Quesada gigas (Olivier, 1790)
publication ID |
https://doi.org/ 10.5281/zenodo.10076712 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10164568 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/6D4D7439-FFF6-C057-FF78-C7D190A63A1A |
treatment provided by |
Tatiana |
scientific name |
Quesada gigas |
status |
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▶ Cigarras-do-cafeeiro –
Fidicina pronae , Dorisiana drewsani , Carineta fasciculata
As cigarras do cafeeiro são insetos que apresentam diversas fases em seu ciclo de desenvolvimento (GALLO et al., 1978; SOUZA et al., 1983 e NAKANO et al., 1981), causando prejuízo pela contínua sucção de seiva nas raízes das plantas, ocasionando o definhamento progressivo das lavouras, com queda prematura de folhas, “envaretamento” e principalmente decréscimo acentuado na produção. MARTINELLI & ZUCCHI (1997) relatam que as cigarras do cafeeiro, no Brasil, estão registradas para os estados de minas Gerais, São Paulo e Paraná, onde tem causado sérios problemas à cultura. Relatam ainda que as principais espécies pertencem aos gêneros: Quesada , Carineta , Dorisiana e Fidicimna .
Com o início do periodo chuvoso, a maioria das regiões cafeeiras do Brasil, especialmente Sul de Minas Gerais e Alta Mogiana/SP é infestada por cigarras. Elas passam a maior parte de sua vida no solo e são percebidas pelo agricultor no momento da emergência do adulto, pelo seu canto estridente. SOUZA et al. (1984) afirmam que o cafeeiro pode suportar uma infestação de aproximadamente 35 ninfas de Quesada gigas por cova, devendo ser considerado este nível na tomada de decisão para que seja efetuado o controle químico. Uma das primeiras recomendações para o controle da praga foi feito por FONSECA & ARAÚJO (1939) que preconizaram o uso do bissulfeto de carbono e tetracloreto de carbono.
HEINRICH & PUPPIN NETO (1967) mostraram em seus estudos alta porcentagem de redução de ninfas móveis de cigarras pelos inseticidas sistêmicos Forate a 5% (50 e 100g p.c./cova) e dissulfoton a 2,5% (75 e 100g p.c./cova). Vários outros ensaios realizados posteriormente, visando conhecer a eficiência de doses, tipos de formulações e modos de aplicação de inseticidas sistêmicos (DÀNTONIO & LUZIN, 1981; DÀNTONIO & PAULA, 1980; DÀNTONIO & DAMATO NETO, 1986; e ZANBOM et al., 1981).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.