Ecliptoides schmidi, Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13261252 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D57-3E4A-E214-FC05FEB4FB15 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ecliptoides schmidi |
status |
sp. nov. |
Ecliptoides schmidi View in CoL sp. nov.
( Figs. 10-12 View FIGURAS 5‑10 View FIGURA 11 View FIGURAS 12‑18 )
Etimologia: Espécie dedicada a Herbert Schmid, em agradecimento pelas fotografias e informações sobre os tipos da ex-coleção Fuchs.
Diagnose: Semelhante a E. pusillus , mas difere, principalmente, pelos antenômeros apicais notavelmente alargados (fracamente alargados em E. pusillus ).
Macho ( Fig. 10 View FIGURAS 5‑10 ): Tegumento enegrecido; terço basal dos antenômeros IV-XI castanho-amarelados; pro- e mesofêmures castanho-avermelhados, mais escuros no extremo dorso-apical; pedúnculo dos metafêmures castanho-amarelado e clava enegrecida; meso- e metatíbias acastanhadas na base e castanho-escuras no restante; cada élitro com uma faixa longitudinal subtrasnslúcida, ligeiramente avermelhada no quarto basal, que inicia na base, envolve o escutelo, mas não atinge a sutura, afilando-se até o início do terço apical, onde termina.
Pilosidade geral amarelada e pubescência branco-acinzentada; antenômeros e pernas médias e posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Área entre a margem dos lobos oculares inferiores e o labro pubescente e com alguns pelos longos; área dorsal da cabeça entre os olhos e o protórax com pelos longos moderadamente esparsos; área entre os lobos oculares inferiores com franja de pelos curtos a cada lado. Pronoto com pelos longos, moderadamente esparsos e pubescentes (a pubescência mais conspícua próximo da margem anterior. Laterais e face ventral (exceto uma larga faixa na margem anterior, que é glabra) do protórax nitidamente pubescentes e com pelos longos moderadamente esparsos. Élitros com pelos longos e eretos no terço basal, moderadamente abundantes; demais áreas com pelos muito curtos, decumbentes e esparsos.
Vértice com pontuação densa e confluente. Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com dois sulcos longitudinais pouco conspícuos, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa, rasa e esparsa no terço em torno do escutelo, mais densa e profunda nas demais regiões, principalmente nas laterais e terço apical. Urosternitos sem pontos grossos e profundos, pubescentes nas laterais e com pelos longos e moderadamente esparsos no meio.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,6 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,05 vezes a largura de um lobo. Antenas ( Fig. 11 View FIGURA 11 ) ultrapassam o ápice elitral aproximadamente no terço basal do antenômero XI; clava antenal muito distinta a partir do antenômero VIII, notavelmente alargada; antenômeros IX-X apenas mais longos do que largos.
Élitros atingem o ápice do urosternito II, deiscentes na metade apical; ápice largamente truncado. Metafêmures não atingem o ápice abdominal. Metatarsômero I tão longo quanto 0,9 vezes o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.
Fêmea ( Fig. 12 View FIGURAS 12‑18 ): As principais diferenças são: protórax castanho-avermelhado, com áreas castanho-escuras, não bem delimitadas; antenômeros IV-VII anelados de castanho-amarelado apenas na base; abdome alaranjado; distância entre os lobos oculares inferiores igual a aproximadamente 0,8 vezes a largura de um lobo.
Variação: Macho – anelamento basal dos antenômeros IV-X de castanho-amarelado até castanho-avermelhado; antenômero X não ou apenas parcialmente anelado; antenômero XI não anelado (comum); em um parátipo, protórax castanho-avermelhado no terço látero-basal e uma larga faixa entre o meio e a base do processo mesosternal; parte mais escura dos mesofêmures ocupando todo o terço apical; pedúnculo dos metafêmures castanho-amarelado na base e gradualmente mais escuro para o ápice; clava dos metafêmures de castanho-avermelhada na base até totalmente enegrecida (às vezes, a área enegrecida ocupa o terço apical do pedúnculo); meso- e metatíbias castanho-amareladas na base; élitros não atingem entre o terço apical do urosternito II e o extremo basal do III. Fêmea – protórax castanho-claro ou enegrecido; antenômeros V-VII anelados em extensão maior do que apenas na base; antenômeros VIII-X anelados; antenômeros IV-V não anelados; abdome acastanhado ou nitidamente castanho.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 8,2-10,0/9,8-10,4; comprimento do protórax, 1,3-1,8/1,7-1,8; largura anterior do protórax, 1,0-1,2/1,3-1,4; largura posterior do protórax, 1,1-1,3/1,4-1,5; largura umeral, 1,3-1,5/1,8; comprimento elitral, 3,5-4,3/4,3-4,5. Comprimento do holótipo, 9,3.
Material-tipo: Holótipo ♂, BRASIL, Espírito Santo: Baixo Guandu , X.1971, P.C. Elias col. ( MZUSP) . Parátipos – BRASIL, Bahia: Candeúba , ♀, I.1976, S. Souza col. ( MZUSP) . Espírito Santo: Baixo Guandu , 3 ♂♂, X.1970, P.C. Elias col. ( MZUSP) ; ♀, 15-21.X.1971, P.C. Elias col. ( DZUP) ; 8 ♂♂, X.1971, P.C. Elias col. ( MZUSP) ; ♂, 26-30. XI.1971, P.C. Elias col. ( DZUP) ; ♂, 30. XI.1971, P.C. Elias col. ( DZUP); Barra do São Francisco ( Córrego do Itá ) , 2 ♀♀, XI.1956, W. Zikán col. ( MZUSP) . Santa Catarina: Seara (Nova Teutônia), ♀, XII.1973, F. Plaumann col. ( MZUSP) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.