Agrilus crux, Curletti & Migliore, 2014
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/0031-1049.2014.54.08 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4656322 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/9339943C-CE3C-0207-6C7D-FBE86545343E |
treatment provided by |
Carolina |
scientific name |
Agrilus crux |
status |
sp. nov. |
Agrilus crux sp. nov.
( Fig. 4 View FIGURAS 1‑6 )
Etimologia: do latim crux = cruz, devido ao desenho elitral mediano.
Comprimento 4,6 mm. Vértice largo com 1/3 da margem anterior do pronoto. Fronte verde-brilhante; clípeo sem carena transversal. Olhos grandes, ovais. Genas pequenas, formam um alojamento côncavo onde se posicionam as antenas em repouso. Antenas longas, pretas, lobadas no artículo IV. Pronoto fortemente deprimido nos lados, forma logo após a metade da largura, duas carenas longitudinas, agregando às duas carenas pré-umerais. Carenas marginais próximas na frente, fechadas posteriormente um pouco antes da base. Mentoneira com margem anterior sinuosa e incisa. Processo prosternal mais largo no ápice. Élitros não completamente pretos, mas com quatro (duas + duas) manchas bronzeas respectivamente no nível do úmero e no meio. Laterotergitos basais com uma mancha pubescente branca no meio. Lado ventral do corpo preto, mesosterno com pubescência branca uniforme. Mancha pubescente branca nos lados do urosternito II, em correspondência com faixa pubescente pré-ápical dos élitros. Ápice do último urosternito visível, regularmente arredondado. Todas as unhas denticuladas. Edeago como na (fig. 18).
Material tipo: Holótipo ♂: BRASIL, Minas Gerais, Serra do Caraça, 27.XI-05.XII.1972, Expedição do Museu de Zoologia da USP ( MZUSP) .
Discussão: A. crux sp. nov. pertence à um grupo de espécies bem definido, caracterizado pela cor preta, desenho elitral constituído por pubescência branca, que geralmente forma um X ou com forma semelhante, na parte mediana. Curletti & Brülé, na fauna da Guiana Francesa (2011) lembram com número 07. O grupo está difundido em toda a área neotropical, mas no momento, está melhor representado na América Central, com pouco mais que uma dezena de espécies. Em relação à América do Sul, são conhecidas somente duas espécies, uma brasileira, A. dolatus Kerremans, 1897 e uma guianense, A. figuratus Curletti & Brülé, 2011 , mas algumas espécies provenientes deste último país estejam em processo de descrição (Curletti & Brülé, no prelo). As duas espécies sul-americanas diferem por possuirem o pronoto regularmente convexo, enquanto A. crux sp. nov. apresenta o pronto diferente e possui quatro carenas, caráter que torna a espécie inconfundível para a fauna sul-americana.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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