrás dos olhos. Fronte plana; pontuação moderadamente grossa e profunda; pubescência amarelo-avermelhada presente em toda extensão, mas não encobre todo o tegumento. Vértice com pubescência amarelo-avermelhada, exceto em torno dos lobos oculares superiores, onde a pubescência é branco-amarelada, e na área central próximo da margem do pronoto, na qual a pubescência é acastanhada; pontuação grossa, rasa e dispersa. Clípeo sub-reto na região central da margem anterior. Ante-clípeo longo (comprimento igual à aproximadamente 1/3 da largura). Labro convexo nos dois terços basais; terço apical nitidamente inclinada para baixo; pubescência da metade basal curta, amarelo-esbranquiçada, esparsa; parte inclinada glabra na região central. Distância entre os lobos oculares superiores igual a 1,5 vezes a largura basal do antenômero III; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 1,5 vezes a largura de um lobo. Mandíbulas pouco mais longas do que à distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos. Comprimento da parte frontal das genas com 0,6 vezes a largura do lobo ocular inferior. Segmento II dos palpos maxilares pouco mais curto do que o IV e mais longo do que o III. Distância entre as bases dos tubérculos anteníferos aproximadamente igual à largura do escapo na base. Antenas com 1,8 vezes o comprimento elitral.
Saliências cônicas do pronoto fortemente elevadas; ápice arredondado; calosidades da metade apical do disco nítidas (notavelmente a central); espinhos laterais grandes, quase tão longos quanto à metade do comprimento do protórax; pontuação do disco grossa, profunda e abundante, pouco mais esparsa e mais fina entre as saliências cônicas; pubescência amarelo-avermelhada recobre toda a superfície, exceto nas laterais basais e metade posterior dos espinhos laterais, onde a pubescência é amarelo-esbranquiçada, área em torno das saliências cônicas, na qual a pubescência é suavemente acastanhada; ápice das saliências cônicas e dos espinhos laterais e parte das calosidades glabras; presença de alguns pelos longos e escuros, no disco e base dos tubérculos laterais (mais nítidos nessa última área). Escutelo com pubescência amarelo-avermelhada, exceto duas áreas centro-laterais com pubescência acastanhada.
Élitros subparalelos nos dois terços basais, mas com reentrância suave pouco antes do meio; carena longitudinal dos élitros, sobre a giba, baixa e com série variável de tubérculos brilhantes, moderadamente grandes, que continuam em linha fracamente curva, após a giba, até antes do meio do élitro; área que margeia a metade basal da sutura elitral, com tubérculos brilhantes, com ápice rombo, gradualmente maiores em direção ao meio do élitro; área sobre a giba e entre as carenas elitrais laterais, com pontos muito grossos e profundos e tubérculos pequenos e brilhantes; carena lateral curva, baixa, da base até o meio dos élitros, munida de tubérculos pequenos, brilhantes e com ápice rombo; terço apical com calosidade grande e apenas indicada; úmeros apenas salientes; ângulo apical externo com espinho longo e ângulo sutural projetado; ápice obliquamente truncado; metade basal com pubescência castanho-avermelhada, muito curta, entremeada por áreas glabras ou subglabras; metade apical com pubescência amarelo-esbranquiçada, exceto uma larga faixa sinuosa de pubescência castanha, localizada aproximadamente no terço basal, e o extremo apical onde a pubescência é muito esparsa. Fêmures com pubescência amarelo-acinzentada, mais curta nas extremidades. Tíbias com pubescência amarelo-avermelhada, com faixa de pubescência mais abundante no meio.
Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 17,0-22,0; comprimento do protórax, 3,0-3,9; largura do protórax, entre os ápices dos espinhos, 7,0-8,7; largura umeral, 6,9-8,2; comprimento elitral, 12,5-15,5.
Material-tipo: Holótipo ♀, procedente da GUIANA FRANCESA ( Fig. 85 View FIGURAS 84‑85 ), Piste de Kaw (pk 33; armadilha luminosa), 12.IV.1986, Odette Baloup col. ( MNHN) . Parátipos: GUIANA FRANCESA ( Fig. 85 View FIGURAS 84‑85 ), Montagne Yaou (Camp Guyanor; atraído por luz), ♀, 04.II.1988, Jean-François Orru col. ( MZUSP) ; Piste de Kaw (pk 33; armadilha luminosa), ♀, 17.IV.1995, Frédéric Beneluz col. ( MNHN) ; Saül (Route de Belizon; pk 3; armadilha luminosa), ♀, 12.III.1983, Gilbert Lecourt col. ( MNHN) .
Discussão: Polyrhaphis baloupae sp. nov. é semelhante a P. gracilis e P. lanei sp. nov. Difere da primeira: saliência cônicas do pronoto nitidamente mais longas e mais robustas ( Fig. 65 View FIGURAS 61‑71 ); antenômeros um pouco mais grossos; tubérculos elitrais maiores, principalmente sobre a giba, sobre a carena da giba e região em torno da sutura; área em torno da sutura elitral, na região das gibas, mais profunda. Em P. gracilis as saliências cônicas do pronoto são mais curtas e nitidamente aguçadas no ápice ( Fig. 67 View FIGURAS 61‑71 ), os antenômeros são mais finos, os tubérculos elitrais são menores e a área em torno da sutura elitral, na região das gibas, é rasa ou plana. Diferencia-se de P. lanei sp. nov.: élitros com áreas glabras na metade basal, tubérculos das carenas das gibas elitrais maiores; pontuação das laterais dos élitros mais grossa ( Fig. 64 View FIGURAS 61‑71 ). Em P. lanei , os élitros não apresentam áreas glabras na metade basal ou essas áreas são pouco perceptíveis, os tubérculos das carenas das gibas elitrais são menores e a pontuação da lateral dos élitros é mais fina ( Figs. 61, 63 View FIGURAS 61‑71 ).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.