Antiteuchus beckerae, Fernandes & Grazia, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339901 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFD5-FFCE-FE93-A1E350B60635 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Antiteuchus beckerae |
status |
sp. nov. |
Antiteuchus beckerae sp. nov.
( Figs. 140–146 View Figs , 304 View Fig )
Etimologia: Homenagem a Dra. Miriam Becker que contribuiu muito para o atual estado de conhecimento de Discocephalinae .
Medidas (n=14): comprimentototal- 10,2-11,5; larguratotal- 6,9-7,4.
Segmentos antenais Ie II amarelos com manchas escuras. Segmento III com a metade distal negra e basal castanhoescura. Segmento IV negro com um anel basal amarelo, ápice com um anel amarelo-escuro. Segmento V amarelo com ápice mais escuro. Segmentosem ordem crescente de comprimento: II; I; III; IV e V subiguais.
Margem do urotergito VII com umpar deimpressões largas e profundas, uma de cada lado da projeção mediana. Processo mediano do urotergito VII bem desenvolvido, parte livre retangular, longa, estreita, levemente convexatransversalmente na base, achatada na metade distal e curvada ventralmente; ápice não expandido, margem posterior profundamente sulcada. Margem posterior do processo mediano ultrapassandopouco a margem da membrana (fig. 140).
Pigóforo amarelo e sem um tufo de pêlos longos na lateral, juntoao ângulopóstero-lateral do pigóforo. Processoláterodorsal pouco desenvolvido, caracterizado pela ausência de uma elevação na parede do pigóforo quando se observa em vista lateral, e não projetado sobre a base do ângulopósterolateral dopigóforo (fig. 143). Projeçõesdo bordo dorsal, laterais ao segmento X, avançando em direção aos tubérculosdeste (fig. 141). Bordo ventral trapezoidal, estreito, plano, margem superiorreta e tão larga quanto a extremidade do segmento X (fig. 142). Superfícieventraldo pigóforo, logoabaixodobordo ventral, apresentando uma área mediana côncava, profunda, recobertapor pêlos esparsos e apresentandouma área mediana elevada. Ângulo póstero-lateraldo pigóforo sub-retangular, em vista lateral, cerca de 2 vezes mais longo que largo, em vista lateral, e curvado internamente na metade posterior obstruindo a visão da taça genital, em vista posterior; ápice com uma aba transversal pouco achatada, larga e projetada látero-dorsalmente. Faceinterna decada ângulo póstero-lateral dopigóforo plana ecom um grandetubérculo próximo ao ápice. Facedorsal convexa comexceção de uma área escavada acima da prega em declive, observando-a da margem externa para interna, e apresentando alguns sulcos longitudinais; margem interna e algumas manchas no ápice castanho-escuras.
Cabeça do parâmero (figs. 144-146) composta por 4 lobos aparentes. Dorsal estreito, delgado, inteiro, curvado ventralmentee comuma área expandida no ápice; carenadorsal baixae curvada lateralmente atingindo a margem do parâmero antes da área expandida. Lobo lateral interno longo, reto, estreito, delgado e dirigido póstero-lateralmente; ápice pouco alargadoe convexo. Lobo lateral externo retangular com uma projeção espiniforme no ângulo látero-dorsal e apresentando uma grande área intumescida junto a base. Lobo ventral espiniforme delgado, reto, dirigidoventralmente e como ápice negro.
Tubérculos do segmento X achatados, dirigidos dorsoposteriormente eimplantados obliquamente sobre o segmento X (fig. 141). Faceposterior levemente convexa, muito inclinada, quase perpendicular ao plano frontal do pigóforo; carenas laterais pouco desenvolvidas; crista mediana limitada ao 1/4 superior, nos 3/4 restantes ocorre uma área convexa. Área membranosa dorsal terminando adiante dabase dos tubérculos.
Holótipo macho: BRASIL, Pará: Tomé-Açú, 1978, Mendes, A. C. col. ( MPEG) . Parátipos: BRASIL, Amazonas: Manaus, Rod. Manaus- Itacoatiara Km 30, XII-1980, Mendes, A. C. col., 1 macho e 1 fêmea ( INPA) , 1 fêmea ( MZSP) , 1 fêmea ( UFAM) , 1 fêmea ( NMNH) ; Manaus, Rod. Manaus-Itacoatiara Km 30, X-1979, 1 macho ( MZSP) ; Pará: Castanhal , 1978, Mendes, A. C. col., 2 fêmeas ( MPEG) ; Rondônia: Ouro Preto d’Oeste , 1980, A. C. Mendes col., 1 macho ( UFAM) , 1 macho e 1 fêmea ( UFRG) ; Ouro Preto d’Oeste, VII-1979, 1 macho ( MPEG) . BOLÍVIA, Beni: Cavinas, I-1922, W. M. Mann/Mulford Biological Exploration, 1 macho ( NMNH) .
Distribuição: Brasil, Amazonas: Manaus; Pará: Castanhal, Tomé-Açú; Rondônia: Ouro Pretod’Oeste. BOLÍVIA, Beni: Cavinas.
Comentários: Os exemplares analisados pertenciam às coleções da UFRGe NMNH. Esta espécie podeser diferenciada das outras pelo lobo dorsal do parâmero alongado, curvado ventralmente e com uma pequena área expandida no ápice, pouco mais larga que o lobo; lobo lateral interno com ápice pouco alargado e convexo; pela face interna de cada ângulo póstero-lateral do pigóforo comum grande tubérculo próximo ao ápice. Esta espécie compartilha com A. rolstoni e A. peruensis a presença de um sulco profundo na margem posterior do processo mediano do urotergito VII.
MPEG |
Brazil, Para, Belem, Museu Paraense Emilio Goeldi |
INPA |
Brazil, Amazonas, Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazoonia, Colecao Sistematica da Entomologia |
MZSP |
Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
UFAM |
UFAM |
NMNH |
USA, Washington D.C., National Museum of Natural History, [formerly, United States National Museum] |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
MPEG |
Museu Paraense Emilio Goeldi |
INPA |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia |
MZSP |
Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
NMNH |
Smithsonian Institution, National Museum of Natural History |
UFRG |
Instituto de Biologia |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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