Ecliptoides monostigma ( Bates, 1869 ) Martins & Santos-Silva & Clarke, 2012
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012021800001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13261266 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03BD0B61-6D46-3E5D-E375-FF65FF68FBF5 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Ecliptoides monostigma ( Bates, 1869 ) |
status |
comb. nov. |
Ecliptoides monostigma ( Bates, 1869) View in CoL , comb. nov.
( Fig. 30 View FIGURAS 25‑30 )
Agaone monostigma Bates, 1869: 384 View in CoL .
Ommata monostigma View in CoL ; Gemminger & Harold, 1872: 2890 (cat.).
Ommata (Eclipta) monostigma View in CoL ; Bates, 1873: 31.
Odontocera monostigma View in CoL ; Bates, 1873: 38; 1880: 43, pl. 5, fig. 6; Blackwelder, 1946: 576 (checklist); Monné, 1993: 35 (cat.); Monné & Giesbert, 1994: 94 (checklist); Monné, 2005: 476 (cat.); Monné & Hovore, 2005: 119 (checklist); 2006: 119 (checklist).
Fêmea ( Fig. 30 View FIGURAS 25‑30 ): Redescrição baseada na fêmea examinada – Tegumento castanho-avermelhado; cabeça acastanhada entre os olhos; mandíbulas castanhas na base, gradualmente enegrecidas para o ápice; palpômero IV dos palpos maxilares castanho-escuros; antenas castanho-escuras, com o extremo basal dos antenômeros IV-VII alaranjados; pronoto com área acastanhada, quase inconspícua, na região centro- basal; metepimeros e metasterno castanho-escuros; élitros castanho-escuros com uma mancha longitudinal amarelo-esbranquiçada, triangular, da base até aproximadamente o meio, que não atinge a sutura; pedúnculo dos fêmures amarelados, gradualmente acastanhados próximo da clava; dois terços apicais da clava dos profêmures castanhos na face dorsal e nas laterais do extremo apical; metade apical da clava dos mesofêmures castanha na face dorsal e em toda a circunferência do extremo apical; metade apical da clava dos metafêmures castanha em toda a circunferência; pro- e mesotíbias castanho-escuras; metatíbias castanho-avermelhadas no extremo basal e castanho- escuras no restante; tarsômeros I castanho-escuros; tarsômeros II-IV castanhos; tarsômeros V castanhos na base e gradualmente escurecidos para o ápice; urosternitos I-IV castanhos com o extremo distal castanho-escuro; urosternito V castanho-escuro, principalmente na metade distal.
Pilosidade geral amarelada e pubescência amarelo-esbranquiçada; antenômeros e pernas com cerdas castanho-escuras ou acastanhadas (inclusive nos tarsômeros). Fronte, área entre os olhos e vértice com pelos curtos e esparsos, entremeados por alguns pelos longos na fronte. Pronoto com pelos longos, moderadamente abundantes. Prosterno pubescente em área transversal na metade próxima das procoxas e quase glabro no restante. Metepisternos e laterais do metasterno pubescentes; demais regiões do metasterno com pelos longos e esparsos. Élitros pubescentes, com pelos longos na metade basal (mais longos no terço basal). Urosternitos I-IV pubescentes nas laterais e com pelos moderadamente longos e esparsos no restante; urosternito V com pelos curtos nas laterais e longos no restante.
Face dorsal da cabeça com pontos moderadamente grossos e abundantes, mais finos e esparsos entre os lobos oculares inferiores e com área sublisa na fronte. Pontuação do pronoto notavelmente grossa; disco com três calosidades longitudinais, pouco marcadas, principalmente a central, que não atingem as margens. Pontuação elitral grossa e abundante, pouco conspícua na área mais próxima da sutura. Laterais dos urosternitos I-III com pontos moderadamente grossos e esparsos.
Comprimento da área entre a base dos lobos oculares inferiores e o ápice do labro igual a 0,8 vezes o comprimento do lobo ocular inferior. Distância entre os lobos oculares inferiores igual a 0,6 vezes a largura de um lobo. Antenas atingem aproximadamente o quinto apical dos élitros; pedicelo com aproximadamente 0,25 vezes o comprimento do antenômero III; clava antenal pouco alargada, um pouco mais distinta a partir do antenômero VIII; antenômeros IX-X nitidamente mais longos do que largos.
Élitros atingem o meio do urosternito III, deiscentes na metade apical; ângulo apical externo saliente. Metafêmures atingem aproximadamente o meio do urosternito V. Metatarsômero I pouco mais curto do que II-V reunidos.
Variação: a principal diferença observada no espécime examinado, em relação ao holótipo, é a ausência de faixa centro-longitudinal castanho-escura no pronoto.
Dimensões em mm (♀): Comprimento total, 6,9; comprimento do protórax, 1,4; largura anterior do protórax, 1,0; largura posterior do protórax, 1,1; largura umeral, 1,3; comprimento elitral, 3,4.
Dimensões na descrição original: “Long. 3 1/4 lin.”.
Tipo, localidade-tipo: Holótipo fêmea, proveniente da Nicaraguá (Chontales), depositado no BMNH .
Distribuição geográfica: Nicarágua ( Bates, 1869), Costa Rica (Monné, 2005) e Panamá (Monné, 2005).
Discussão: Bates (1869) descreveu a espécie como Agaone monostigma . Posteriormente, esta espécie aparece no mesmo trabalho de Bates (1873) em dois gêneros distintos: Ommata (Eclipta) , na página 31; Odontocera (grupo com as antenas finas e longas), na página 38. Nas duas alocações, não existe nenhum comentário sobre as razões das transferências.
Gemminger & Harold (1872) alocaram E. monostigma em Ommata , apenas seguindo a sinonímia de Agaone Pascoe, 1859 com Ommata White, 1855 , feita por Lacordaire (1868).
Curiosamente, Bates (1873) registrou sobre Odontocera : “I have nothing to add to the definition of this genus given by Lacordaire, except that I think it better to exclude every species which has not a vitreous surface to the elytra”. No entanto, Ecliptoides monostigma não possui élitros com área vítrea. De acordo com a descrição original, que concorda perfeitamente com fotografia do holótipo: “elytris abdomine multo brevioribus, truncatis, vix nitidis, punctatis, punctis lateralibus grossioribus, ibique vitta marginali nigra”. Como se pode ver, não há nenhuma menção a élitros vítreos na descrição original, o que é confirmado pela fotografia do holótipo. Seria possível inferir que a alocação em Odontocera , feita por Bates (1873: 38) foi um equivoco, mas, no entanto, essa alocação foi confirmada por Bates (1880). É interessante anotar que na legenda da estampa V em Bates (1880), E. monostigma aparece como Ommata monostigma , mas a correção aparece na página viii (“ LIST OF PLATES ”). Observar ainda, que a fêmea figurada em Bates (1880) também não tem a mancha longitudinal castanho-escura no centro do pronoto.
Material examinado: COSTA RICA, Alajuela: 20 km S Upala , ♀, 15-18. VII .1990, F.D. Parker col. ( LGBC) .
V |
Royal British Columbia Museum - Herbarium |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Order |
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Family |
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Genus |
Ecliptoides monostigma ( Bates, 1869 )
Martins, Ubirajara R., Santos-Silva, Antonio & Clarke, Robin O. S. 2012 |
Ommata (Eclipta) monostigma
BATES, H. W. 1873: 31 |
Odontocera monostigma
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 119 |
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 94 |
MONNE, M. A. 1993: 35 |
BLACKWELDER, R. E. 1946: 576 |
BATES, H. W. 1880: 43 |
BATES, H. W. 1873: 38 |
Ommata monostigma
GEMMINGER, M. & HAROLD, E. 1872: 2890 |
Agaone monostigma
BATES, H. W. 1869: 384 |