Ecliptoides hogani, Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13261258 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D4C-3E53-E03D-FBE5FB57FD15 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ecliptoides hogani |
status |
sp. nov. |
Ecliptoides hogani View in CoL sp. nov.
( Figs. 18 View FIGURAS 12‑18 , 19 View FIGURAS 19‑24 )
Etimologia: Espécie dedicada a James E. Hogan, em agradecimento pelas fotografias dos tipos depositados na coleção OXUM.
Diagnose: Semelhante a E. bivitticollis , mas difere, principalmente, pela ausência de mancha enegrecida a cada lado do disco pronotal.
Macho ( Fig. 18 View FIGURAS 12‑18 ): Tegumento castanho-avermelhado; extremo basal do escapo e do antenômero III castanho; antenômeros IV-X anelados de castanho-alaranjado no terço ou metade basal (pouco distinto no antenômero X); pedúnculo dos fêmures alaranjados; extremo apical da clava dos mesofêmures acastanhada; clava dos metafêmures castanho-escura; protíbias acastanhadas na face dorsal; mesotíbias acastanhadas no terço basal, castanho-escuras no restante; metatíbias castanho-escuras; tarsos castanhos, exceto o metatarsômero I que é castanho-escuro; cada élitro com uma faixa longitudinal escura na lateral, do úmero ao ápice, não interrompida na região látero-basal por área clara.
Pilosidade geral e pubescência amarelada; antenômeros e pernas posteriores com cerdas castanho- escuras ou acastanhadas. Área lateral, entre a margem dos lobos oculares inferiores e o labro com pelos curtos, moderadamente esparsos e alguns pelos longos; área dorsal da cabeça entre os olhos e o protórax com pelos curtos entremeados por pelos moderadamente longos; área entre os lobos oculares inferiores com franja de pelos curtos e longos a cada lado. Pronoto com pubescência (mais distinta na metade distal) entremeada por pelos longos. Laterais e face ventral (exceto uma larga faixa na margem anterior, que é glabra) do protórax nitidamente pubescentes. Élitros com pelos curtos em toda extensão, entremeada por pelos longos, eretos e moderadamente abundantes (principalmente no terço basal).
Áreas laterais da fronte e vértice com pontuação densa e confluente; região central da fronte com área não pontuada. Pontuação do pronoto não notavelmente grossa; disco com três calosidades longitudinais, bem marcadas, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa, bem marcada e abundante em toda extensão. Urosternitos sem pontos grossos e profundos.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,25 vezes a largura de um lobo. Antenas ultrapassam o ápice elitral aproximadamente no terço basal do antenômero XI; pedicelo quase tão longo quanto a metade do comprimento do antenômero III; clava antenal um pouco mais distinta a partir do antenômero IX, não notavelmente alargada; antenômeros IX-X nitidamente mais longos do que largos.
Élitros atingem o ápice do urosternito II, deiscentes no quarto apical; ápice largamente truncado. Metafêmures atingem o ápice do urosternito IV. Metatarsômero I quase tão longo quanto o comprimento dos metatarsômeros II-V reunidos.
Fêmea ( Fig. 19 View FIGURAS 19‑24 ): As principais diferenças são: comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 1,1 vezes o comprimento do lobo ocular inferior; distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,85 vezes a largura de um lobo; antenas quase atingem o ápice elitral; pedúnculo dos fêmures e clava dos pro- e mesofêmures uniformemente acastanhados (apenas o extremo apical dos mesofêmures é castanho-escuro).
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 7,6/7,6; comprimento do protórax, 1,3/1,4; largura anterior do protórax, 1,0/1,0; largura posterior do protórax, 1,0/1,1; largura umeral, 1,2/1,3; comprimento elitral, 3,3/3,3.
Comentário: Ecliptoides hogani apresenta aspecto geral muito semelhante a Eclipta lateralis ( Fisher, 1952) , também descrita e conhecida apenas do Brasil (Santa Catarina), mas difere, principalmente pelo ápice elitral distintamente truncado. Esse mesmo caráter indica que Eclipta lateralis não pertence ao gênero Eclipta .
Material-tipo: Holótipo ♂, BRASIL, Santa Catarina: Anita Garibaldi , XI.1950 , Dirings ( MZUSP). Parátipo ♀, BRASIL, Santa Catarina: Seara (Nova Teutônia), XI.1941 , [sem nome do coletor] ( MZUSP).
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.