Alismataceae, E.P.Ventenat, 1799

Pott, Vali Joana, Moreira, Suzana Neves, Arantes, Ana Carolina Vitório & Pott, Arnildo, 2018, Lista de Alismatales do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, Iheringia, Série Botânica 73, pp. 117-122 : 117

publication ID

https://doi.org/ 10.21826/2446-8231201873s117

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/03958794-543D-FFED-FF69-AEDDFA5EA0D5

treatment provided by

Felipe

scientific name

Alismataceae
status

 

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Alismataceae , dentro das plantas aquáticas e semiaquáticas de água doce, é uma família de plantas emergentes, anfíbias, flutuantes fixas, ou submersas quando plântulas. Limnocharitaceae , que já pertenceu às Butomaceae , foi incluída em Alismataceae com os estudos recentes de filogenia, haja vista que a distinção morfológica entre as duas famílias é pequena, ambas com látex leitoso, fruto tipo aquênio, sendo óvulos numerosos em Limnocharitaceae , enquanto que em Alismataceae são apenas um ou dois ( Souza & Lorenzi 2012).

Para o Brasil o principal tratamento taxonômico sobre a família é o de Seubert (1847) na Flora Brasiliensis. As Limnocharitaceae foram estudadas por Pansarin & Amaral (2002) para o estado de São Paulo separadamente de Alismataceae . Alismataceae possui cinco gêneros, sendo Echinodorus , Helanthium e Sagittaria cosmopolitas, enquanto que Limnocharis e Hydrocleys são pantropicais ( Souza & Lorenzi 2012). Segundo os mesmos autores, Echinodorus grandiflorus é usado como medicinal e juntamente com Hydrocleys , Limnocharis e Sagittaria são usadas como ornamentais em aquariofilia. Hoehne (1948) cita o chapéu-de-couro como diurético. São importantes também como sítios de abrigo e reprodução da vida silvestre, e por prevenirem erosão das bordas de córregos e lagoas ( Rego 1988). No mundo há cerca de 90 espécies e no Brasil, 40 ( Souza & Lorenzi 2012). Segundo Matias et al. (2012), podem ser encontrados representantes em todos os domínios fitogeográficos brasileiros, Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

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