Paramecocephala subsolana Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov., 1968

Frey-da-Silva, Angélica, Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin, 2002, Revisão do gênero Paramecocephala Benvegnú, 1968 (Heteroptera, Pentatomidae), Revista Brasileira de Entomologia 46 (2), pp. 209-225 : 223

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262002000200013

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.6278139

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/0397F82A-CE56-FF1D-CCD6-9FB94B8FFAFA

treatment provided by

Valdenar

scientific name

Paramecocephala subsolana Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov.
status

 

Paramecocephala subsolana Frey-da-Silva & Grazia, sp. nov. ( Figs. 1 View Figs , 9 View Figs , 16 View Figs , 23 View Figs , 30, 37 View Figs , 41, 45, 49 View Figs , 57 View Figs , 62 View Figs )

Etimologia. Onome dessa espécie é alusivo à distribuição geográfica atual desta espécie, visto que o material tipo foi coletado no leste do Brasil. (subsolana=região leste).

Macho. Medidas (n=2): comprimento total 11,81 (11,67- 11,97) 0,23; comprimentototalda cabeça 2,55 (2,51-2,59) 0,06; largura 2,31 (2,27-2,35) 0,06; comprimento adiante dos olhos 1,66 (1,62-1,70) 0,06; distânciainterocular 1,38 (1,30-1,46) 0,11; comprimentodo pronoto 2,43 (2,35-2,51) 0,11; largura 6,08 (5,75- 6,40) 0,46; comprimentodoescutelo 4,29 (4,05-4,54) 0,34; largura 3,85 (3,65-4,05) 0,29; larguraabdominal 6,28 (6,08-6,48) 0,29; comprimento do cório 5,59 (5,27-5,91) 0,46; comprimento dos segmentos antenais: I 0,77 (0,65-0,89) 0,17; II 0,53 (0,49-0,57) 0,06; III 1,13; IV 1,09 (1,05-1,13) 0,06; V 1,46 (1,38-1,54) 0,11.

Descrição. Cabeça mais longa que larga ( Fig. 9 View Figs ), castanhoamarelada, pontuação densa e negra. Superfície ventral castanho-amarelada, pontuação densa e negra. Antenas castanho-avermelhadas a castanho-amareladas. Rostro castanho-amarelado alcançando a metade do VI urosternito. Pronoto castanho-amarelado com o terço anterior em declive; pontuação densa e negra. Margens ântero-laterais levemente convexas, crenuladas no terço basal. Superfície ventral castanho-amarelada com pontuação densa, enegrecida, com uma faixa negra delimitando o pronoto ventral da propleura. Mesosterno e metasterno enegrecidos. Rugaostiolar amarelada. Pernas alaranjadas. Ângulospóstero-lateraisdocório arredondados, ultrapassando a margem posterior do V segmento do conexivo. Mancha calosa do ápice da veia Rádio esbranquiçada a amarelada. Sutura da membrana sinuosa. Conexivo castanho-amarelado, pontuação castanha a concolor. Superfície ventral do abdome castanho-amarelada; pontuação densa, enegrecida. Margens laterais do abdome amareladas, pontuação concolor. Sulco mediano abdominal amarelado alcançandoametadedo VI urosternito. Ângulosântero-laterais com pequenas manchas castanhas. Espiráculos negros. Base dos tricobótrios amarelada.

Genitália. Bordo dorsal do pigóforo ( Fig. 16 View Figs ) levemente côncavo no terço mediano, terço lateral com um processo enegrecido mais próximo dos ângulos póstero-laterais, esses moderadamente escavados. Carena do Xsegmento subtriangular, nãoatingindo o ápice do segmento, áreaslaterais à carena profundamente côncavas, processos dos ângulos basais desenvolvidos, agudos. Folheto superior do bordo ventral do pigóforo sub-retilíneo medianamente, estruturas globosas ( Fig. 16 View Figs ) com ápice subtruncado ( Figs. 23 View Figs , 30, 37 View Figs ). Folheto inferior levemente escavado medianamente em “v” aberto, destituído de projeções espiniformes. Pârameros visíveis em vista dorsal. Processos ventrais da phalloteca ( Fig. 45 View Figs ) convergentes apicalmente, levemente curvados dorsalmente, ápice arredondado, largura igual a duas vezes a largura dos processus conjuntivae 1; ângulos póstero-laterais da phalloteca pouco desenvolvidos. Processus conjuntivae 1 pouco curvados dorsalmente; processus conjuntivae 2 direcionados posteriormente, espatulares, superfície com ranhuras, ápice truncado ( Figs. 41, 49 View Figs ).

Fêmea semelhante ao macho. Medidas (n=2): comprimento total 13,94 (13,45-14,43) 0,70; comprimentototal dacabeça 2,88 (2,83-2,92) 0,06; largura 2,43; comprimento adiante dosolhos 2,03; distância interocular 1,54; comprimento dopronoto 2,63 (2,43-2,83) 0,29; largura 6,64 (6,56-6,72) 0,11; comprimento do escutelo 4,70 (4,62-4,78) 0,11; largura 4,25 (4,22-4,30) 0,06; largura abdominal 7,05 (6,80-7,29) 0,34; comprimentodocório 6,08 (5,75- 6,40) 0,46; comprimento dos segmentos antenais: I 0,77 (0,73- 0,81) 0,06; II 0,57; III 1,26 (1,21-1,30) 0,06; IV 1,13; oquinto falta.

Genitália ( Figs. 57 View Figs , 62 View Figs ). Gonocoxitos 8 com o bordo posterior levemente côncavo medianamente; ângulos suturais arredondados e levemente produzidos sobre os gonocoxitos 9. Bordos suturais dos gonocoxitos 8 paralelos e sub-retilíneos. Laterotergitos 8 com os bordos posteriores em ângulo reto, ápice arredondado, pouco maislongos que os laterotergitos 9. Laterotergitos 9 com ápice arredondado, pouco ultrapassando a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Margem interna commetade basal côncavae metadeapical sub-retilínea, divergentes no ápice; margem externa convexa.

Material-tipo. Holótipo macho. BRASIL. Bahia: Maracás , 18. VIII. 1964, C. Elias leg. ( DZUP) . Alótipo fêmea. São Paulo: São Paulo, 5. X. 1965, V. N. Alin leg. ( USNM) . Parátipos. Espírito Santo: Santa Tereza , 1 macho [s/ pigóforo], 6. VII. 1964 ( USNM) ; 1 fêmea, 13. V. 1964 ( UFRG) .

Comentários. Vide comentários sobre P. bachmanni sp. nov.

DZUP

Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

USNM

USA, Washington D.C., National Museum of Natural History, [formerly, United States National Museum]

UFRG

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia

DZUP

Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure

USNM

Smithsonian Institution, National Museum of Natural History

UFRG

Instituto de Biologia

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