Antiteuchus costaricensis Ruckes, 1964
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339883 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFCC-FFD5-FF61-A476518201A1 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Antiteuchus costaricensis Ruckes, 1964 |
status |
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Antiteuchus costaricensis Ruckes, 1964
( Figs. 246–252 View Figs , 308 View Fig )
Antiteuchus (Antiteuchus) costaricensis Ruckes, 1964: 64 (chave), 80-
81, figs. 40-41; Engleman & Rolston, 1983: 180 (chave), 182-183, fig. 4c.
Medidas (n=20): comprimentototal- 10,8-12,1; largura total- 6,9-7,4.
Corpo achatado dorso-ventralmente, coloração dorsal variando entre amarela com pequenas manchas castanhas até quase totalmente negra. Pontuação densa, distribuída em linhas sinuosas, geralmente transversais, e não formando agrupamentos irregulares.
Artículos antenais II e III apresentam setasentre as sétulas. Segmento antenal Iamarelo a castanho-escuro com manchas castanhas a negras. Segmento II negro com ou sem pequenas manchas amarelas. Segmento III negro com ou sem ápice amarelo. Segmento IV negro com um anel basal amarelo. Segmento Vnegro com um anel basal e ápice amarelos. Segmentos emordem crescente de comprimento: II; I; III e IV subiguais; V.
Hemiélitro com ápice atingindo a metade posterior do conexivo VII. Escutelo com ápice arredondado atingindo a metade distaldo urotergito VII. Ventralmenteo tórax apresentase amarelo a amarelo-escuro com pontuação densa castanha à castanho-escura. Área evaporatória castanha. Ruga ostiolar castanha com ápice amarelo-pálido. Mesopleura com ou sem um pequeno calo amarelo-pálido. Coxas, trocânteres e tarsos amarelos a castanho-claros e imaculados. Fêmures amarelos a amarelo-escuros recobertos por manchas castanho-escuras a negras que aumentamde densidadeem direção ao ápice. Tíbias amarelas com grandes manchas castanhas a negras; alguns pêlos são mais longos que o diâmetro do segmento. Conexivo com as áreas intersegmentares negras alternadas com áreas amarelas. Coloração dorsal do abdome castanha à castanhoescura. Face ventral do abdome amarela à castanho-clara. Ocorre ou não uma área amarela interna a cada espiráculo. Margem lateral sem manchas e com ângulos ântero e pósterolaterais de cada segmento negros. Urotergito VII com um par de projeções arredondadas, espessadas e com textura diferenciada, localizada na região medianaentre o processo e a margem do urotergito VII; pêlos distribuídos ao longo de toda margem. Parte livre do processo mediano longa, estreita na base, plana e curvada póstero-ventralmente; ápice expandido e levemente enrugado; lígula membranosa tão grande quanto a área expandida. Membrana reduzida na projeção espessada (fig. 246).
Pigóforo amarelo-escuro com superfície ventral castanha e entremeada com manchas amarelas. Escavação do bordo dorsal cerca de oito vezes maislarga que profunda (fig. 247). Projeções laterais ao segmento X arredondadas. Processo superior do bordoventral grande, planoe castanho-escuro. Emvista posterior, é possívelver uma pequena concavidade na margem do bordo, ondeencaixa-seo parâmero. Regiãomediana alta, convexa transversalmentee inclinada posteriormente, margem superior côncava e mais larga quea extremidade do segmento X (fig. 248). Região lateral do bordo, junto ao ângulo pósterolateraldo pigóforo, comum tufo densode pêlos longos. Margem do bordo, junto a extremidade ventral de cada ângulo pósterolateral do pigóforo, apresentando um processo em forma de tubérculo (figs. 249). Abaixo da região mediana ocorre uma área côncava sem elevação central, com manchas castanhoclaras e recoberta por pêlos esparsos. Ângulo póstero-lateral do pigóforo em torno de 1,3 vezes mais longo que largo em vista lateral. Ângulo mais longo que a área esclerotizada do segmento X. Face interna plana e amarela. Face dorso-lateral convexa, amarelacom o ápice castanho. Face ventral plana ou levemente convexa, amarela com manchas castanhas que podem recobrir a maiorparte da face.
Cabeça do parâmero (figs. 250-252) composta por 4 lobos. Dorsal fundido ao lateral externo, amplo, alto e inclinado posteriormente, margem dorsal comumaárea grande, triangular, achatada e projetada anteriormente; carenadorsal baixa, terminando sobre o lobo lateral interno. Lobo lateralinterno longo, largo, delgado, levemente convexo, curvado pósteroventralmente e com ápice truncado. Lobo lateral externo pequeno, formado por uma convexidade da parede. Lobo ventral amplo, triangular, convexo e dirigido posteriormente, lateralmente existe uma projeção triangular longa, larga e curvada em direção à base do ângulo póstero-lateral do pigóforo; margem lateral do lobo projeta-se internamente sobre a projeção triangularformando uma aba delgada, lingüiforme, levemente convexa e dirigida ventralmente. Esta aba iniciana base da projeção e prolonga-se internamente, sob a forma de uma carena alta que cruza o parâmero, até olobo lateralinterno.
Segmento X semicilíndrico; região látero-posterior intumescida e dirigida posteriormente, formando ou não um pequeno tubérculo (fig. 247). Face posterior plana. Área membranosa dorsal atingindo o final da facedorsal.
Holótipo macho. “Turrialba, Costa Rica, June 16, 1948; Franz Schrader coll.” ( AMNH). Examinado.
Distribuição: Costa Rica, Guapiles, Puntarenas, Caldeira, La Lola, Tucurrique. Panamá, Bocasdel Toro: Bocasdel Toro, Damas.
Comentários: Os exemplares analisados pertencem às coleções do AMNH, CASC, BMNH, UFRG e NMNH. Esta espécie pode ser reconhecida pela escavação do bordo dorsal do pigóforo limitada a uma concavidade muito rasa; pela margem do lobo dorsal do parâmero com uma área grande, triangular e achatada; pelo lobolateral interno longo, largo, levemente convexo e com ápice truncado; pela carena que dá continuidade à aba do lobo ventral do parâmero prolonga-se até o lobo lateral interno. A. costaricensis e A. innocens apresentam em comum o lobo ventral do pigóforo convexo e dirigido posteriormente; e a margem lateral do lobo ventral do parâmero formandouma aba lingüiforme que se projeta muito sobre o lobo.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Family |
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Genus |
Antiteuchus costaricensis Ruckes, 1964
Fernandes, José Antônio Marin & Grazia, Jocélia 2006 |
Antiteuchus (Antiteuchus) costaricensis
Engleman, H. D. & L. H. Rolston 1983: 180 |
Ruckes, H. 1964: 64 |