Xenofrea diagonalis, Martins & Galileo, 2010

Martins, Ubirajara R. & Galileo, Maria Helena M., 2010, Novas Espécies De Lamiinae (Cerambycidae) Neotropicais E Transferência De Palpicrassus Galileo & Martins, 2007, Papéis Avulsos de Zoologia 50 (44), pp. 681-691 : 690

publication ID

https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010004400001

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.12685492

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03A85565-4320-FFD1-FF34-3D82FC3AFAE4

treatment provided by

Felipe

scientific name

Xenofrea diagonalis
status

sp. nov.

Xenofrea diagonalis View in CoL sp. nov.

Fig. 8 View FIGURAS 5‑8

Etimologia: Latim, diagonalis = oblíquo, diagonal; referente à faixa no quarto apical dos élitros.

Tegumento castanho-escuro. Fronte e genas revestidas por pubescência branca, exceto em pequena região atrás dos lobos oculares inferiores. Pontuação da cabeça não aparente, exceto alguns pontos grossos a cada lado dos tubérculos anteníferos. Distância entre os lobos oculares superiores igual a 1,5 vezes a largura de um lobo. Lobos oculares inferiores mais longos que as genas. Antenas apenas ultrapassam o ápice elitral. Escapo com pubescência branca na face ventral e amarelada na dorsal; restante dos antenômeros com pubescência esbranquiçada rala. Protórax com tubérculo lateral no meio. Pronoto revestido por pubescência branco-amarelada, curta, esparsa e uniforme; nos lados do terço posterior escassa pubescência amarelada. Pontuação do pronoto com pontos pequenos, esparsos nos adelgaçamentos e ao redor dos tubérculos que são apenas projetados. Metasterno com sulco profundo no terço posterior.

Cada élitro com áreas ( Fig. 8 View FIGURAS 5‑8 ): (1) no quarto basal, pubescência esbranquiçada muito esparsa, delimitada posteriormente pela faixa oblíqua de pubescência alaranjada; (2) faixa oblíqua larga de pubescência esbranquiçada antes do meio bordejada por faixa de pubescência alaranjada; (3) área em “V” deitado de pubescência acastanhada que envolve área lateral de pubescência esbranquiçada e circundada por faixa estreita de pubescência alaranjada; (4) quarto apical com pubescência esbranquiçada delimitada anteriormente por faixa oblíqua de pubescência alaranjada. Extremidades elitrais arredondadas.

Face ventral com pubescência esbranquiçada longa. Fêmures com pubescência esbranquiçada na face ventral e amarelada na dorsal.

Dimensões em mm: Comprimento total, 10,0; comprimento do protórax, 2,1; maior largura do protórax, 3,5; comprimento do élitro, 7,4; largura umeral, 4,2.

Material-tipo: Holótipo fêmea, BRASIL, Roraima: Porto Velho (Parque Ecológico), 19.V.2009, sem nome do coletor, armadilha de Malaise ( MZUSP) .

Discussão: Xenofrea diagonalis sp. nov., pelo padrão de colorido dos élitros com pubescência esbranquiçada e faixas de pubescência alaranjada, pode ser comparada com X. durantoni Néouze & Tavakilian, 2005 . Distingue-se pela pubescência branca da cabeça; pela faixa oblíqua do quarto basal ao meio dos élitros que se estende da margem até a sutura; pela faixa ocelar lateral que não toca a sutura e pela faixa no quarto apical, oblíqua da sutura para a margem.

Em X. durantoni , a pubescência da cabeça é amarelada, distribuída na fronte, ao redor dos olhos e nas genas; a faixa oblíqua de pubescência alaranjada, no quarto basal ao meio dos élitros, não alcança a sutura; a faixa ocelar lateral toca a sutura e a faixa ante-apical é subtransversal.

MZUSP

Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

Kingdom

Animalia

Phylum

Arthropoda

Class

Insecta

Order

Coleoptera

Family

Cerambycidae

Genus

Xenofrea

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