Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill.
publication ID |
https://doi.org/ 10.21826/2446-82312021v76e2021005 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.10804618 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03F9C92C-7E22-FFD7-5CDE-FDCD32258C37 |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill. |
status |
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5.2 Eleocharis flavescens (Poir.) Urb., Symb. Antill. View in CoL 4: 116. 1903.
Scirpus flavescens Poir., Encycl. 6: 756. 1805.
( Fig. 5 B View Figura 5 )
Ervas perenes, cespitosas, 1,5-7 cm alt., curto-rizomatosas. Bainhas 1-1,8 cm compr., papiráceas, ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado, apêndice hialino rugoso presente. Escapos 1,3-6,5 x 0,08-0,1 cm, não capilares, circulares em secção transversal, sulcos longitudinais presentes. Espiguetas 2-5 x 1-2 mm, ovoides a elipsoides; espiguetas acaules ausentes; gluma inferior estéril, contínua com o escapo; glumas superiores 1,8- 2,5 x 1-1,2 mm, oblongas a elípticas, membranáceas, superfície glabra, lados estramíneos a vináceos, carenas esverdeadas, margens hialinas, ápice obtuso; estames 3 por flor; estiletes bífidos; cerdas perigoniais 6-7(-8), estramíneas a marrom-claras, menores ou do mesmo tamanho que a núcula, retrorsamente escabrosas. Núculas 0,8-1,2 x 0,4-0,8 mm, biconvexas, obovoides, superfície lisa a levemente reticulada, com um colo entre corpo da núcula e o estilopódio, castanho-escuras a marrons, esverdeadas quando imaturas; estilopódios cônicos, comprimidos dorsiventralmente, castanho-claros a castanho-escuros.
Ocorre nas Américas ( Gil & Bove 2007; Trevisan & Boldrini 2008). No Brasil ocorre nas regiões Norte (PA, TO), Nordeste (BA, CE, PB, PE, SE), Centro-oeste (DF, MS), Sudeste (MG, RJ, SP) e Sul (PR, RS, SC) ( Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Nos campos de natureza de Cametá a espécie é encontrada em brejos temporários, na beira de estradas, em solo arenoso-argiloso, úmidos ou alagados.
Eleocharis flavescens caracteriza-se pelas bainhas papiráceas, de ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado e com a presença de apêndice hialino rugoso, espiguetas ovoides a elipsoides e núculas biconvexas, obovoides, castanho-escuras a marrons, esverdeadas quando imaturas, estilopódios cônicos, comprimidos dorsiventralmente, castanho-claros a castanho-escuros. Assemelha-se à Eleocharis sellowiana Kunth (espécie não registrada na área de estudo), pelas bainhas de ápice truncado a oblíquo, dorsalmente aristado, com apêndice hialino rugoso e espiguetas ovoides a elipsoides, porém diferem-se, principalmente, por E. sellowiana apresentar núculas maduras oliváceas (vs. castanho-escuras a marrons) e estilopódio comprimido lateralmente (vs. comprimido dorsiventralmente).
Material examinado: BRASIL, PARÁ, Cametá, Estrada Cametá-Ajurú, campo de natureza a ca. 8 km da cidade, 04.VII.2017 , C. L. Braga-Silva et al. 122 ( MG).
TO |
University of Turin |
MS |
Herbarium Messanaensis, Università di Messina |
SP |
Instituto de Botânica |
SC |
Salem College |
C |
University of Copenhagen |
L |
Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch |
MG |
Museum of Zoology |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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