Ecliptoides rufulus ( Melzer, 1934 )
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13261256 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D4D-3E50-E033-FD25FBDEFC75 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ecliptoides rufulus ( Melzer, 1934 ) |
status |
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Ecliptoides rufulus ( Melzer, 1934) View in CoL ,
revalidada, comb. nov.
( Fig. 21 View FIGURAS 19‑24 )
Ommata eunomia var. rufula Melzer, 1934: 76 View in CoL ; Blackwelder, 1946: 576 (checklist); Monné, 1993: 23 (cat.; syn.); Bachmann & Di Iorio, 2002: 78 (tipos).
Diagnose: Ommata eunomia rufula View in CoL foi primeiramente considerada um sinônimo de O. eunomia View in CoL por Monné (1993). No entanto, Ecliptoides rufulus View in CoL difere de E. eunomia View in CoL , principalmente: área entre os lobos oculares inferiores com pontos grossos e abundantes; terço basal dos élitros com pelos eretos e evidentes; pontuação elitral grossa e evidente; pubescência elitral esparsa. Em E. eunomia View in CoL , a área entre os lobos oculares inferiores não possui pontos grossos e abundantes, não há pelos longos no terço basal dos élitros ou, quando estão presentes, são nitidamente esparsos, a pontuação elitral é nitidamente mais fina e pouco evidente no terço basal do disco e os élitros são nitidamente pubescentes.
Fêmea ( Fig. 21 View FIGURAS 19‑24 ): Tegumento castanho-avermelhado; antenômeros III-XI pretos com anel basal castanho- avermelhado; pronoto com mancha enegrecida, disforme e pouco evidente no disco; pedúnculo dos fêmures amarelado e clava acastanhada; protíbias acastanhadas, gradual e suavemente mais escuras para o ápice; mesotíbias castanho-escuras na face dorsal (exceto no extremo basal, mais claro), mais claras na face ventral; metatíbias castanho-avermelhadas no extremo basal, enegrecidas no restante; pro- e mesotarsos acastanhados (esses últimos um pouco mais escuros do que os primeiros); metatarsos enegrecidos, exceto o metatarsômero III que é acastanhado; élitros com mancha lateral enegrecida, bem delimitada, dos úmeros ao ápice, exceto pequena área látero-basal, acastanhada.
Pilosidade geral e pubescência amarelada; antenômeros e pernas médias e posteriores com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas. Face dorsal da cabeça com pelos curtos, esparsos, entremeados por alguns pelos longos na região da fronte próxima do clípeo; área ventral com pelos mais longos, esparsos. Pronoto com pelos curtos, não abundantes, entremeados por pelos longos. Élitros com pelos longos e eretos no terço basal, moderadamente abundantes; entre estes pelos longos e nas demais áreas, pelos curtos, decumbentes e não notavelmente abundantes.
Fronte e vértice com pontuação grossa e abundante, confluente entre a borda posterior dos lobos oculares superiores e o protórax; área entre os lobos oculares inferiores também com pontos grossos e abundantes. Pontuação do pronoto grossa; sulcos longitudinais do disco pouco conspícuos. Pontuação elitral grossa e abundante, inclusive em torno do escutelo. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 1,3 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual à largura de um lobo. Antenas não atingem o ápice elitral (ápice do antenômero XI atinge o terço apical); clava antenal mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada.
Élitros ultrapassam um pouco o meio do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ângulo apical externo distintamente aguçado e saliente. Metafêmures atingem ultrapassam um pouco o ápice do urosternito IV. Metatarsômero I tão longo quanto os metatarsômeros II-V reunidos.
Variação: anel basal dos antenômeros X-XI pouco conspícuo; abdome acastanhado; élitros atingem o ápice do urosternito II.
Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 6,7-6,8; comprimento do protórax, 1,2-1,3; largura anterior do protórax, 0,8-0,9; largura posterior do protórax, 0,9; largura umeral, 1,1; comprimento elitral, 2,9-3,0.
Dimensões na descrição original: “Long. 6-7,5 mm ”.
Tipos, localidade-tipo: Descrita com base em quatro espécimes (sexo não especificado), procedentes da Argentina (Salta). Melzer (1934) afirmou que o “typo” (= holótipo) estava depositado na coleção C. Bruch (atualmente depositada no MACN) e um “cotypo” (= parátipo) na coleção do autor (atualmente depositada no MZUSP). No entanto, há dois parátipos fêmeas, montados no mesmo alfinete, na coleção MZUSP. Bachmann & Di Iorio (2002) registraram que há dois síntipos na coleção MACN. No entanto, conforme visto acima, Melzer (1934) deixou claro que um dos espécimes era o holótipo.
Distribuição geográfica: Descrita e conhecida apenas da Argentina (Salta).
Discussão: Melzer (1934) descreveu esta espécie como uma variedade de Ommata eunomia ( Newman, 1841) . O Artigo 45.6.4 ( ICZN, 1999) estabelece: “it is subspecific if first published before 1961 and its author expressly used one of the terms “variety” or “form” (including use of the terms “var.”, “forma”, “v.” and “f.”)…”. Dessa forma, “rufula” foi descrita como uma subespécie de O. eunomia , de acordo como o ICZN (1999).
Material examinado: ARGENTINA, Salta: 2 parátipos ♀♀, I.1930, L. Witte col. ( MZUSP) .
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Genus |
Ecliptoides rufulus ( Melzer, 1934 )
Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012 |
Ommata eunomia var. rufula
BACHMANN, A. O. & DI IORIO, O. 2002: 78 |
MONNE, M. A. 1993: 23 |
BLACKWELDER, R. E. 1946: 576 |
MELZER, J. 1934: 76 |