Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill.

Silva, Caio Lima Braga da, Nunes, Clebiana de Sá, Schneider, Layla Jamylle Costa, Silva, Juliene de Fátima Maciel da, Alves, Karina de Nazaré Lima, Conde, Maíra Luciana Guimarães, Fernandes-Junior, Aluisio José & Gil, André dos Santos Bragança, 2021, Cyperaceae nos campos de natureza de Cametá, Pará, Amazônia, Brasil, Iheringia, Série Botânica (e 2021005) 76, pp. 1-42 : 17

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.10804618

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E22-FFD7-5CDE-FDCD32258C37

treatment provided by

Felipe

scientific name

Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill.
status

 

5.2 Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill. View in CoL 4: 116. 1903.

Scirpus flavescens Poir., Encycl. 6: 756. 1805.

( Fig. 5 B View Figura 5 )

Ervas perenes, cespitosas, 1,5-7 cm alt., curto-rizomatosas. Bainhas 1-1,8 cm compr., papiráceas, ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado, apêndice hialino rugoso presente. Escapos 1,3-6,5 x 0,08-0,1 cm, não capilares, circulares em secção transversal, sulcos longitudinais presentes. Espiguetas 2-5 x 1-2 mm, ovoides a elipsoides; espiguetas acaules ausentes; gluma inferior estéril, contínua com o escapo; glumas superiores 1,8- 2,5 x 1-1,2 mm, oblongas a elípticas, membranáceas, superfície glabra, lados estramíneos a vináceos, carenas esverdeadas, margens hialinas, ápice obtuso; estames 3 por flor; estiletes bífidos; cerdas perigoniais 6-7(-8), estramíneas a marrom-claras, menores ou do mesmo tamanho que a núcula, retrorsamente escabrosas. Núculas 0,8-1,2 x 0,4-0,8 mm, biconvexas, obovoides, superfície lisa a levemente reticulada, com um colo entre corpo da núcula e o estilopódio, castanho-escuras a marrons, esverdeadas quando imaturas; estilopódios cônicos, comprimidos dorsiventralmente, castanho-claros a castanho-escuros.

Ocorre nas Américas ( Gil & Bove 2007; Trevisan & Boldrini 2008). No Brasil ocorre nas regiões Norte (PA, TO), Nordeste (BA, CE, PB, PE, SE), Centro-oeste (DF, MS), Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC) ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em brejos temporários, na beira de estradas, em solo arenoso-argiloso, úmidos ou alagados.

Eleocharis flavescens caracteriza-se pelas bainhas papiráceas, de ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado e com a presença de apêndice hialino rugoso, espiguetas ovoides a elipsoides e núculas biconvexas, obovoides, castanho-escuras a marrons, esverdeadas quando imaturas, estilopódios cônicos, comprimidos dorsiventralmente, castanho-claros a castanho-escuros. Assemelha-se à Eleocharis sellowiana Kunth (espécie não registrada na área de estudo), pelas bainhas de ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado, com apêndice hialino rugoso e espiguetas ovoides a elipsoides, porém diferem-se, principalmente, por E. sellowiana apresentar núculas maduras oliváceas (vs. castanho-escuras a marrons) e estilopódio comprimido lateralmente (vs. comprimido dorsiventralmente).

Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Estrada Cametá-Ajurú, campo de natureza a ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 122 ( MG).

TO

University of Turin

MS

Herbarium Messanaensis, Università di Messina

SP

Instituto de Botânica

SC

Salem College

C

University of Copenhagen

L

Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch

MG

Museum of Zoology

Kingdom

Plantae

Phylum

Tracheophyta

Class

Liliopsida

Order

Poales

Family

Cyperaceae

Genus

Eleocharis

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