Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov., 1968

Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin, 2002, Revisão do gênero Paramecocephala Benvegnú, 1968 (Heteroptera, Pentatomidae), Revista Brasileira de Entomologia 46 (2), pp. 209-225 : 216-220

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE5F-FF18-CF1A-9B3C4D9AFA9C

treatment provided by

Valdenar

scientific name

Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov.
status

 

Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov. ( Figs. 1, 2 View Figs , 5 View Figs , 13 View Figs , 20 View Figs , 27, 34 View Figs , 40, 44, 48 View Figs , 53 View Figs , 60 View Figs )

Mecocephala rubripes ; Pirán, 1967: 21 (non Berg, 1894:18; Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002:

Etimologia. Onome da espécie é uma homenagem ao heteropterólogo Ernest E. Bergroth.

Macho. Medidas (n=13): comprimento total 16,60 (15,25- 17,55) 0,74; comprimentototalda cabeça 3,19 (2,92-3,65) 0,20; largura 2,84 (2,67-2,92) 0,07; comprimento adiante dos olhos 2,11 (1,78-2,27) 0,12; distânciainterocular 1,75 (1,62-1,86) 0,07; comprimentodo pronoto 3,31 (3,00-3,48) 0,14; largura 7,97 (7,37- 8,34) 0,32; comprimentodoescutelo 6,09 (5,59-6,48) 0,24; largura 4,97 (4,70-5,27) 0,13; larguraabdominal 8,22 (7,29-8,83) 0,45; comprimento do cório 7,98 (7,45-8,51) 0,30; comprimento dos segmentos antenais: I 0,90 (0,73-0,97) 0,06; II 0,57 (0,49-0,65) 0,05; III 1,65 (1,46-1,86) 0,14; IV 1,47 (1,30-1,70) 0,17; V 1,76 (1,62-1,86) 0,10.

Descrição. Cabeça mais longa que larga ( Fig. 5 View Figs ), castanhoavermelhada, pontuação negra. Superfície ventral enegrecida a castanho-avermelhada, com densa pontuação negra. Antenas castanho-avermelhadas. Rostro vermelho-alaranjado, ultrapassando o meio do VI urosternito. Pronoto castanhoavermelhado a castanho-amarelado, levemente declivente na altura dos úmeros em direção à cabeça; pontuação negra. Margens ântero-laterais sub-retilíneas, levemente crenuladas; 1+1 manchas calosas pequenas e amareladas atrás das cicatrizes. Superfície ventral castanho-avermelhada, pontuação negra. Áreas subcalosas alaranjadas anteriores às procoxas. Peritrema ostiolar vermelho-alaranjado. Mesosterno e metasterno enegrecidos. Pernas sanguíneas. Presença de áreas calosas avermelhadas na base do escutelo. Ângulos pósterolaterais do cório arredondados, ultrapassando a margem anterior do VI segmento do conexivo. Mancha calosa no ápice da veia Rádio grande, esbranquiçada. Sutura da membrana sinuosa. Conexivo concolor, densamente pontuado, pontos negros. Ângulos póstero-laterais pouco pronunciados, arredondados. Superfície ventral do abdome ferrugínea, sulco mediano avermelhado, alcançandoa margem posteriordo V urosternito; pontuação negra. Espiráculos negros. Base dos tricobótrios contrastante, avermelhada.

Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 13 View Figs ) com 1+1 processos medianos enegrecidos, projetados sobre a base do segmento X. Ângulos póstero-laterais moderadamente escavados, levemente projetados, auriculares. Carena do segmento Xsubtriangular, não atingindo o ápice do segmento, áreas laterais à carena côncavas, pouco profundas ( Fig. 13 View Figs ). Folheto superior do bordo ventral sub-retilíneo medianamente, estruturas globosas com ápice pouco desenvolvido, arredondado, projetado dorsalmente, laterais enegrecidas ( Fig. 13 View Figs ). Folheto inferior ( Figs. 20 View Figs , 27, 34 View Figs ) com 1+1 elevações medianas muito suaves, não formando espinhos, próximas entre si, porém maisafastadas do que em P. bachmanni sp. nov. ( Fig. 12 View Figs ). Parâmeros pouco visíveis em vista dorsal. Processos ventrais medianos da phalloteca ( Fig. 44 View Figs ) levemente divergentes, não recurvados, com o dobro da largura e quase a metade do comprimento dos processus conjuntivae 1. Processus conjuntivae 1 fortemente recurvados dorsalmente, processus conjuntivae 2 nitidamente tri-ramificado com projeção lateral externa em tubérculo; projeção mediana mais longa, afilada e nitidamente recurvada; projeção externa correspondendo à tumescência da base da vésica, desenvolvida, porém não tanto quanto em P. uruguayensis ( Figs. 40, 48 View Figs ).

Fêmea semelhanteao macho. Medidas (n=10): comprimento total 17,56 (16,73-18,86) 0,66; comprimentototal dacabeça 3,13 (2,84-3,48) 0,22; largura 2,88 (2,75-3,00) 0,08; comprimento adiante dos olhos 2,05 (1,70-2,27) 0,16; distância interocular 1,80 (1,70-1,86) 0,05; comprimentodo pronoto 3,35 (2,92-3,65) 0,20; largura 7,98 (7,61-8,34) 0,24; comprimentodoescutelo 6,21 (5,99-6,56) 0,17; largura 5,07 (4,86-5,43) 0,18; larguraabdominal 8,63 (8,10-9,23) 0,36; comprimentodocório 8,38 (7,86-8,75) 0,27; comprimento dos segmentos antenais: I 0,88 (0,81-0,97) 0,05; II 0,58 (0,49-0,65) 0,06; III 1,69 (1,54-1,86) 0,10; IV 1,44 (1,38-1,54) 0,06; V 1,86 (1,78-1,94) 0,06.

Genitália ( Figs. 53 View Figs , 60 View Figs ). Gonocoxitos 8 como bordo posterior levemente côncavo na metade interna e convexo na metade externa. Ângulos suturais arredondados, pouco salientes. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 sub-retilíneos, justapostos, ligeiramente divergentes na base e no ápice. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores sub-retilíneos, subiguais em comprimento aos laterotergitos 9. Laterotergitos 9 com ápice arredondado, pouco ultrapassando a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8; margem interna na metadebasal retilínea ena metade apical levemente côncava medianamente; margem externa sub-retilínea.

Material-tipo. Holótipo macho. BRASIL. Rio Grande do Sul: Pelotas, 5. V. 1961, C. M. Biezanko leg. ( MCNZ) . Alótipo fêmea. BRASIL. Rio Grande do Sul: Pelotas, 10. X. 1984, W. Treviso leg. ( UFRG) . Parátipos. Paraná: Curitiba, 2 machos, 2 fêmeas, IX. 1961, S. Laroca leg., ( Barigui ), 1 macho, 15. X. 1944, guarda-chuva ( DZUP) . Santa Catarina: 1 fêmea, Breddin Coll., acuminata Dallas ( DEIC) . Rio Grande do Sul: Imbé, Albatroz , 1 macho, 6. XII. 1973, R. Wagner Hanisch leg. ( UFRG) ; Porto Alegre: 1 fêmea, 15. X. 1948 ( MCNZ) ; Pelotas, 1 macho, 6. X. 1990, Antonielli leg., 1 macho, 20. IV. 1990, V. Pontes leg., 1 macho, IV. 1985, 1 macho, 10. X. 1960, Irigon leg., 1 macho, IV. 1990, M. H. Tedesco leg. ( UFRG), 1 macho ( MCNZ, 2803), 1 macho, 15. IV. 1951, C. M. Biezanko leg. ( MECB), 1 macho, 12. IV. 1957, C. Biezanko leg. ( MACN), 1 fêmea, 10. X. 1981, Treviso leg., 1 fêmea, 4. V-?, M. G. Souza leg., 1 fêmea, 2. X. 1993, P. Timm leg., 1 fêmea, 05. V. 1961, C. M. Biezanko leg., 1 fêmea, 15. X. 1985, J. Vargas leg., 1 fêmea, 10. X. 1949 ( UFRG) .

Comentários. Vide comentários em P. australis sp. nov. Foi examinado o exemplar macho de Mecocephalarubripes Pirán, 1967 designado como alótipo, o qual, de fato, pertence a essa nova espécie.

MCNZ

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul

UFRG

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia

DZUP

Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

MECB

Brazil, Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko

MACN

Argentina, Buenos Aires, Museo Argentina de Ciencias Naturales

MCNZ

Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul

UFRG

Instituto de Biologia

DZUP

Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

MECB

Universidade Federal de Pelotas, Museu Entomologico Ceslau Biezanko

MACN

Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Hemiptera

Family

Pentatomidae

Genus

Paramecocephala

Loc

Paramecocephala bergrothi Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov.

Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin 2002
2002
Loc

Mecocephala rubripes

Pirán, 1967: 21
Berg, 1894:18
Schwertner, Grazia & Fernandes, 2002
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