Antiteuchus melanicus, Fernandes & Grazia, 2006
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0085-56262006000200004 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4339933 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5B3B87A9-FFC5-FFDE-FC28-A77257E20713 |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Antiteuchus melanicus |
status |
sp. nov. |
Antiteuchus melanicus sp. nov.
( Figs. 210–216 View Figs , 306 View Fig )
Etimologia. Referência a coloração negra e uniforme de machos e fêmeas.
Medidas (n=3): comprimentototal- 10,5-11,5; larguratotal- 6,9-7,1.
Corpo achatado dorso-ventralmente, coloração geral negra em ambos os sexos. Pontuação densa e distribuída uniformemente.
Artículos antenais II e III apresentam setasentre as sétulas. Segmentos antenais Ie II castanho-escuros. Segmento III negro. Segmento IV negro com um anel amarelo na base. Segmento Vnegro com um anel amarelo no ápice. Segmentos em ordem crescente de comprimento: II; I; III; IV; V.
Disco pronotal, escutelo e margem do hemiélitro com pequenas manchas amarelas dispersas sobre a superfície. Hemiélitrocom ápice atingindo ametade posterior do conexivo VII. Escutelocom ápicearredondado atingindoa metade distal do urotergito VII. Ventralmenteo tóraxapresenta-se totalmente negro ou com algumas manchas amarelas na região ventral. Coxase trocânteres castanhose imaculados. Fêmuresamareloescuros a castanhos, recobertos por manchas castanhoescuras a negras que aumentam de densidade em direção ao ápice, regiãoapical com uma mancha vermelha. Tíbiasnegras comalgumas manchas amarelas; alguns pêlos são mais longos que o diâmetro do segmento. Tarsos negros. Conexivo negro com pontuação densa. Coloração dorsal e ventral do abdome negra. Urotergito VII sem um par de projeções arredondadas e espessadas; pêlos distribuídos por toda margem. Parte livre do processo mediano curta, larga, plana e curvada pósteroventralmente; ápice levemente expandido e liso, margem posterior com uma pequena lígula membranosa. Membrana estreita na região mediana, alargando-se apenas no 1/4 lateral (fig. 210).
Pigóforo amarelo-escuro com a região posterior castanhoescura. Escavação do bordo dorsal cercade duas vezes mais larga que profunda (fig. 211). Projeçõeslaterais ao segmento X arredondadas. Processo superior do bordoventral pequeno, arredondado, planoe negro. Em vista posterior, é possível ver uma grande concavidade na margem, onde encaixa-seo parâmero. Região mediana alta, levemente convexa transversalmente e inclinada posteriormente, margemsuperior reta ou levemente biconvexa e mais estreita que aextremidade do segmento X (fig. 212). Abase do processo superior está elevada, em relação ao restante do bordo ventral, formando uma carena curta, recoberta por um tufo densode pêlos longos. Abaixo da região mediana ocorreuma área levementecôncava com uma escavação central e recoberta por pêlos esparsos. Ângulo póstero-lateral do pigóforo castanho-escuro e pouco mais largo que longo em vista lateral (fig. 213). Ângulo mais curto que a área esclerotizada do segmento X. Face interna levemente côncava. Face dorso-lateral levemente côncava, apresentando uma elevação estreita e curta em continuação ao processo látero-dorsal. Face ventral escavada junto à base e levemente convexa na metadeapical.
Cabeça do parâmero (figs. 214-216) composta por 4 lobos. Dorsal fundido ao lateral externo, amplo, baixo e inclinado posteriormente, margem dorsal espessada, exceto por uma pequena área achatada e rebatida lateralmente; carena dorsal inconspícua. Lobo lateralinterno pequeno, ovalado, levemente côncavo na superfície dorsal, muito inclinado lateralmente e dirigido póstero-lateralmente, margem posterior espessa e perfeitamente fundidaa margem do lobo dorsal; ventralmente une-se ao lobo ventral por uma parede delgada e côncava. Lobo lateral externo grande e triangular. Lobo ventral subretangular, amplo, largo, dirigido póstero-ventralmente e projetado posteriormente encobrindo parte da parede que o une ao lobolateral interno, margem apresentando uma pequena projeção espiniforme noângulo póstero-lateral externo dirigida látero-anteriormente.
Segmento X semicilíndrico; região látero-posterior muito intumescida. Tubérculos ausentes (fig. 211). Face posterior levemente convexa. Área membranosa dorsal atingindoo final da face dorsal.
Holótipo macho: PERÚ, Huánuco: Tingo Maria e Zungaro, IV- IX-1991, S. Soria col., sobre Cacau ( MCNZ) . Parátipos: PERÚ, Huánuco: Tingo Maria e Zungaro, IV-IX-1991, S. Soria col., sobre Cacau, 1 macho ( UFRG) e 1 fêmea ( MCNZ) .
Distribuição: Perú. Huánuco: Tingo Maria.
Comentários: Os exemplares analisados pertenciam à coleção da UFRG. Estaespécie pode serfacilmente reconhecida pela coloração negra do corpo, não só na superfície dorsal como em outras espécies. Lobo lateral interno do parâmero pequeno, menor que o de A. nigricans e A. pictus , ovalado, levemente côncavo na superfície dorsal e muito inclinado lateralmente. Lobo ventral projetado posteriormente encobrindo parte da parede que o une ao lobo lateral interno.
MCNZ |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
MCNZ |
Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul |
UFRG |
Instituto de Biologia |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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