Agaone notabilis ( White, 1855 ) Hite & Martins & Santos-Silva, 2010
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492010002500001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.13308005 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E487C3-FFF1-2D4D-CFB3-FAA9B029FC6C |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Agaone notabilis ( White, 1855 ) |
status |
comb. nov. |
Agaone notabilis ( White, 1855) View in CoL , comb. nov.
( Figs. 2 View FIGURAS 1‑7 , 14-22 View FIGURAS 14‑22 )
Rhinotragus notabilis White, 1855:199 View in CoL .
Agaone notabilis View in CoL ; Pascoe, 1859:22 (comb. nov.); Thomson, 1864:167; Bates, 1870:318; Aurivillius, 1922:407; Tavakilian in Hequet, 1996: prancha VIII, fig. 5; 1996: sem paginação (partim – texto sobre a figura 5 da prancha VIII); Meurer-Grimes & Tavakilian, 1997:371, 380 (plantas hosp.; partim); Tavakilian et al., 1997:325.
Ommata (Agaone) notabilis View in CoL ; Bates, 1873:36; Aurivillius, 1912:280 (cat.); Zajciw, 1965:124; Monné & Giesbert, 1994:95 (lista; partim); Monné, 2001:43 (partim); Monné, 2005:481 (cat.; partim); Monné & Hovore, 2005:120 (lista; partim); 2006:120 (lista; partim); Tavakilian & Peñaherrera-Leiva, 2007:93, figs. 34, 35, 36 (distr.; partim); Barbosa et al., 2009:292.
Ommata notabilis View in CoL ; Lacordaire, 1869:502; Gemminger & Harold, 1872:2890 (cat.); Bodkin, 1919:268 (distr.); Blackwelder, 1946:576 (lista).
Agaone notabilis View in CoL ab. fasciata Aurivillius, 1922:408.
Ommata notabilis View in CoL a. fasciata; Blackwelder, 1946:576 (lista).
Agaone notabilis View in CoL ab. connexa Aurivillius, 1922:408.
Ommata notabilis View in CoL a. connexa; Blackwelder, 1946:576 (lista).
Macho ( Fig. 14 View FIGURAS 14‑22 ): Rostro alaranjado com a borda distal, clípeo e labro negros. Área entre os lobos oculares inferiores e a base dos tubérculos anteníferos avermelhada. Área negra entre a base dos tubérculos anteníferos e o occipício e lateralmente, até pouco além do inicio do lobo ocular inferior. Genas alaranjadas com o ápice negro. Face ventral alaranjada. Escapo e pedicelo negros com o extremo apical acastanhado; antenômero III castanho-escuro; antenômeros IV-XI alaranjados, no mínimo em parte da base, e castanho-escuro no restante.
Placa subcalosa da lateral do protórax ( Fig. 2 View FIGURAS 1‑7 ) grande, subelíptica, com pontos moderadamente pequenos e dispersos. Pronoto ( Figs. 14, 15 View FIGURAS 14‑22 ) alaranjado com mancha negra, subcordiforme, iniciada antes no meio, com a parte mais estreita voltada para a cabeça, e atinge a borda anterior, em geral, não ou fracamente prolongada na declividade lateral. Metepisternos ( Fig. 21 View FIGURAS 14‑22 ) negros. Metasterno ( Figs. 16, 21 View FIGURAS 14‑22 ), a cada lado, com uma mancha subtriangular preta, com a parte mais larga junto ao metepisterno e a parte mais estreita próxima da base das metacoxas (ápices dessas manchas não interligados entre si). Élitros ( Fig. 14 View FIGURAS 14‑22 ) negros; em cada um, mancha amarelada alongada, epipleural, que se inicia no úmero e não ultrapassa o quarto basal e duas manchas amareladas, grandes, dorsais: uma longitudinal, subelíptica, que se inicia quase na base e prolonga-se até pouco depois do meio, atinge a sutura, mas não alcança a epipleura; outra transversal, localizada na metade apical, que atinge a sutura e a epipleura. Urosternitos ( Figs. 16, 21 View FIGURAS 14‑22 ) I e V alaranjados; urosternitos II-IV negros. Mancha negra dos metafêmures ( Figs. 14-16, 21 View FIGURAS 14‑22 ) circunda completamente a superfície e prolonga-se dorsalmente até o ápice.
Fêmea ( Fig. 17 View FIGURAS 14‑22 ): Parte enegrecida do rostro frequentemente mais larga do que no macho ( Fig. 17 View FIGURAS 14‑22 ); área dorsal amarelada da cabeça estende-se até a área anterior dos tubérculos anteníferos. Escapo, pedicelo e antenômeros III-VII negros; antenômero VIII enegrecido em parte da base; antenômero IX com pequena mancha negra no ápice; antenômero X preto no terço apical; antenômero XI negro nos dois terços apicais; urosternitos I-IV alaranjados. Mancha negra do pronoto, em geral, maior do que nos machos ( Fig. 17 View FIGURAS 14‑22 ), mas com a mesma forma. Mancha amarelada anterior dos élitros como nos machos. Metepisternos ( Fig. 22 View FIGURAS 14‑22 ) negros na região anterior e amarelados na posterior (comprimento dessas áreas muito variável). Mancha preta do metasterno ( Figs. 18, 22 View FIGURAS 14‑22 ) como nos machos. Urosternitos I e IV ( Figs. 18, 22 View FIGURAS 14‑22 ) inteiramente amarelados; II e III amarelados com mancha negra, alongada, nas laterais; V amarelado com o ápice preto.
Variabilidade: Macho: clípeo acastanhado na base; genas com ápice acastanhado; face ventral da cabeça acastanhada em larga faixa centro-longitudinal; antenômero III parcialmente acastanhado na face ventral; antenômeros IV-VII com área acastanhada apenas na face ventral; mancha negra do pronoto com a borda mais próxima da base variável: emarginada, sinuosa ou curva; parte distal dos metepisternos com a área amarelada variável na forma e no tamanho; manchas amareladas dos élitros ( Figs. 14, 15 View FIGURAS 14‑22 ) total ou parcialmente fundidas. Fêmea: área dorsal amarelada da cabeça estende-se quase até a borda posterior dos lobos oculares superiores; antenômero VIII negro; mancha negra do pronoto não atinge a margem anterior; mancha amarelada anterior dos élitros ( Fig. 17 View FIGURAS 14‑22 ) curta, seu ápice muito distante da mancha transversal amarelada; metepisternos inteiramente negros; macha preta do metasterno não subtriangular e a cada lado dividida em duas partes: a primeira, pequena, junto à área posterior dos metepisternos e a segunda, transversal, grande, localizada próximo das metacoxas.
Dimensões em mm (♂ / ♀): Comprimento total, 7,0-9,0/7,4-9,1; comprimento do protórax, 1,6-2,0/1,7-2,0; largura do protórax na base, 1,2-1,7/1,4-1,8; largura do protórax no ápice, 1,1-1,4/1,4-1,6; largura umeral, 1,5-2,2/1,7-2,2; comprimento elitral, 4,6-5,8/4,7-6,1.
Distribuição geográfica: Peru ( Monné, 1993), Guiana ( Bodkin, 1919), Guiana Francesa ( Monné, 1993), Brasil [Pará ( Monné, 2001), Amazonas ( White, 1855), Mato Grosso ( Monné, 1993)].
As citações para os estados brasileiros do Espírito Santo ( Zajciw, 1974), Rio de Janeiro ( Zajciw, 1972) e para a Argentina ( Burmeister, 1865), devem ser desconsideradas. A espécie que provavelmente ocorre nessa região é A. punctilla sp. nov. Incluímos essas citações na lista bibliográfica desta última espécie.
Tipos, localidade-tipo: Holótipo ♂, coletado por H.W. Bates, no Brasil (“Amazon”, Santarém), depositado no BMNH .
Discussão: As duas aberrações descritas por Aurivillius (1922) são realmente variações de A. notabilis . Dois espécimes da coleção do MZUSP correspondem a essas “aberrações”. De qualquer forma, de acordo com o ICZN (1999), como esses nomes não foram utilizados antes de 1985 como um nome válido de espécie, ou subespécie ou tratados como homônimos seniores, não possuem status no código e não estão disponíveis (Artigo 45.6.4.1). Aurvillius (op. cit.) foi o primeiro a examinar uma grande série de espécimes, coletados em Manaus ( Brasil, Amazonas), e apontar caracteres dos dois sexos, não comentados na descrição original e por Bates (1870).
Vide discussão sobre Agaone punctilla sp. nov.
Material examinado ( MZUSP): BRAZIL, Amazonas: Manaus ( Reserva Duque ), ♀, IX.1995, M.G.V. Barbosa col. ; Parintins , 2 ♀♀, sem data de coleta, A. Maller col. Pará: Alter do Chão , 2 ♀♀, 19.IX.1969, Expedição Permanente do Amazonas col. ; Cachimbo , 6 ♂♂, X.1955, Pereira col. ; Óbidos , ♀, III.1959, sem nome do coletor .
MZUSP |
Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
Kingdom |
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Phylum |
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Class |
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Order |
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Family |
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Genus |
Agaone notabilis ( White, 1855 )
Martins, Ubirajara R. & Santos-Silva, Antonio 2010 |
Ommata notabilis
BLACKWELDER, R. E. 1946: 576 |
Ommata notabilis
BLACKWELDER, R. E. 1946: 576 |
Agaone notabilis
AURIVILLIUS, C. 1922: 408 |
Agaone notabilis
AURIVILLIUS, C. 1922: 408 |
Ommata (Agaone) notabilis
BARBOSA, M. & DAS G. V. & FONSECA, C. R. V. DA & MARTINS, U. R. 2009: 292 |
TAVAKILIAN, G. L. & PENAHERRERA-LEIVA, A. Y. 2007: 93 |
MONNE, M. A. & HOVORE, F. T. 2005: 120 |
MONNE, M. A. 2001: 43 |
MONNE, M. A. & GIESBERT, E. F. 1994: 95 |
ZAJCIW, D. 1965: 124 |
AURIVILLIUS, C. 1912: 280 |
BATES, H. W. 1873: 36 |
Ommata notabilis
BLACKWELDER, R. E. 1946: 576 |
BODKIN, G. E. 1919: 268 |
GEMMINGER, M. & HAROLD, E. 1872: 2890 |
LACORDAIRE, J. T. 1869: 502 |
Agaone notabilis
MEURER-GRIMES, B. & TAVAKILIAN, G. L. 1997: 371 |
TAVAKILIAN, G. L. & BERKOV, A. & MEURER-GRIMES, B. & MORI, S. 1997: 325 |
AURIVILLIUS, C. 1922: 407 |
BATES, H. W. 1870: 318 |
THOMSON, J. 1864: 167 |
PASCOE, F. P. 1859: 22 |
Rhinotragus notabilis
WHITE, A. 1855: 199 |