Cimex mixtus (Fabricius, 1787)
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339921 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFDE-FFC1-FEE2-A61A50DC06F5 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Cimex mixtus |
status |
|
Grupo A. mixtus
( Figs. 189–301 View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs View Figs , 306-310 View Fig View Fig View Fig View Fig View Fig )
Artículos antenais II e III apresentam setas, pêloseriçados tão ou pouco mais longos que o diâmetro do segmento ao qual estão fixados, exceto A. mixtus e A. radians . Margem lateral do pronoto ventral sem pontuação e com manchas mais claras que no restante do segmento. Metapleura sem uma grande área calosa e amarela junto à margem externa, com exceção de e A. melanoleucus , A. mixtus , A. radians , A. macraspis , A. schuhi e A. variegatus . Tíbias com pêlos mais longos que o diâmetro do segmento, exceto A. mixtus e A. radians . Face ventral do abdome castanha a castanho-escura clareando em direção àregião mediana. Uma linha imaginária tangente à margem posterior do conexivo VII, não secciona o ângulo póstero-lateral do urotergito VII. Margem do urotergito VII apresentando uma fileirade pêloscom distribuição variável entre as espécies. Processo mediano bem desenvolvido, margem posterior inteira e com uma lígula membranosa. Membrana pouco desenvolvida, estreita e estendendo-se por toda margem posterior. Ápice do processo ultrapassando muito a margemdamembrana (figs. 267, 295).
Pigóforo comum tufo de pêloslongos na superfície lateral, junto à base do ângulo póstero-lateral. Processo látero-dorsal desenvolvido, recobertopor pêlos esparsos e atingindo a base do ângulo póstero-lateral do pigóforo, sem fundir-se aele (figs. 192, 213). Bordo dorsalsem projeções laterais ao segmento X. Expansões do bordo dorsal, laterais ao segmento X, pouco desenvolvidas e não avançando sobre o segmento X (figs. 190, 211). Escavação do bordo dorsal mais larga que profunda (figs. 190, 211). Diafragma com um grande processo membranoso arredondado. Folheto interno do bordo ventral projetado internamente sobre a taça genital onde forma um processo arredondado, saliente, plano, espesso e escuro – processo superior do bordo ventral (psbv) – (figs. 190, 211). Superfície ventral com um tufo de pêlos longos junto a cada processo dos ângulos póstero-lateraisdo pigóforo, exceto A. sepulcralis . Ângulo póstero-lateral do pigóforo ogival, em vista lateral, reto, paralelo, menos de 1,5 vezes mais longo que largo, emvista lateral, e como ápice intumescido (figs. 192, 211, 213). Face interna do processo margeada por uma borda baixa, arredondada, com textura própria e apresentando uma fileira de pêlos longos. Processo implantado no plano longitudinal do pigóforo.
Cabeça do parâmero perpendicular ao eixo longitudinal do pigóforo. Não ocorrem carenassobre a margemdo parâmero. Loboventral com formas diferentes, masapresentando sempre uma projeção triangular ou espiniforme dirigida láteroventralmente (figs. 195, 201).
Segmento Xrecoberto por densa pubescência, exceto na base. Face posterior perpendicular ao plano longitudinal do segmento X, com exceção de A. tripterus e A. variegatus onde a face é quase perpendicular; sem carenas laterais, crista mediana ou área intumescida basal. Ductus seminis distalis tão ou pouco mais longo que o falo.
Comentários: Este grupo é facilmente reconhecido por possuir setas entre as sétulas que recobrem os artículos antenais IIe III, exceto A. mixtus e A. radians ; pela metapleura sem um grande calo junto à margem externa, com exceção de A. radians ; pelo processomediano dourotergito VII comuma lígula membranosa no ápice; pela margem do urotergito VII apresentando uma fileira de pêlos e uma membrana estreita; pelo ápice do processo ultrapassando muito a margem da membrana; pela escavação do bordo dorsal mais larga que profunda; pelo diafragma com um grande processo membranoso arredondado; pela presença doprocesso superior do bordo ventral esclerotizado e negro; pelo bordo ventral com um tufo de pêlos longos junto a cada processo dos ângulospóstero-lateraisdo pigóforo, exceto A. sepulcralis ; pelo ângulopóstero-lateral do pigóforo ogival, em vista lateral, reto, paralelos e com o ápice intumescido; pela face interna do ângulo margeada por uma borda baixa, arredondada, com textura própria e apresentando uma fileira de pêlos longos; pelo lobo ventral do parâmero com formas diferentes, mas apresentando sempre uma projeção triangular ou espiniforme dirigida látero-ventralmente; pelo segmento Xrecoberto por densa pubescência, exceto na base.
Chavede identificaçãopara osmachos das espéciesdo grupo A. mixtus
1. Corpo giboso. Segmentos antenais II e III recobertos apenas por sétulas, pêlos mais curtos que o diâmetro dosegmento .................................................................. 2
Corpo achatado dorso-ventralmente. Segmentos antenais II e III apresentando setas, pêlos tão ou mais longos que o diâmetro do segmento, entre as sétulas ......................................................................................... 3
2(1). Superfície do corpo irregular, pontuação profunda. Machos totalmente escuros e fêmeas claras com manchas escuras sobre a superfície dorsal. Metapleura desprovida de um calo amarelo em seu ângulo ântero-lateral. Segmento Xcoma regiãoláteroposterior apresentando uma pequena escavação .............................................……….................. A. mixtus
Superfície do corpo lisa, pontuação pouco profunda. Machos e fêmeas apresentando a mesma coloração e padrão de manchas sobre a superfície dorsal. Metapleura com um grande calo amarelo no ângulo ântero-lateral. Segmento Xcom a região látero- posterior levemente intumescida ............... A. radians
3(1). Ápice do processo mediano do urotergito VII liso ...... 4
Ápice do processo mediano do urotergito VII enrugado ......................................................................................... 9
4(3). Segmento X globoso, face posterior muito inclinada, quase perpendicular em relação ao plano frontal do pigóforo (fig. 226) ............………............. A. tripterus
Segmento X semicilíndrico, face posterior perpendicular em relação ao plano frontal do pigóforo (figs. 211, 218) ................................................................................. 5
5(4). Bordo ventral do pigóforo baixo e com a margem côncava. Base do processo superior do bordo ventral sem uma carena elevada. Ângulo póstero-lateral do pigóforo mais longo que a área esclerotizada do segmento X (figs. 190, 191, 218, 219) ........................ 6
Bordo ventral do pigóforo alto ecom amargem posterior reta ou levemente convexa. Base do processo superior do bordo ventral elevado, em relação ao restante do bordo ventral, formando umacarena curta e recoberta por um tufo denso de pêlos longos. Ângulo pósterolateral do pigóforo mais curto que a região esclerotizada do segmento X (figs. 211, 212) ........... 7
6(5). Processo mediano do urotergito VII curto e retangular (fig. 217). Superfície ventral do pigóforo comum tufo de pêlos longos junto ao ângulo póstero-lateral do pigóforo ................................................... A. fulvescens
Processo mediano do urotergito VII longo e expandido no ápice (fig. 189). Superfície ventraldo pigóforo sem um tufo de pêlos junto ao ângulo póstero-lateral do pigóforo .................................................. A. sepulcralis
7(5). Machos e fêmeas apresentam coloração dorsal clara, amarela ou castanha, com um padrão regular de manchas negras. Lobo ventral do parâmero estreito (figs. 208) .......................................................... A. pictus
Machos negros e fêmeas negras ou claras com um padrão irregular de manchas castanho-escuras sobre a superfície dorsal. Lobo ventral do parâmero largo (figs. 201, 215) ............................................................... 8
8(7). Corpo completamente negro. Ângulo póstero-lateral do pigóforo nitidamente mais curto que a área esclerotizada do segmento X. Lobo lateral interno do parâmeropequenoe muito inclinado lateralmente, lobo ventral não visível em vista dorsal (figs. 213, 214) ...................................................... A. melanicus sp. nov.
Coloração ventral amarela a castanha recoberto por manchas castanho-escuras. Ângulopóstero-lateral do pigóforo quase tão longo quanto a área esclerotizada do segmento X. Lobo lateral interno do parâmero amploe pouco inclinado lateralmente, lobo ventral visível em vista dorsal (figs. 199, 200) ...................................................................... A. nigricans
9(3). Pontuação dorsal distribuída em linhas sinuosas transversais recobertas por faixas e manchas castanhas. Presença de um tubérculo sobre a superfície ventral do pigóforo, junto à base de cada ângulo póstero-lateral do pigóforo (figs. 234, 248) ... ......................................................................................... 10
Pontuação dorsal agrupada em manchas ou faixas longitudinais castanhas, principalmente sobre o hemiélitro e escutelo. Superfície ventral do pigóforo sem nenhum tipode processo sobre a superfície (figs. 290, 297) ....................................................................... 13
10(9).Margem do urotergito VII com um par de projeções espessadas nas laterais. Margem dorsal do parâmero curvada internamente ou não. Lobo ventral do parâmero estreito e apresentando uma aba que se projeta-se sobreo lobo (figs. 251, 252) ................... 11
Margem do urotergito VII sem um par de projeções espessadas. Margem dorsal do parâmero com uma grande expansão triangularpróxima à região mediana. Lobo ventral do parâmero largo e sem uma aba que projeta-se sobreo lobo (figs. 232, 238) .... A. maculosus
11(10). Artículos antenais IIe III com pêlos muito mais longos que o diâmetro do segmento. Lobo ventral do parâmero estreito (figs. 244, 245) ....... A. panamensis
Artículosantenais II e III com pêlos mais curtos ou, no máximo, tão longos quanto o diâmetro do segmento. Lobo ventral do parâmero largo (fig. 259) ............... 12
12(11). Lobo lateral interno doparâmero longo e largo.Aba do lobo ventral estreita. Loboventral fortemente curvado (figs. 250-252) ...................................... A. costaricensis
Lobo lateral interno do parâmero curto e estreito. Aba do lobo ventral larga, cobrindo a extremidade do parâmero em vista posterior. Lobo ventral não tão curvado comoacima (figs. 257-259) .......... A. innocens
13(9). Pontuaçãodorsal agrupada em manchas irregulares de coloração castanha à castanho-escura. Urotergito VII com pêlos distribuídos ao longo de toda margem e sem um par de projeções espessadas nas laterais. Ângulo póstero-lateral do pigóforo mais curto que a área esclerotizada dosegmento X (figs. 260, 263) ...... ............................................................. A. melanoleucus
Pontuação dorsal agrupada em faixas longitudinais de coloração castanha. Urotergito VII com um par de projeções espessadas nas laterais que limitam a distribuição dos pêlos à região central. Ângulo póstero-lateral do pigóforo nitidamente mais longo que a área esclerotizada do segmento X (figs. 281, 284, 288, 291) ................................................................. 14
14(13). Processo mediano do urotergito VII levemente expandido no ápice. Segmento Xcom a regiãoláteroposterior projetada posteriormente podendo formar um pequeno tubérculo (figs. 281, 282) ..... A. macraspis
Processo mediano do urotergito VII com os 2/3 posteriores expandidos. Segmento Xcom tubérculos bem desenvolvidos (figs. 288, 289, 295, 296) ......... 15
15(14). Face posterior do segmento X perpendicular a face dorsal. Lobo lateral interno do parâmero largo. Lobo ventral do parâmero com apenas um dos ângulos projetado (figs. 293-294) ............................... A. schuhi
Face posterior do segmento X quase perpendicular a face dorsal. Lobo lateral interno do parâmero estreito. Lobo ventral do pigóforo com ambos os ângulos desenvolvidos (figs. 300-301) .............. A. variegatus
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.