Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn., Gen.

Silva, Lucas, Thomaz, Luciana Dias & Dutra, Valquíria Ferreira, 2018, Leguminosae no Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil, Iheringia, Série Botânica 73 (3), pp. 261-289 : 274-275

2.3 Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn., Gen. Inga: Bot. 716. 1997.

Arbustos a arvoretas, 6-8 m alt.; ramos puberulentos, inermes. Estípulas não observadas, decíduas. Folhas paripinadas, 8-10-folioladas; pecíolos 6-10 mm compr., pubescentes; raque foliar 42-58 mm compr., pubescente; folíolos 40-95 × 24-44 mm, elípticos, base arredondada, ápice agudo, margem inteira, faces adaxial e abaxial pubescentes; nectários entre os pares de folíolos, cupuliformes. Inflorescências racemosas, ca. 7-13-floras, axilares. Flores não observadas. Legumes nucoides 6,8-7,5 × 1,8 cm, pubescentes, indeiscentes. Sementes circulares, 2-5, 13-16 × 11 mm, beges a marrons.

Táxon de distribuição nas Américas do Sul e Central ( Pennington 1997). No Brasil ocorre nas regiões Norte (AC, AP, AM, PA, RO, RR, TO), Nordeste (BA, CE, MA, PB, PE, PI), Centro-Oeste (DF, GO, MT, MS), Sudeste (ES, MG, RJ, SP) e Sul (PR, SC, RS), habitando a Floresta Amazônica , Cerrado , Floresta Atlântica e Pantanal ( BFG 2015 , material suplementar). No PNMJ ocorre em Floresta Inundável e Mata Degradada. Coletada com botões florais em janeiro, frutos em janeiro e fevereiro.

Entre as demais espécies de Inga encontradas no PMNJ, difere pelos frutos lenhosos e distribuição restrita aos poucos pontos na margem do rio. A espécie possui o cálice persistente no fruto, as nervuras centrais dos folíolos puberulentas e a corola tomentosa.

Material examinado: BRASIL, ESPÍRITO SANTO, Vila Velha, Parque Natural Municipal de Jacarenema , 10. I.2013, L. A. Silva 297 ( VIES), 16.II.2013, L. A. Silva 346 ( VIES), 10.II.2013, L. A. Silva 337 ( VIES) .