Acrosternum (Chinavia) rideri, Frey-da-Silva & Grazia, 2001
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0073-47212001000100011 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.6279326 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/5A2B87CE-DF77-592A-FED5-FCF2C9DEFE9E |
treatment provided by |
Valdenar |
scientific name |
Acrosternum (Chinavia) rideri |
status |
sp. nov. |
Acrosternum (Chinavia) rideri sp. nov.
( Figs. 4 View Figs , 11-13 View Figs , 20-22 View Figs 14-22 , 26 View Figs 23-26 , 29 View Figs 27-29 )
Etimologia. Nome em homenagem ao Dr. D. A. Rider da University of North Dakota (EUA) pelas importantes contribuições dadas aos estudos dos heterópteros.
Superficie dorsal verde-oliva a verde-amarelada; ventralmente verde-clara. Margens laterais das jugas, do pronoto e terço basal do cório largamente bordeados por uma faixa vermelho-alaranjada que se estende até a superfície ventral. Pernas verdeclaras com anéis apical e basal das tíbias e tarsos ferrugíneos. Pontuações densas na superfície dorsal, concolores enegras. Superfície ventral com pontuações finas, concolores e negras (fig. 4).
Macho. Cabeça levemente mais larga que longa. Pontuaçõesconcolores densamente distribuídas por toda a superfície. Em alguns exemplares, 1+1 manchas negras medianas na base da cabeça. Jugas com as margens laterais levemente sinuosas, convergentes apicalmente, igualando-se ao clípeo em comprimento. Nas margens do clípeo, mancha enegrecida irregular e de extensão variável. Largura dos olhos com 1/3 da distância interocular. Olhos enegrecidos. Ocelos castanho-avermelhados. Segmentos antenais II, III e IV enegrecidos com anéis claros na base; Isegmento esverdeado e V segmento marrom-claro a ocre. Comprimento dos segmentos antenais aumentando progressivamente do Iao IV; Vsegmento antenal pouco menor que o IV. Superfície ventral da cabeça verde-amarelada com pontuações concolores irregularmente distribuídas e com uma pequena mancha linear negra localizada na base do tubérculo antenífero. Rostro alcançando o limite posterior das metacoxas, amarelo-pálido, com o ápice do último segmento enegrecido. Pronoto aproximadamente três vezes mais largo que longo. Pontuações enegrecidas mais grosseiras quena cabeça, densamente distribuídas por toda a superfície, com exceção do terço anterior onde as pontuações são menores. Entre as pontuações, inúmeras áreas subcalosas amareladas. Margens ântero-lateraissubretilíneas. Ângulos umerais subtriangulares. Cicatrizes concolores, com 2 + 2 máculas negras aproximadamente circulares situadas no ângulo basal externo e ângulo interno. Escutelo com pequenas áreas subcalosas amareladas. Coloração como no pronoto, exceto no extremo apical vermelho-alaranjado com fina pontuação concolor. Pequenas fóveas negras nos ângulos basais. Hemiélitros com pontuações enegrecidas densamente distribuídas. Ângulos póstero-laterais do cório subtruncados atingindo o ápice do 6o segmentodo conexivo. Sutura da membrana levemente convexa. Membranas translúcidas e enegrecidas na base junto ao ápice do clavo. Pontuações da superfície ventral do tórax finas e irregularmente distribuídas, concolores a enegrecidas, principalmente junto às margens posteriores de cada segmento. Uma linha negra delimita o pronoto ventral da propleura; 1 + 1 pequena mancha negra no epímero da meso- e metapleura. Placa metasternal vermelho-alaranjada. Tíbias dorsalmente sulcadas. Conexivo exposto comos ângulos póstero-laterais pouco pronunciados. Pontuações concolores. Coloração vermelhoalaranjada, com faixas negras mais espessasinternamente nasmargens anterior e posterior de cada segmento do conexivo. Superfície ventral do abdome com pontuações finas concolores. Espinho do III segmento abdominal cônico e curto, de ponta romba, não ultrapassandoalinhaposterior das metacoxas. Ângulospóstero-lateraisdecadasegmento abdominal negros; margem lateral externa com pequenas manchas semi-circulares amareladas. Espiráculos negros com pequeno calo esbranquiçado.
Medidas. Comprimento total 13,20 (11,42-14,11); comprimento da cabeça 1,86 (1,55-2,05), largura 3,05 (2,95-3,19); comprimento adiante dos olhos 0,97 (0,82-1,06); distância interocular 1,73 (1,55-1,88); comprimento dos segmentos antenais I 0,60 (0,57- 0,65); II 1,16 (1,06-1,31); III 1,66 (1,56-1,88); IV 2,12 (2,05-2,29); V 1,98 (1,88-2,05); comprimento do pronoto 2,95 (2,54-3,28), largura 8,25 (7,46-9,26); comprimento do escutelo 5,51 (4,92-6,15), largura 5,19 (4,67-5,90); largura do abdome 8,30 (7,38-9,26); comprimento do cório 8,01 (7,38-8,94).
Genitália. Pigóforo subquadrangular. Ângulos póstero-laterais fortemente angulosos; taça genital moderadamente escavada, inteiramente recoberta por longos e densos pêlos. Bordo dorsal côncavo nos terços laterais (fig. 11). Bordo ventral sinuoso medianamente, projetado dorsalmente em forma de aba, subtriangular, com a margem externa denteada e enegrecida; ápice em nítido espinho (fig. 12). Parâmeros longos; cabeça do parâmero espatulada no ápice e, na base, com pequena projeção em dente (fig. 13). Ápice do parâmero direcionado dorsalmente (fig. 11). Segmento X quadrangular, com uma carena no terço basal, nitidamente visível em vista dorsal (fig. 11). Aparelho articular com placa basal simples e com um par de conectivos dorsais e um par de conectivos ventrais. Conectivos dorsais alcançando o terço basal da phalloteca e apresentam um processus capitati pouco desenvolvido, espatular com dois processos laterais delicados. Conectivos ventrais alongados e finos. Phalloteca tubular e levemente curvada dorsalmente. Base da phalloteca com processo ovalado. Conjuntiva presente e reduzida com um par de processos digitiformes. Vésica tubular, pouco desenvolvida, cerca de ¼ do comprimento da phalloteca, visível em vista dorsal e ventral. Membramblase arredondada e visível dorsalmente (figs 20-22).
Fêmea semelhante ao macho. Medidas. Comprimento total 14,08 (12,76-15,12); comprimentoda cabeça 1,94 (1,72-2,21), largura 3,11 (2,87-3,19); comprimento adiante dos olhos 1,02 (0,90-1,15); distância interocular 1,81 (1,64-1,96); comprimento dos segmentos antenais I 0,62 (0,49-0,82); II 1,23 (1,14-1,31); III 1,72 (1,55-2,05); IV 2,23 (2,05-2,46); V 2,13 (2,05-2,21); comprimento do pronoto 3,12 (2,87-3,36), largura 8,67 (7,62-9,43); comprimento do escutelo 5,77 (5,16-6,23), largura 5,52 (6,06-4,83); largura do abdome 8,73 (7,70-9,51); comprimento do cório 8,71 (7,38-9,43).
Genitália. Bordo posteriordo VIIsegmento abdominal côncavo na área que recobre a base dos gonocoxitos 8. Estes, mais longos que largos. Bordossuturais dos gonocoxitos 8 justapostos a ligeiramente divergentes nos extremos apical e basal. Bordo posterior dos gonocoxitos 8 convexo na metade externa, projetando-se sobre os laterotergitos 9, cobrindo parcialmente a base destes; côncavo na metade interna. Laterotergitos 8 subtriangulares; bordo posterior com minúscula projeção. Laterotergitos 9 ultrapassando sutilmente a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Pequena projeção de ponta romba junto ao ápice das gonapófises 9 projetando-se sobre os gonocoxitos 9. Segmento Xquadrangular (fig. 26). Espessamentos secundários das gonapófises 9 amplos. Chitinellipsen irregularmente ovaladas. Orificium receptaculi arredondado. Espessamento da íntima vaginal subcônico. Ductus receptaculi antes e depois da área vesicular muito curto em relação ao comprimento do ductus na área vesicular; região do ductus receptaculi anterior à área vesicular quase três vezes mais longa e com quase o dobro do diâmetro que a região posterior à área vesicular. Pars intermedialis com diâmetro menor que o comprimento, cilíndrica, mais estreita que a capsula seminalis; esta, semiesférica, com dois dentes sub-retilíneos e voltados em direções opostas, bem mais longos do que a capsula seminalis e pars intermedialis juntas. Crista anular anterior voltada em direção ao ductus receptaculi; crista anular posterior conspícua (fig. 29).
Material-tipo. Holótipo, BRASIL, MatoGrosso, ChapadadosGuimarães , 21.XI.1983 ( DZUP). Parátipos: Amazonas, EstaçãoSilviculturadoINPA ,, 2.II.1976, PyDanielRappcol. ( INPA) ; MatoGrosso, Cuiabá ,, 1963, M. Alvarengacol. ( DZUP) ; ChapadadosGuimarães, 3, 3 ( DARC) ; DistritoFederal, Brasília,, 13.X.1969, J. M. & B. O. Campbellcol.( DARC) ;, 10.XI.1978, H. M. Santoscol., em Bauhinea sp. ( UFRG) ;, XII.1971, V. Staviarskicol. ( MNRJ) ;, UNB ;, 06.VI.1979 ( UFRG) ; Planaltina ,, 27.VIII.1979, G. P. Santoscol. ( UFRG) ; Goiás, Jataí, FazendaNovaOrlandia , 2 ,, I.1964, Martin, Morgante & Silvacol. ( UFRG) ; MinasGerais, Paracatu, 2, VII.1960, Exp. Formosacol. ( MNRJ) ; Sacramento ,, 26.III.1965, C. & T. Eliascol. ( DZUP) ; FazendaUnai ,, 18.III.1978, J. G.Smithcol., emsoja ( UFRG) ; Passos ,, IV.1964, C. Elias col. ( UFRG) ;,.1961, C. Eliascol. ( DZUP) ; 2, III. 1961, C. Eliascol. ( UFRG) .
Plantas hospedeiras. Glycine max (L.) Merrill (soja) e Bauhinea sp.
Diagnose. Em A. (C.) rideri o conexivo apresenta nas margensanterior e posterior de cada segmento, uma larga mancha negra que se torna mais espessa medianamente; ápice do escutelo amarelado; espiráculos negros acompanhados por calo concolor e espinho abdominal alcançando as metacoxas. Diferencia-se de A. (C.) montivagum pela presença de 2+2 máculas negras situadas nos ângulos basais externo e interno das cicatrizes e pelas pequenas fóveas negras nos ângulos basais do escutelo e de A. (C.) pontagrossensis pelos ângulos umerais subtriangulares, margens ântero-laterais do pronoto sub-retilíneas e segmentos antenais II, III e IV enegrecidos com anéis basais claros.
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
INPA |
Brazil, Amazonas, Manaus, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazoonia, Colecao Sistematica da Entomologia |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
MNRJ |
Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional |
DZUP |
Universidade Federal do Parana, Colecao de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
INPA |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonia |
UFRG |
Instituto de Biologia |
MNRJ |
Museu Nacional/Universidade Federal de Rio de Janeiro |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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