Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb., Symb. Antill.

Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança, 2021, Cyperaceae nos campos de natureza de Cametá, Pará, Amazônia, Brasil, Iheringia, Série Botânica (e 2021005) 76, pp. 1-42 : 10

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10804602

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E3B-FFCE-5C9A-FCF932078E7A

treatment provided by

Felipe

scientific name

Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb., Symb. Antill.
status

 

2.1 Calyptrocarya glomerulata (Brongn.) Urb., Symb. Antill. View in CoL 2: 169. 1900.

Becquerelia glomerulata Brongn. , in L. I. Duperrey, Voy. Monde, Phan. 163. 1833.

( Fig. 4 D View Figura 4 )

Ervas perenes, cespitosas, 20-35 cm alt., rizomatosas. Bainhas 1-3,5 cm compr., membranáceas a papiráceas, purpúro-esverdeadas; ápice truncado a obtuso, por vezes ciliolado; lâminas foliares 5-20,5 x 0,1-0,2 cm, lineares, papiráceas, faces adaxial e abaxial pubescentes, margens escabras, raramente inermes, ápice agudo, nervura central escabra na metade distal. Escapos 15-25 x 0,04-0,06 cm, triangulares em secção transversal, glabros, inermes. Bráctea involucral 1, por paracládio, 1,5-8 cm compr., esverdeada a castanha, foliácea, faces abaxial e adaxial pubérulas a glabras, margens escabras, ápice agudo. Inflorescências laterais e terminais, paniculiformes, compostas por espiguetas dispostas em pseudoglomérulos; espiguetas unissexuadas. Espiguetas estaminadas 2-3 x 0,8-1 mm, ovoides a lanceoloides, glumas 1-1,7 x 0,5-1 mm, ovais a elípiticas, membranáceas, superfície glabra, castanhas, margens inermes a levemente escabras, ápice agudo a curto-mucronado; estame 1 por flor. Espiguetas pistiladas 1,4-2 x 0,7-1,3 mm, ovoides a elipsoides, glumas 1-1,7 x 0,5-1,2 mm, ovais a elípiticas, membranáceas, superfície glabra a esparso pubérula, castanhas, margens levemente escabras, ápice agudo a curto mucronado; estiletes bífidos. Utrículos hialinos, glabrescentes a pubérulos. Núculas ca. 1,3 x 1 mm, biconvexas, ovoides a largo-elipisoides, base truncada, ápice apiculado, alvas a castanho-claras.

Ocorre na América Central e América do Sul ( WCSP 2018). No Brasil ocorre em todos os estados e Distrito Federal ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é pouco frequente, sendo encontrada em área antropizada, em solo arenoso-humoso, periodicamente alagado.

Calyptrocarya glomerulata é reconhecida principalmente pelo hábito pequeno e delgado, bainhas purpúreas na base, inflorescências laterais e terminais, paniculiformes, compostas por paracládios pedunculados, glomeruliformes, com 4-6 espiguetas unissexuadas, núculas biconvexas, ovoides a largo-elipsoides, de base truncada e ápice apiculado, encoberta por utrículo hialino, glabrescente a pubérulo, exceto o apículo. Difere-se de Calyptrocarya montesii Davidse & Kral (a outra espécie registrada na área de estudos) principalmente por apresentar inflorescências paniculiformes, compostas por espiguetas dispostas em pseudoglomérulos, estiletes bífidos e núculas biconvexas (vs. inflorescências anteliformes, compostas por espiguetas dispostas em fascículos congestos, estiletes trífidos, núculas subtrígonas em C. montesii ).

Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Sede Municipal, área de transição entre campo de natureza e mata fechada, 03.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 111 ( MG).

L

Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch

I

"Alexandru Ioan Cuza" University

C

University of Copenhagen

MG

Museum of Zoology

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Poales

Family

Cyperaceae

Genus

Calyptrocarya

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