Cavia intermedia, Cherem, Olimpio & Ximenez, 1999
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492012000300001 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0A2D87A7-FFC3-FD79-7C57-6E3B6DB6565A |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Cavia intermedia |
status |
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Cavia intermedia View in CoL ( Fig. 12 View FIGURA 12 )
Os exemplares de C. intermedia mostram pouca variação na forma dos ossos, suturas e demais acidentes do sincrânio em comparação com as outras três espécies analisadas de Cavia .
No perfil dorsal do crânio de C. intermedia , em vista lateral, há uma depressão na região interorbital (na superfície dorsal dos frontais), algo mais profunda do que nas outras espécies ( Fig. 12 View FIGURA 12 ). Esta depressão apresenta-se em graus variáveis em C. magna , mas, de um modo geral, menos marcada. Em C. aperea (exceto AX 8665, que a apresenta bem marcada) e C. fulgida , está levemente desenvolvida ou ausente.
O nasal ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é um pouco mais largo do que em C. aperea ( Fig. 2 View FIGURA 2 ). O processo frontal está presente, mas é muito pequeno e restrito ao extremo medial do nasal ( Fig. 12 View FIGURA 12 ). A sutura nasofrontal é retilínea em sua maior extensão e inclinada em relação à linha sagital no processo frontal do nasal ( Fig. 12 View FIGURA 12 ).
Uma porção comparativamente grande da fossa massetérica rostral em C. intermedia situa-se sobre o pré-maxilar ( Fig. 12 View FIGURA 12 ), como em C. magna ( Fig. 11 View FIGURA 11 ).
Os jugos alveolares são menos salientes ( Fig. 12 View FIGURA 12 ). O canal lacrimal orbital é amplo e grosseiramente quadrangular; nas demais espécies é geralmente arredondado.
O forâmen infra-orbital de C. intermedia ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é menos deprimido do que o comum para C. aperea ( Fig. 4 View FIGURA 4 ), assemelhando-se à condição em C. magna .
A crista sobre a sutura intermaxilar, entre o forâmen incisivo e os pré-molares, é mais tênue em C. intermedia do que nas outras espécies. Um sulco estreito e relativamente profundo ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) ocorre na região desta sutura, ao longo dos dois primeiro molares, como em C. magna ( Fig. 11 View FIGURA 11 ).
O jugal ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é relativamente curto e tem uma participação proporcionalmente menor no arco zigomático. Sua extremidade anterior está distante da margem posterior do forâmen infra-orbital. A fossa jugal é rasa ou ausente.
A fossa mesopterigóidea é relativamente estreita e a vacuidade esfenopalatina é pequena e arredondada em C. intermedia ( Fig. 12 View FIGURA 12 ); nas demais espécies é geralmente maior e elíptica ( Figs. 3, 11 e View FIGURA 11 View FIGURA 3 13 View FIGURA 13 ).
A crista sagital ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é caracteristicamente achatada e mais larga em C. intermedia do que nas demais espécies, mas igualmente curta. Em alguns casos ela é praticamente imperceptível.
A região auditiva de C. intermedia ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) apresenta aproximadamente as mesmas dimensões de C. aperea ( Fig. 4 View FIGURA 4 ), é menor que em C. magna ( Fig. 11 View FIGURA 11 ) e maior que em C. fulgida ( Fig. 13 View FIGURA 13 ). O seio epitimpânico está pouco desenvolvido em C. intermedia , sendo mais inflado nas demais espécies.
O forâmen magno é mais amplo, a parte posterior do côndilo occipital mais larga e o supra-occipital relativamente mais baixo em C. intermedia do que nas demais espécies. O processo temporal do supra- -occipital ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é mais amplo do que em C. aperea ( Fig. 2 View FIGURA 2 ). A apófise paraoccipital ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é mais longa e menos curva e a constrição lateral do basioccipital ( Fig. 12 View FIGURA 12 ) é menos desenvolvida do que em C. aperea ( Fig. 4 View FIGURA 4 ).
Os incisivos superiores são levemente opistodontes ( Fig. 12 View FIGURA 12 ). A fenda terciária externa de C. intermedia ( Fig. 10 View FIGURA 10 ) é rasa, principalmente no M3, como em C. magna . Nos três primeiros molariformes o prolongamento anterior a essa fenda é menos desenvolvido do que nas demais espécies ( Fig. 10 View FIGURA 10 ), podendo estar indiferenciado. O prisma anterior do p4 de C. intermedia apresenta aproximadamente a mesma largura do posterior; nas demais espécies o posterior é mais largo. O prisma anterior do m3 de C. intermedia é mais largo que o posterior; nas outras espécies eles são igualmente largos. A fenda secundária interna do m3 de C. intermedia é mais rasa do que nas demais espécies ( Fig. 10 View FIGURA 10 ).
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.