Psalidodon eigenmanniorum ( Cope, 1894 )

dos Santos, Arthur A. C., Bertaco, Vinicius A. & S de Lucena, Carlos A., 2022, Revisão taxonômica de Psalidodon eigenmanniorum (Cope) com base em análises morfométrica, merística e padrão de colorido (Characiformes: Characidae), Iheringia, Série Zoologia (e 2022015) 112, pp. 1-21 : 14-17

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/1678-4766e2022015

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10640167

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03B65D3B-FFC5-7566-0AE9-C504FB9F275E

treatment provided by

Felipe

scientific name

Psalidodon eigenmanniorum ( Cope, 1894 )
status

 

Psalidodon eigenmanniorum ( Cope, 1894)

( Figs 10 – 13 View Fig View Fig View Fig View Fig ; Tabs III, IV)

Tetragonopterus eigenmanniorum COPE, 1894:89 View in CoL , pl. 6 (fig. 8) (descrição, localidade-tipo: Rio Grande do Sul).

Astyanax eigenmanniorum View in CoL . - EIGENMANN, 1910:434 (mudança de gênero). - MALABARBA, 1989:129 (restrição da localidade-tipo para bacia do rio Jacuí). - MALABARBA et al., 2013 (distribuição). - BERTACO et al., 2016 (distribuição).

Psalidodon eigenmanniorum . - TERÁN et al., 2020:10 (mudança de gênero).

Diagnose. Psalidodon eigenmanniorum se distingue das demais espécies do gênero pelo seguinte conjunto de caracteres: duas manchas umerais, a primeira conspícua, larga superiormente e estreitando-se em forma de cunha inferiormente, cobrindo seis fileiras horizontais de escamas, sendo três fileiras acima da linha lateral e duas abaixo; a segunda tênue, raramente ausente; ausência de pigmentação com padrão reticulado nas escamas; mancha no pedÚnculo caudal em forma de losango, afilando-se anteriormente e prolongando-se posteriormente sobre os raios medianos da nadadeira caudal; um dente (raramente nenhum ou dois) tri- a pentacuspidado no maxilar; dentes do dentário diminuídos abruptamente a partir do quarto dente (raramente do terceiro ou quinto); segundo dente da série interna do pré-maxilar com cinco cÚspides (raramente seis); série externa com três ou quatro (raramente dois ou cinco) dentes tricuspidados; 34-36 escamas na linha lateral (raramente 32 a 33 ou 37 a 39); 20 a 24 raios ramificados na nadadeira anal (raramente 18 ou 19 ou 26 a 29); altura do corpo de 29,1 a 42,7% (m = 36,1%) no comprimento padrão; diâmetro do olho de 34,8 a 56,3% (m = 43,1%) no comprimento da cabeça; machos com ganchos apenas nas nadadeiras anal e pélvica.

Descrição. Maior espécime examinado 69,4 mm CP (Tab. IV). Corpo comprimido e moderadamente alongado, maior altura do corpo na origem da nadadeira dorsal. Perfil dorsal da cabeça reto ou levemente côncavo da ponta do focinho até o processo supraoccipital. Perfil dorsal do corpo convexo da extremidade do processo supraoccipital até o final da nadadeira dorsal, reto na base da nadadeira dorsal, reto do Último raio da nadadeira dorsal até a origem da adiposa, reto entre a adiposa e os primeiros raios superiores da nadadeira caudal. Perfil ventral do corpo convexo da ponta do focinho até a base da nadadeira pélvica, sendo reto ou levemente convexo dela até o primeiro raio da nadadeira anal. Base da nadadeira anal com perfil convexo. Perfil reto do Último raio da nadadeira anal até os primeiros raios inferiores da nadadeira caudal. Focinho curto e com perfil arredondado. Boca terminal, com maxilar curto ultrapassando levemente a vertical que passa pela margem anterior do olho. Pré-maxila com duas séries de dentes, externa com 2 (3), 3 (106), 4 (552) ou 5 (44) dentes tricuspidados; interna com 4 (6) ou 5 (33) dentes, sendo os dois primeiros pentacuspidados (raramente hexacuspidados) e os dois Últimos tri- ou pentacuspidados. Maxilar com 0 (22), 1 (673) ou 2 (10) dentes tri- a pentacÚspides. Dentário com 7 (2), 8 (3), 9 (15), 10 (12) ou 11 (8) dentes no total, tri- ou pentacuspidados, sendo os primeiros 3 a 5 dentes robustos, seguidos de 4 a 6 dentes menores uni- ou tricuspidados e apresentando decaimento abrupto no tamanho dos dentes a partir do 3º (1), 4º (34) ou 5º (5) dente. CÚspide central de todos os dentes mais desenvolvida que as cÚspides laterais ( Fig. 11 View Fig ).

Raios da nadadeira dorsal ii + 8 (9), 9 (688) ou 10 (7); peitoral i + 10 (1), 11 (10), 12 (275), 13 (399) ou 14 (19); anal ii-iii +, 18 (3), 19 (10), 20 (42), 21 (121), 22 (216), 23 (179), 24 (85), 25 (25), 26 (11), 27 (1) ou 28 (1). Origem da nadadeira dorsal aproximadamente no meio do comprimento padrão. Nadadeira adiposa presente. Extremidade da nadadeira peitoral alcança origem da nadadeira pélvica. Extremidade da nadadeira pélvica atinge base do primeiro raio simples da nadadeira anal. Nadadeira caudal i,19,i; bifurcada. Escamas cicloides. Linha lateral completa, 32 (2), 33 (33), 34 (142), 35 (241), 36 (175), 37 (33), 38 (5) ou 39 (1) escamas perfuradas. Séries de escamas pré-dorsais 9 (21), 10 (162), 11 (299), 12 (177), 13 (17) ou 14 (2), escamas acima da linha lateral até a origem do primeiro raio da nadadeira dorsal, 5 (4), 6 (399), 7 (271) ou 8 (5), escamas abaixo da linha lateral até a origem do primeiro raio da nadadeira anal, 4 (4), 5 (360) 6 (321) ou 7 (13), escamas abaixo da linha lateral até a base da nadadeira pélvica, 4 (7), 5 (510), 6 (180) ou 7 (1), escamas ao redor do pedÚnculo caudal, 12 (2), 14 (29), 16 (468), 18 (116) ou 20 (4) escamas. Rastros superiores primeiro arco branquial, 6 (9), 7 (149), 8 (332), 9 (193), 10 (21) ou 11 (1), rastros inferiores 9 (1), 10 (18), 11 (112), 12 (239), 13 (230), 14 (74), 15 (20), 16 (9) ou 17 (2); rastros branquiais totais no primeiro arco branquial, 17 (9), 18 (37), 19 (106), 20 (187), 21 (208), 22 (103), 23 (35), 24 (13), 25 (3), 26 (3) ou 27 (1). Vértebras totais 33-36, pré-caudais 15 (9) ou 16 (15) e caudais 18-20. Supraneurais 5-6.

Padrão de cor em álcool. Corpo geralmente claro, com cromatóforos concentrados na porção superior. Mancha caudal losangular afilando-se anteriormente em continuidade com faixa escura lateral; porção posterior cobrindo os raios medianos da nadadeira caudal. Faixa escura lateral conspícua até a segunda mancha umeral, às vezes substituída por faixa prateada. Mancha umeral anterior larga na porção superior e afilando-se em forma de cunha até duas fileiras horizontais de escamas abaixo da linha lateral; porção superior cobre três fileiras horizontais de escamas; no total a mancha umeral se estende por seis fileiras horizontais de escamas. Segunda mancha umeral conspícua ou difusa, raramente ausente, posicionada na porção anterior da faixa lateral escura, cobre duas escamas na largura e cerca de quatro fileiras horizontais de escamas acima da linha lateral. Nadadeiras hialinas ou com cromatóforos dispersos nas extremidades dos raios ( Figs 10 View Fig , 12 View Fig , 13 View Fig ).

Colorido em vivo. Exemplares recém coletados com nadadeiras levemente avermelhadas, região central das nadadeiras caudal e adiposa amareladas. Porção superior do olho avermelhada. Região dorsal do corpo amarelo-escuro e lateral prateada [ver figura em MALABARBA et al. (2013:29)].

Dimorfismo sexual. Machos apresentam ganchos no Último raio não ramificado até o quinto ou décimo raio ramificado da nadadeira anal, sendo um par por segmento. Nadadeiras pélvicas com um par de ganchos por segmento localizados na borda interna do primeiro ao sexto raio ramificado.

Distribuição. Com base no material examinado, a espécie ocorre nas drenagens do baixo rio Uruguai (ecorregião 332 de ABELL et al., 2008), sistemas da laguna dos Patos (ecorregião 334) e dos rios Tramandaí/Mampituba (ecorregião 335). Registros no rio de La Plata e nas bacias dos rios Paraná e Paraguai não foram confirmados e ficam na dependência do exame de material adicional. Diante do material examinado a espécie não ocorre na bacia do alto rio Uruguai (ecorregião 333) ( Fig. 1 View Fig ).

Notas ecológicas. Indivíduos de P. eigenmanniorum geralmente são encontrados nas porções baixas das drenagens, como em banhados, lagoas, pequenos rios e arroios com vegetação aquática submersa e emergente. Preferem ambientes lênticos. Não há registros em altitudes acima de 600 metros do nível do mar e a maioria do material analisado está inserida no bioma Pampa e em regiões com altitude entre 50 a 300 metros do nível do mar.

Material examinado. BRASIL, Rio Grande do Sul: Sistema da laguna dos Patos: Holótipo: Tetragonopterus eigenmanniorum, H. H. Smith col., ANSP 21598 View Materials (54 mm CP); parátipos: todos coletados com o holótipo, ANSP 21602 View Materials (1 d&c, 38,9 mm CP); ANSP 21627-21628 View Materials (2, 42,4-49,4 mm CP). Várzea do rio Jacuí na estrada entre Santa Maria e Vera Cruz , Restinga Seca , 16.IX.1983, MCP 9248 View Materials (11 (10), 34,21-42,72 mm CP); arroio Capané , Cachoeira do Sul , 24.X.1982, MCP 9543 View Materials (1 d&c 47,5 mm CP); arroio Dom Marcos , Pantano Grande , 12.IX.1983, MCP 10299 View Materials (1 d&c, 44,76 mm CP); arroio Dom Marcos , Pantano Grande , 12.IX.1983, MCP 10300 View Materials (1 d&c 41,0 mm CP); arroio Dom Marcos , Pantano Grande , 12.IX.1983, MCP 10301 View Materials (1 d&c 29,7 mm CP); açude Charolês , Viamão , 19.VIII.1981, MCP 10302 View Materials (1 d&c 40,1 mm CP), MCP 10303 View Materials (1 d&c 35,7 mm CP), MCP 10304 View Materials (1 d&c 33,1 mm CP), MCP 10305 View Materials (1 d&c 39,9 mm CP), MCP 10306 View Materials (1 d&c 52,8 mm CP); Estação Ecológica do Taim , Rio Grande , MCP 10307 View Materials (1 d&c 55,2 mm CP); Ilha Grande dos Marinheiros, 15.XII.1983, MCP 10310 View Materials (1 d&c 34,2 mm CP), MCP 10311 View Materials (1 d&c 35,9 mm CP), MCP 10312 View Materials (1 d&c 46,2 mm CP); arroio no Km 275 da estrada BR-285, Santa Bárbara , 10.V.1983, MCP 10328 View Materials (7, 36,4-45,5 mm CP); foz do rio Telho com o rio Jaguarão , Jaguarão , 7.I.1987, MCP 11469 View Materials (18 (10), 29,53-54.2 mm CP); rio Morungava , Morungava , 17.I.1991, MCP 14657 View Materials (10, 22,2-54,4 mm CP); arroio dos Carvalhos, afluente do rio dos Sinos, Caraá, 17.I.1991, MCP 14847 View Materials (5 (4), 31,5-47,4 mm CP); arroio na Varzinha em Itapuã , Viamão , 5.X.1991, MCP 15477 View Materials (81 (37), 25,1-47,4 mm CP); arroio Santa Bárbara , Caçapava do Sul , 10.X.1993, MCP 16619 View Materials (22 (18), 34,4- 54,5 mm CP); rio Camaquã na fazenda Corticeira , Cristal , 10.V.1996, MCP 19084 View Materials (20 (16) 35,7-50,1 mm CP); arroio Abranjo , afluente do rio Camaquã , Encruzilhada do Sul , 18.XII.1996, MCP 19626 View Materials (3, 43,88-47,85 mm CP); rio Piratini , Piratini , 21.XI.1999, MCP 25122 View Materials (4, d&c 49,9- 51,1 mm CP); arroio cerca de 2 km a oeste de Ernestina, Ernestina , 18.I.1999, MCP 22175 View Materials (3, 56,8-60,43mm CP); arroio Mata Olho , afluente do rio Piratini , Pedro Osório , 20.XI.1999, MCP 25161 View Materials (2, 49,5-52,4 mm CP; arroio da Gringa cerca de 12 km N da UHE Dona Francisca , Ibarama , 9.IV.2000, MCP 25744 View Materials (10 (8), 39,3-47,0 mm CP); rio Taquari , Cruzeiro do Sul , 29.X.1996, MCP 25981 View Materials (18 (9), 35,4-53,3 mm CP); rio Jaguarão no Passo do Centurião , Erval , 8.I.1987, MCP 26012 View Materials (3, 38,6-50,3 mm CP); UHE Castro Alves (Montante), Nova Roma do Sul , 1.V.2008, MCP 43550 View Materials (1, 58,5 mm CP); rio das Antas, UHE Castro Alves , Nova Roma do Sul , 1.X.2012, MCP 48604 View Materials (1, 57,8 mm CP); Estação Ecológica do Taim , saída das comportas, Rio Grande , 17.XII.1980, UFRGS 3574 View Materials (24 (9), 54,0- 68,7 mm CP); arroio no limite da Estância da Figueira , Santa Margarida do Sul , 24.IV.2006, UFRGS 8858 View Materials (28 (16), 29,3-48,7 mm CP); rio Ituim na área de influência da PCH Saltinho , Ipê , 25.IV.2010, UFRGS 13087 View Materials (2, 56,4-58,4 mm CP); açudes e banhados na localidade de Joca Tavares, bacia do arroio Camaquã-Chico , Bagé, 26.I.2010, UFRGS 14241 View Materials (162 (59), 28,0- 59,2 mm CP); canal que deságua no Atlântico , São José do Norte , 1.XII.2011, UFRGS 15806 View Materials (79 (39), 38,1- 58,8 mm CP); Parque Nacional da Lagoa do Peixe , Tavares , 20.IX.2016, UFRGS 22574 View Materials (269 (50), 29,26-55,86 mm CP).

URUGUAI, Treinta y Tres: Sistema da laguna dos Patos: arroyo de las Piedras, afluente da laguna Merin, 24.II.1990, ZVC-P 4372 (2, 55,4-68,8 mm CP).

BRASIL, Rio Grande do Sul: Sistema dos rios Tramandaí / Mampituba : lagoa dos Menezes, Tramandaí , 7.II.1984, MCP 9819 View Materials (1 d&c, 62,79 mm CP); sanga afluente da lagoa dos Quadros, próximo a praia do Barco , Capão da Canoa , 1.X.1989, MCP 13672 View Materials (125 (40) alc, 29,90-41,73 mm CP, (23) d&c, 39,1-42,9 mm CP); canal da Vila Cornélios (entre lagoa Itapeva e lagoa dos Quadros), Capão da Canoa , 1.X.1989, MCP 13673 View Materials (7 (4), 38,06-57,26 mm CP); rio Pinheiro (afl. do rio Maquiné), Maquiné, 14.I.1991, MCP 14748 View Materials (1, 45,15 mm CP); rio Três Pinheiros sob a ponte na estrada para Vila Itati, Terra de Areia , 29.XII.1999, MCP 25278 View Materials (5, 47,7-57,4 mm CP); rio Maquiné, Osório, 3.III.1983, UFRGS 2207 View Materials (7 (3), 43,2-48,2 mm CP); lagoa da Cerquinha, praia do Pinhal , Cidreira, 2.198 0, UFRGS 2542 View Materials (87 (40), 29,0-64,0 mm CP); banhados a leste da lagoa das Pombas, Tramandaí, 21.V.1989, UFRGS 4046 View Materials (21 (8), 26,4-62,2 mm CP; rio Maquiné, Três Forquilhas, 20.VIII.1983, UFRGS 4364 View Materials (19 (4), 42,2-50,6 mm CP); arroio em frente à fruteira do Pelé, Parque Estadual de Itapeva , Torres, 13.IX.2005, UFRGS 9449 View Materials (5 (2), 34,8-37,8 mm CP); Parque Estadual de Itapeva , Torres, 13.IX.2005, UFRGS 9456 View Materials (2 (1), 38,4 mm CP); lagoa do Bacupari, Mostardas, 31.III.2009, UFRGS 11525 View Materials (69 (40), 38,5-56,6 mm CP); lagoa do Cipó na praia do Quintão , Palmares, 14.IX.2012, UFRGS 16884 View Materials (81 (40), 31,3-53,5 mm CP).

Bacia do baixo rio Uruguai: sanga na estrada entre Santana do Livramento e Alegrete , Alegrete , 13.XI.1986, MCP 11434 View Materials (22, 23,2-34,6 mm CP); arroio Canoinhas, estrada de Pirapó até São Nicolau, São Nicolau, 2.XI.1988, MCP 12533 View Materials (2, 25,6-34,2 mm CP); arroio Lageado UmbÚ, afluente do rio Ijuizinho , Entre-Ijuís, 14.XII.1993, MCP 16773 View Materials (3, 46,2-69,3 mm CP); arroio Imbaá, Uruguaiana, 11.X.1997, MCP 20305 View Materials (38 (30), 30,9-46,2 mm CP); rio Quaraí-Mirim na estrada entre Uruguaiana e Quaraí, Quaraí, 27.X.1998, MCP 21628 View Materials (16 (15), 35,8-48,8 mm CP, 1 d&c 41,17 mm CP); arroio Bagé, afluente do rio Negro, Bagé, 23.IV.2004, MCP 35390 View Materials (20 (15), 35,6-53,6 mm CP); rio Itu , afluente do rio Ibicuí, Santiago, 12.V.2001, MCP 46022 View Materials (3, 32,6-36,0 mm CP); rio Ibicuí da Faxina, entre Santana do Livramento e Rosário do Sul , Rosário do Sul , 22.X.2001, UFRGS 5803 View Materials (248 (58), 28,7-51,8 mm CP; lajeado Monjolo, afluente do rio Ibicuí, Quevedos, 11.III. 2014, UFRGS 23845 View Materials (19 (9), 40,4-66,1 mm CP).

URUGUAI, Artigas: arroyo Catalán Grande , 28.II.1982, ZVC-P 11692 (5, 38,6-53,0 mm CP); Durazno: arroyo Rolón de Tomás de la Cuadra , s/d, ZVC-P 11772 (1, 66,9 mm CP); Tacuarembó: arroio Carpinchuri, afluente do rio Uruguai , PaYsandu, 20.IX.2005, UFRGS 7798 View Materials (26 (15), 25,8-69,0 mm CP); rio Tacuarembó, 28.V.2005, UFRGS 10949 View Materials (2 (1), 47,7 mm CP).

Material examinado, não utilizado nas análises: BRASIL, Rio Grande do Sul: Psalidodon eigenmanniorum : lagoa das Capivaras, Barra do Ribeiro, 4.VIII.2003, MCN 17343, 15; Fazenda São Miguel, drenagem da laguna dos Patos, Tapes, 6.VIII.2003, MCN 17373, 23; Parque Estadual de Itapeva, arroio que cruza o parque oeste-leste, drenagem do rio Mampituba, 8.XII.2004, MCN 18249, 1; charco na área do Complexo Eólico Atlântica, Palmares do Sul, 15.II.2013, MCN 19783, 4; charco na área do Complexo Eólico Atlântica, Palmares do Sul, 16.II.2003, MCN 19793, 12; lagoa Capão do Fumo na propriedade do Sr. Gustavo Braga, Mostardas, 23.IX.2013, MCN 19868, 20; lagoa Capão do Fumo, Mostardas, 18-19.XI.2013, MCN 19880, 20; açude na fazenda Toca da Coruja, Quaraí, 30.III.2017, MCN 19994, 7.

Comentários. COPE (1894), ao se referir ao exemplar que baseou a descrição da espécie (holótipo), afirmou que ele não possui resquício de mancha umeral ou caudal, embora tenha assinalado que os raios medianos da nadadeira caudal sejam escurecidos. Ao mencionar outros cinco exemplares, informou que todos possuem mancha caudal e destes, quatro apresentam resquícios de mancha umeral. O exame do holótipo e de dois parátipos mostra que nenhum deles possui resquício da segunda mancha e confirma COPE quanto às manchas umeral anterior e caudal. Todos os exemplares examinados neste estudo apresentam a mancha umeral anterior e posterior conspícuas. Em alguns indivíduos foi observada a segunda mancha umeral, porém difusa e, em outros, completamente ausente. A maioria dos espécimes analisados (aproximadamente 93% do total) apresenta as duas manchas umerais nítidas. Essa variação na segunda mancha umeral foi observada em exemplares de diferentes tamanhos, de um mesmo lote ou em lotes diferentes provenientes das três áreas analisadas e não foi relacionada a localidades de coleta, sexos ou estágios ontogenéticos. Conforme nossos resultados, não foi possível estabelecer diferenças que permitissem o reconhecimento de espécies distintas entre as populações analisadas por meio da morfometria, contagens ou presença da segunda mancha umeral. Algumas pequenas variações ocorreram, principalmente, entre as populações de A1 e A3. Tais resultados sinalizam, de maneira geral, que os caracteres mais importantes na diferenciação das populações consistem na forma da primeira mancha umeral e nÚmero de cÚspides dentárias.

Kingdom

Animalia

Phylum

Chordata

Order

Characiformes

Family

Characidae

Genus

Psalidodon

Loc

Psalidodon eigenmanniorum ( Cope, 1894 )

dos Santos, Arthur A. C., Bertaco, Vinicius A. & S de Lucena, Carlos A. 2022
2022
Loc

Psalidodon eigenmanniorum

TERAN, G. E. & BENITEZ, M. F. & MIRANDE, J. M. 2020: 10
2020
Loc

Astyanax eigenmanniorum

MALABARBA, L. R. 1989: 129
EIGENMANN, C. H. 1910: 434
1910
Loc

Tetragonopterus eigenmanniorum

COPE, E. 1894: 89
1894
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