Eburodacrys cincora, Galileo & Limeira-De-Oliveira, 2011
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492011001800001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/C7510532-1D06-FFBA-FD44-2963FEE5FA40 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Eburodacrys cincora |
status |
sp. nov. |
15. Eburodacrys cincora View in CoL sp. nov. ( Fig. 4 View FIGURAS 1‑6 )
Etimologia: O nome específico refere-se à Fazenda Cincorá onde foi coletado o holótipo.
Colorido geral alaranjado. Fronte finamente pontuada. Lobos oculares superiores com cinco fileiras de omatídios; tão distantes entre si quanto mais do que o dobro da largura de um lobo. Antenas atingem o ápice dos élitros no terço apical do antenômero VI (macho) ou na base do IX (fêmea). Escapo com profundo sulco na base e sem pontos na clava.
Espinho lateral do protórax agudo e concolor. Tubérculo látero-anterior do protórax arredondado no topo. Pronoto com dois tubérculos látero-anteriores pretos. Superfície pronotal com finas rugas transversais. Mesosterno sem tubérculo.
Cada élitro com três manchas ebúrneas circundadas por preto; a basal elíptica, muito alongada; as centrais iniciam-se no mesmo nível, a central externa com quase o dobro do comprimento da interna. Espinho apical externo curto, preto. Pontuação elitral abundante nos dois terços anteriores. Friso marginal branco-amarelado na base. Nas fêmeas, as manchas ebúrneas dos élitros são mais desenvolvidas.
Meso- e metafêmures com a ponta e os espinhos pretos. Tíbias sulcadas. Tarsos nos machos normais.
Face ventral com pubescência esparsa nos mese- e metepisterno. Mesepimero finamente pontuado.
Dimensões mm, macho/fêmea respectivamente: Comprimento total, 12,5/15,0; comprimento do protórax, 2,6/3,0; maior largura do protórax, 3,0/3,4; comprimento elitral, 8,5/10,8; largura umeral, 3,1/3,7.
Material-tipo: Holótipo macho, Brasil, Maranhão: Carolina (Fazenda Cincorá), 17-22.X.2009, F. Limeira-de-Oliveira, R. O. Souza & M.B. Aguiar Neto col. , armadilha luminosa ( MZUSP). Parátipo fêmea, com os mesmos dados do holótipo ( MZUSP) .
Discussão: Eburodacrys cincora sp. nov. difere de E. granipennis Gounelle, 1909 pelo escapo profundamente sulcado na base, pelas manchas elitrais ebúrneas centrais iniciadas no mesmo nível, a central externa com quase o dobro do comprimento da interna, pelos espinhos dos élitros enegrecidos e pela região anteapical dos fêmures e espinhos pretos. Em E. granipennis , o sulco basal do escapo é apenas demarcado, as duas manchas ebúrneas no meio dos élitros iniciadas quase no mesmo nível ou a externa no nível do terço anterior da interna e a mancha central interna um quarto mais curta que a externa e apenas os espinhos apicais dos fêmures são enegrecidos.
VI |
Mykotektet, National Veterinary Institute |
R |
Departamento de Geologia, Universidad de Chile |
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.