Polyrhaphis belti Hovore & McCarty, 1998
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010003000001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F1B867-FFC6-FF88-37C3-FDC5607AFCF3 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Polyrhaphis belti Hovore & McCarty, 1998 |
status |
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Polyrhaphis belti Hovore & McCarty, 1998 View in CoL
( Figs. 19 View FIGURAS 10‑19 , 20, 21, 22 View FIGURAS 20‑29 , 76 View FIGURAS 72‑77 )
Polyrhaphis fabricii View in CoL ; Bates, 1872, (non Thomson, 1865): 203 (error); Belt, 1874: 380, fig. 3; Bates, 1880, (non Thomson, 1865): 132, pl. X, fig. 1 (error); Chemsak, Linsley & Noguera, 1992: 129 (cat.; error) (non Thomson, 1865); Monné, 1994: 17 (cat.; partim); Monné & Giesbert, 1994: 228 (checklist; partim); Terrón-Sierra, 1997: 223 (distr.).
Polyraphis fabricii View in CoL : Aurivillius, 1923: 610 (checklist; partim).
Polyrhaphis View in CoL sp. nov. cerca fabricii View in CoL ; Maes et al., 1994: 129 (checklist).
Polyrhaphis belti Hovore & McCarty, 1998: 10 View in CoL ; Monné, 2002: 55 (planta hosp.); Turnbow et al., 2003: 27 (checklist); Monné, 2004: 66 (cat.; hosp.); 2005: 628 (cat.); Esteban-Durán & González-Núñez, 2005: 79; Monné & Hovore, 2005: 292 (checklist); 2006: 293 (checklist); Hovore, 2006: 376 (dist.).
Redescrição: Macho ( Fig. 20 View FIGURAS 20‑29 ). Corpo não deprimido ( Fig. 21 View FIGURAS 20‑29 ). Cabeça, em vista dorsal, mais curta do que o protórax; não alongada após os olhos. Fronte fracamente convexa; pontuação grossa, profunda e moderadamente abundante; pubescência dispersa, alaranjada ou avermelhada; presença de pelos longos e escuros entre o terço basal do lobo ocular inferior e o clípeo. Pubescência do vértice alaranjada ou avermelhada, grossa e abundante na área central e acastanhada, muito fina e curta no restante; superfície microesculturada e opaca na área central e na região que margeia os lobos oculares superiores e com pontos grossos, profundos e dispersos entre os olhos; restante da superfície, entre a borda ocular posterior e o occipício, brilhante e com pontuação grossa, rasa e confluente. Clípeo fraca e largamente côncavo na margem anterior. Anteclípeo curto (ca. 1/6 da largura). Labro convexo nos dois terços basais; terço apical nitidamente inclinado; pilosidade dos dois terços basais curta, decumbente e esparsa, exceto no limite posterior dessa região, onde há pelos cerdosos longos e escuros; parte inclinada glabra na região central. Distância entre os lobos oculares superiores igual a 0,8 vezes a largura do antenômero III; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 1,1 vez a largura de um lobo. Mandíbulas apenas mais longas do que a distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos. Parte frontal das genas igual 0,5 vezes a largura do lobo ocular inferior. Segmento II dos palpos maxilares mais longo do que o III e mais curto do que o IV. Distância entre as bases dos tubérculos anteníferos igual a 0,5 vezes a largura do escapo na base. Antenas com 2,5 vezes o comprimento elitral.
Saliências cônicas do pronoto pouco elevadas; calosidades laterais da metade apical do disco pouco marcadas e calosidade central baixa; espinhos laterais muito grandes, mais longos do que a metade do comprimento do protórax; pontuação do disco grossa, profunda, abundante no terço anterior, na base, na área entre as saliências cônicas e entre estas e os tubérculos laterais; pubescência alaranjada ou avermelhada, muito concentrada em faixa lateral, da base ao ápice, em geral interrompida sobre as calosidades laterais, e mancha entre cada uma das saliências cônicas e a borda anterior, castanho-escura na área em torno das saliências cônicas e no restante esparsa, castanha mesclada de alaranjado ou avermelhado; presença de alguns pelos longos no disco e na base dos tubérculos laterais. Escutelo com pubescência alaranjada ou avermelhada, exceto nas laterais dos dois terços basais, onde é acastanhada.
Élitros fracamente convergentes nos dois terços basais; carena longitudinal, sobre a giba, com série variável de tubérculos brilhantes, moderadamente elevados, com ápice rombo; área que margeia a metade basal da sutura, com tubérculos de ápice rombo, maiores e mais aguçados em direção ao ápice; área sobre a giba e entre as carenas elitrais laterais, com pontos muito grossos e profundos, particularmente abundantes na área contígua ao ápice da giba e sobre essa, e protuberâncias pequenas, brilhantes e com ápice rombo, parte dos quais, alinhados em estria em continuidade à carena sobre a giba; carena lateral curva, apenas saliente, da base até aproximadamente o meio, munida de tubérculos pequenos e brilhantes; úmeros salientes; ângulo apical externo com espinho longo e ângulo sutural com espinho curto; pubescência da metade basal avermelhada ou alaranjada, disposta em manchas irregulares; pubescência da metade apical amarelada, entremeada por áreas grandes, irregulares, de pubescência castanho-escura, curta e abundante; demais partes da superfície elitral com pubescência esparsa, acastanhada e rala ou glabra; superfície elitral com pelos curtos ou moderadamente longos ( Fig. 19 View FIGURAS 10‑19 ), esparsos e escuros. Fêmures e tíbias sem faixas de pubescência.
Fêmea ( Fig. 22 View FIGURAS 20‑29 ): Distância entre os lobos oculares superiores igual 1,5 vezes a largura na base do antenômero III; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 1,1 vezes a largura de um lobo. Mandíbulas apenas mais longas do que a distância entre a borda anterior do clípeo e a base dos tubérculos anteníferos. Distância entre as bases dos tubérculos anteníferos igual 0,9 vezes à largura na base do escapo. Antenas com 1,7 vezes o comprimento elitral.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 26,5/25,8; comprimento do protórax, 5,0/4,5; largura do protórax, entre os ápices dos espinhos, 10,5/10,1; largura umeral, 10,4/10,5; comprimento elitral, 18,2/18,3.
Tipos, localidade-tipo: Holótipo ♂, proveniente da Costa Rica (Cartago, Turrialba), CATIE (“Agricultural Institute at the foot of Volcán Irazú”), 09-10 junho 1980, coligido por E.F. Giesbert, depositado no CASC . Parátipos: 21 ♂♂ e 15 ♀♀, procedentes da Costa Rica (Cartago, Alajuela e Guanacaste; ♂ coletado no Panamá ( Panamá); ♂ e ♀, coligidos na Guatemala (Izabal). Os parátipos estão depositados nas seguintes instituições e coleções particulares: EMEC, INBio, MICR, FSCA (ex-Coleção E.F. Giesbert), RHTC, ACMT e ex-Coleção Frank T. Hovore (a ser depositada no CASC) .
Distribuição ( Fig. 76 View FIGURAS 72‑77 ): Honduras, Guatemala ( Hovore & McCarty, 1998), Nicarágua ( Bates, 1872, como P. fabricii ), Costa Rica ( Maes et al., 1994, como Polyrhaphis sp. nov. cerca fabricii ), Panamá ( Chemsak et al., 1992, como P. fabricii ), Equador e Colômbia (primeiros registros).
Planta hospedeira: De acordo com Hovore & McCarty (1998) e Monné (2002, 2004), a espécie broqueia Ficus sp. ( Moraceae ).
Biologia: O ciclo de vida desta espécie não é conhecido. Esteban-Durán & González-Núñez (2005) comentaram: “Los adultos vuelan y pueden ser, con mucha suerte, observados en su área de distribución sobre troncos caídos durante todo el año, sobre todo entre los meses de Marzo a Septiembre”.
Discussão: Polyrhaphis belti foi confundida com P. fabricii pela primeira vez por Bates (1872). As duas espécies possuem vários caracteres semelhantes, tais como extensas áreas sem pubescência no pronoto e nos élitros e pronoto com pontos na área central do disco, mas em P. belti ( Figs. 20, 22 View FIGURAS 20‑29 ) a pubescência elitral é mais abundante e forma desenho mais rebuscado e os élitros são fracamente convergentes nos dois terços basais. Em P. fabricii ( Figs. 23, 24 View FIGURAS 20‑29 ), a pubescência elitral é nitidamente mais dispersa e os élitros são convergentes nos dois terços basais.
Nos dois espécimes examinados provenientes da América do Sul, os pelos elitrais são mais longos ( Fig. 19 View FIGURAS 10‑19 ) do que nos espécimes da América Central.
Material examinado: COLÔMBIA, Santander: Rio Ópon (sobre Cacau), ♀, 1946, L. Richter col. ( MZUSP) . EQUADOR, Pichincha: Santo Domingo de los Colorados (100 m), ♂, 01.VI.1941, [sem nome do coletor] ( MZUSP) .
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Polyrhaphis belti Hovore & McCarty, 1998
Santos-Silva, Antonio, Martins, Ubirajara R. & Tavakilian, Gérard L. 2010 |
Polyrhaphis belti
HOVORE, F. T. 2006: 376 |
ESTEBAN-DURAN, J. R. & GONZALEZ-NUNEZ, M. 2005: 79 |
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 292 |
MONNE, M. A. 2004: 66 |
TURNBOW, R. H. & RONALD, D. C. & THOMAS, M. C. 2003: 27 |
MONNE, M. A. 2002: 55 |
HOVORE, F. T. & MCCARTY, J. D. 1998: 10 |
Polyrhaphis
MAES, J. M. & ALLEN, A. & MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 1994: 129 |
Polyraphis fabricii
AURIVILLIUS, C. 1923: 610 |