Trestonia bilineata, Martins & M. H. M. Galileo & G. L. Tavakilian, 2008
publication ID |
https://doi.org/ 10.1590/S0031-10492008002500001 |
DOI |
https://doi.org/10.5281/zenodo.12667725 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/0385C627-4764-3D59-FF5C-3F7019AC823D |
treatment provided by |
Felipe |
scientific name |
Trestonia bilineata |
status |
sp. nov. |
Trestonia bilineata View in CoL sp. nov.
( Figs. 3, 4)
Etimologia: Latim, bi = duas; lineata, listras; alusivo ao padrão de colorido dos élitros.
Macho: Cabeça com tegumento castanho-avermelhado. Fronte subquadrangular com pontos pequenos e esparsos; pubescência esparsa e esbranquiçada. Lobos oculares inferiores com o dobro do comprimento (0,8 mm) das genas (0,4 mm). Região da cabeça, atrás dos lobos oculares inferiores, com faixa de pubescência branca. Tubérculos anteníferos pouco projetados. Antenas com tegumento avermelhado, atingem o ápice dos élitros na extremidade do VII. Escapo com clava pouco desenvolvida.
Pronoto com cerca de cinco rugas pouco distintas no meio; pubescência amarelada, esparsa. Partes laterais do protórax sem rugas; com pubescência branca na metade inferior.Élitros com tegumento castanho, localizado longitudinalmente, no dorso até quase o meio; restante da superfície elitral com tegumento avermelhado; faixa estreita de pubescência branca no lado externo da área acastanhada, da base até próximo ao meio. Pubescência elitral amarelada. Úmeros com tubérculo diminuto. Extremidades dos élitros arredondadas em conjunto.
Mesepisternos e mesepimeros com pubescência branca. Pernas com tegumento avermelhado; metatíbias engrossadas.
Fêmea: Antenas atingem o ápice dos élitros na extremidade do antenômero VIII. Fêmures e tíbias mais delgados.
Dimensões em mm, macho/fêmea: Comprimento total, 8,7/12,0; comprimento do protórax, 1,8/2,3; maior largura do protórax, 2,2/3,0; comprimento do élitro, 6,3/8,4; largura umeral, 3,0/4,0.
Material-tipo: Holótipo macho, Guiana Francesa, Montagne de Kaw (km 10), 24.I.2003, P. Ducaud col., armadilha luminosa ( MZUSP); parátipo fêmea, Piste du plateau de Nancibo (km 7), 20.II.1983, M. Thouvenot col., armadilha luminosa ( MNHN) .
Discussão: Trestonia bilineata sp. nov. assemelha-se a T. exotica Galileo & Martins, 1990 e difere pelos lobos oculares inferiores com o dobro do comprimento das genas; pelos tubérculos anteníferos pouco projetados, pelo escapo com clava pouco manifesta; pronoto com rugas transversais muito discretas no centro e, nas partes laterais, sem rugas e pela faixa de pubescência branca dos élitros, muito nítida e prolongada até próximo ao meio
Em Trestonia exotica os lobos oculares inferiores (0,8 mm) são apenas mais longos (0,6 mm) que as genas; os tubérculos anteníferos são muito projetados e aguçados; o escapo com clava mais acentuada; o pronoto tem rugas evidentes principalmente nos lados; as faixas de pubescência branca dos élitros são pouco contrastantes e mais curtas.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.